1989 - Sala de Imprensa
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Após fim das negociações para a Project Four, Sir. Gale encontra-se com repórteres e projeta ano de 1989
"Primeiramente, gostaria de começar falando do nosso último ano. Fomos muito felizes e competentes, fizemos um excelente planejamento no início da temporada, e no final da temporada nós colhemos aquilo que plantamos. Conseguimos pontuar com Modena e Capelli que foram extraordinários, e por vezes bateram tanto em treino,quanto em corrida, pilotos de equipes consideradas grandes. Desde que cheguei na P4, tirei a equipe de lama, e estou reerguendo aos poucos essa equipe tradicional da F1. (leve sorriso) Modéstia parte... meu nome é competência."(Sir. Gale)
"Sir. Gale, o que poderia falar desse piloto então desconhecido por muitos, o Jean Alesi? É verdade que seu contrato foi para ser primeiro piloto?"(The Guardian)
"Eu não gostaria de falar abertamente sobre as nuances das negociações, mas posso dizer que existe algo parecido com isso sim. O Alesi, que é como ele gosta de ser chamado, é um piloto que nós vínhamos acompanhando nesse último ano, e se mostrou competente nas categorias de base, surpreendendo a muitos. Nós não podíamos deixar passar essa chance de contar com ele. Preparem-se que ele vai dar trabalho."(Gale)
"Mas o Warwick não pode ficar enciumado, ou chateado com a posição de segundo piloto, sendo ele mais experiente?"(Daily Express)
"Nah... o Warwick é um piloto muito competente, e vai ter ao seu lado alguém muito bom também. Se ele fosse ficar chateado, não teria assinado contrato conosco."(Gale)
"A P4 vai utilizar os motores Judd novamente, qual o benefício nisso?"(The Sun)
"Benefício? Bem...é um dos melhores motores do mercado. Saímos na frente de várias equipes concorrentes. É um prazer pra nós, poder usar os Judd novamente."(Gale)
"O que esperar então da Project Four pra 89?"(The Times)
"Pensamos degrau a degrau. Fomos oitavo em 88, e agora queremos algo melhor que isso. Um sétimo, ou até um sexto lugar nos construtores é possível com um pouco de sorte e competência juntos. A meta mesmo, é terminar o ano na frente da Vector, que hoje é nossa principal rival."(Gale)
"Sir. Gale, o que poderia falar desse piloto então desconhecido por muitos, o Jean Alesi? É verdade que seu contrato foi para ser primeiro piloto?"(The Guardian)
"Eu não gostaria de falar abertamente sobre as nuances das negociações, mas posso dizer que existe algo parecido com isso sim. O Alesi, que é como ele gosta de ser chamado, é um piloto que nós vínhamos acompanhando nesse último ano, e se mostrou competente nas categorias de base, surpreendendo a muitos. Nós não podíamos deixar passar essa chance de contar com ele. Preparem-se que ele vai dar trabalho."(Gale)
"Mas o Warwick não pode ficar enciumado, ou chateado com a posição de segundo piloto, sendo ele mais experiente?"(Daily Express)
"Nah... o Warwick é um piloto muito competente, e vai ter ao seu lado alguém muito bom também. Se ele fosse ficar chateado, não teria assinado contrato conosco."(Gale)
"A P4 vai utilizar os motores Judd novamente, qual o benefício nisso?"(The Sun)
"Benefício? Bem...é um dos melhores motores do mercado. Saímos na frente de várias equipes concorrentes. É um prazer pra nós, poder usar os Judd novamente."(Gale)
"O que esperar então da Project Four pra 89?"(The Times)
"Pensamos degrau a degrau. Fomos oitavo em 88, e agora queremos algo melhor que isso. Um sétimo, ou até um sexto lugar nos construtores é possível com um pouco de sorte e competência juntos. A meta mesmo, é terminar o ano na frente da Vector, que hoje é nossa principal rival."(Gale)
Sir Gale- Mensagens : 156
Data de inscrição : 12/02/2013
Re: 1989 - Sala de Imprensa
Com a equipe fechada para a temporada de 1989, Lee James comentou sobre as mudanças da equipe e até mesmo sobre a contratação do "desafeto" Nigel Mansell.
Thierry Boutsen
"Acredito que Boutsen foi para a melhor vaga disponível. Thierry trabalhou todos esses seis anos em nossa equipe em pé de igualdade mesmo com pilotos gabaritados como Emerson Fittipaldi e o próprio Alain Prost ou quando foi companheiro de pilotos que chegaram no período final de uma temporada como Martin Brundle e Elio de Angelis. Espero que ele se sinta motivado em sua nova casa e continue mostrando seu talento nas pistas por muito tempo."
Ayrton Senna
"Tentamos a contratação de Ayrton, mas sua equipe levou em conta as vontades do piloto e o negociou com a Savoia. É curioso que um piloto brasileiro, sem atritos anteriores, queira fazer sua carreira na Itália quando, por duas vezes, houve uma vaga em uma equipe de ponta em seu país natal. Para o fã brasileiro, certamente é decepcionante. Não imagino uma recepção muito calorosa a Ayrton em Jacarepaguá e acho que a torcida do público irá para Nelson Piquet ou mesmo para a equipe local."
Nigel Mansell
"Com 35 anos nas costas, estava na hora de Mansell tomasse uma decisão correta em sua carreira pelo menos uma vez. Ou melhor, que a decisão fosse tomada por ele. Foi uma contratação política, para agradar ao patrocinador. Ainda assim, Nigel terá as mesmas condições de trabalho de Alain Prost e permitiremos que pilote à sua melhor maneira. Esperamos que não seja um fiasco e que possa ao menos justificar as frustadas tentativas de contratá-lo no passado e que nos obrigaram a assinar com o finado Andrea de Cesaris e com Teo Fabi, por consequência."
Patrick Head
"Muitas das vezes, nos beneficiamos sobre uma perspectiva diferente de um engenheiro quanto ao projeto realizado por um colega de profissão e acreditamos que Patrick Head seja o melhor nome para complementar o grande trabalho feito por Adrian Newey. Esperamos que o trabalho de Head possa ser tão frutífero quanto o de Adrian e, a depender das mudanças técnicas para 1990, renovaremos seu contrato para que estejamos ainda mais capazes de brigar pelos títulos."
Jean-Jacques His
"His foi fundamental para o triunfo da equipe em 1988 e recebeu um merecido aumento para 1989. Temos um ano de grandes mudanças com os novos motores aspirados, então certamente investiremos nossos recursos para que o engenheiro consiga realizar o melhor trabalho possível não só a curto prazo, mas também visando o campeonato de 1990."
Judd
"Embarcando na era dos motores aspirados, optamos por firmar parceria com uma fornecedora que não só já possui a experiência da temporada passada para agregar ao trabalho, como também nos permite maior flexibilidade para trabalharmos quanto a modificações e projetos."
Expectativa para o ano de 1989
"Esperamos conseguir defender os títulos de Alain Prost e da Fittipaldi ou ainda que Mansell surpreenda e conquiste seu primeiro campeonato. Pelo que sabemos, neste ano a tarefa será ainda mais pesada já que é dito que os motores Honda, utilizados pela Savoia, estão um degrau acima dos demais em termos de potência. Trabalhando como fizemos neste ano que se encerrou, acredito temos condições de atingir este objetivo mesmo que eventuais desvantagens técnicas realmente existam."
Thierry Boutsen
"Acredito que Boutsen foi para a melhor vaga disponível. Thierry trabalhou todos esses seis anos em nossa equipe em pé de igualdade mesmo com pilotos gabaritados como Emerson Fittipaldi e o próprio Alain Prost ou quando foi companheiro de pilotos que chegaram no período final de uma temporada como Martin Brundle e Elio de Angelis. Espero que ele se sinta motivado em sua nova casa e continue mostrando seu talento nas pistas por muito tempo."
Ayrton Senna
"Tentamos a contratação de Ayrton, mas sua equipe levou em conta as vontades do piloto e o negociou com a Savoia. É curioso que um piloto brasileiro, sem atritos anteriores, queira fazer sua carreira na Itália quando, por duas vezes, houve uma vaga em uma equipe de ponta em seu país natal. Para o fã brasileiro, certamente é decepcionante. Não imagino uma recepção muito calorosa a Ayrton em Jacarepaguá e acho que a torcida do público irá para Nelson Piquet ou mesmo para a equipe local."
Nigel Mansell
"Com 35 anos nas costas, estava na hora de Mansell tomasse uma decisão correta em sua carreira pelo menos uma vez. Ou melhor, que a decisão fosse tomada por ele. Foi uma contratação política, para agradar ao patrocinador. Ainda assim, Nigel terá as mesmas condições de trabalho de Alain Prost e permitiremos que pilote à sua melhor maneira. Esperamos que não seja um fiasco e que possa ao menos justificar as frustadas tentativas de contratá-lo no passado e que nos obrigaram a assinar com o finado Andrea de Cesaris e com Teo Fabi, por consequência."
Patrick Head
"Muitas das vezes, nos beneficiamos sobre uma perspectiva diferente de um engenheiro quanto ao projeto realizado por um colega de profissão e acreditamos que Patrick Head seja o melhor nome para complementar o grande trabalho feito por Adrian Newey. Esperamos que o trabalho de Head possa ser tão frutífero quanto o de Adrian e, a depender das mudanças técnicas para 1990, renovaremos seu contrato para que estejamos ainda mais capazes de brigar pelos títulos."
Jean-Jacques His
"His foi fundamental para o triunfo da equipe em 1988 e recebeu um merecido aumento para 1989. Temos um ano de grandes mudanças com os novos motores aspirados, então certamente investiremos nossos recursos para que o engenheiro consiga realizar o melhor trabalho possível não só a curto prazo, mas também visando o campeonato de 1990."
Judd
"Embarcando na era dos motores aspirados, optamos por firmar parceria com uma fornecedora que não só já possui a experiência da temporada passada para agregar ao trabalho, como também nos permite maior flexibilidade para trabalharmos quanto a modificações e projetos."
Expectativa para o ano de 1989
"Esperamos conseguir defender os títulos de Alain Prost e da Fittipaldi ou ainda que Mansell surpreenda e conquiste seu primeiro campeonato. Pelo que sabemos, neste ano a tarefa será ainda mais pesada já que é dito que os motores Honda, utilizados pela Savoia, estão um degrau acima dos demais em termos de potência. Trabalhando como fizemos neste ano que se encerrou, acredito temos condições de atingir este objetivo mesmo que eventuais desvantagens técnicas realmente existam."
Lee James- Mensagens : 312
Data de inscrição : 08/01/2013
Idade : 34
Re: 1989 - Sala de Imprensa
Giovane Biscazzi almeja sobrevivência
Sem muita conversa, o chefão da Scuderia de Verona deixou claro que em 1989 a Biscazzi precisa sobreviver:
Não tenho muito o que falar. A equipe já divulgou uma calorosa nota sobre a saída de Ayrton. Estamos pagando o preço pelas conquistas de 1987. E em nenhum momento nos arrependemos. Para 1989, o objetivo número 1 da Biscazzi é sobreviver. O que vier além disso é lucro, mas ao contrário de 88, vamos brigar pelo título com um Nelson Piquet que vestirá o macacão da Biscazzi com os dentes cerrados. Ele quer provar todo o seu valor e vamos garantir que o faça. Do mais, se conseguirmos alcançar o objetivo 1, a Biscazzi será gigante para 1990."
Sem muita conversa, o chefão da Scuderia de Verona deixou claro que em 1989 a Biscazzi precisa sobreviver:
Não tenho muito o que falar. A equipe já divulgou uma calorosa nota sobre a saída de Ayrton. Estamos pagando o preço pelas conquistas de 1987. E em nenhum momento nos arrependemos. Para 1989, o objetivo número 1 da Biscazzi é sobreviver. O que vier além disso é lucro, mas ao contrário de 88, vamos brigar pelo título com um Nelson Piquet que vestirá o macacão da Biscazzi com os dentes cerrados. Ele quer provar todo o seu valor e vamos garantir que o faça. Do mais, se conseguirmos alcançar o objetivo 1, a Biscazzi será gigante para 1990."
Giovane Biscazzi- Mensagens : 291
Data de inscrição : 14/01/2013
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Localização : Hortolândia/SP
Re: 1989 - Sala de Imprensa
Rocca faz balanço positivo de 88 e expõe expectativas para 1989
Em coletiva de imprensa na última tarde, Rodrigo Rocca fez um balanço da excepcional temporada de 1988 da equipe e apresentou o pacote técnico da equipe para 1989.
1988: ano dos recordes
Completamos oito temporadas na Fórmula 1 e nas oito melhoramos nossa pontuação ou nossa posição no Mundial de Construtores. E em 88 melhoramos ambos, superando quase todos os nossos recordes anteriores:
- terminamos em 4º lugar no mundial de construtores (recorde anterior: 5º em 86 e 87)
- fizemos 25 pontos (RA: 20 em 87)
- pontuamos 12 vezes (RA: 8 em 86 e 87)
- tivemos Arnoux em sétimo e Alboreto em 8º no campeonato de pilotos (RA: Arnoux 10º em 86 e Alboreto 10º em 87)
- largamos 10 vezes nas três primeiras filas (RA: 5 vezes em 86)
- largamos 4 vezes no top-4 nas duas primeiras filas (RA: 1 vez em 86)
- largamos pela primeira vez na primeira fila
Todas as metas estabelecidas foram superadas, inclusive as financeiras, e isso nos possibilita pensar num crescimento ainda maior da equipe. Mas isso é tema para outra coletiva de imprensa...
1989: Patrocinadores / Layout do Carro
Nossos vínculos com a Loto France e com a Gitanes estão renovados. Agradecemos imensamente os novos termos de ambos os contratos, que nos premiam com um reconhecimento importante pelos resultados que obtivemos anteriormente. Esperamos continuar atendendo as expectativas de nossos parceiros.
E a manutenção das parcerias nos faz manter a pintura que já é tradicional da Rocca.
1989: Motores
A Rocca foi a primeira equipe pequena a ter motores turbo, decisão que nos rendeu muitos frutos nos anos seguintes. Agora, seis anos e meio depois e com a proibição dos turbos, retornaremos aos Ford Cosworth. Não nos restava outra opção e, de acordo com os testes iniciais, há uma defasagem de potência, que buscaremos compensar com um engenheiro de motor. Keith Duckworth está apalavrado conosco para trabalhar no acerto dos DFR e compensar parte daquilo que tememos ser nosso calcanhar de aquiles.
1989: Engenheiros
A perda de Rory Byrne é bastante sensível, considerando que ele foi o engenheiro responsável pelos nossos últimos dois carros, que nos renderam 45 pontos. Mas já era uma perda esperada, considerando que hoje não poderíamos dar a condição estrutural necessária para que seus projetos continuassem encantando o grid. Por ora termina sua segunda passagem pela Rocca, mas certamente haverá uma terceira. Desejamos a ele toda a sorte e um ótimo trabalho na Potere.
Para seu lugar, anunciamos a contratação de Frank Dernie, um jovem talento pronto para brilhar na Fórmula 1. Ele será o responsável pelo RR-190. Boas vindas Dernie!
Ainda no RR-189 Mike Coughlan realizará um trabalho específico de melhoria no câmbio antes do começo da temporada e realizará o mesmo trabalho após o término da construção do RR-190.
1989: Pilotos e Pneus
Sobre os pneus, optamos pela segurança dos Goodyear, como todas as outras nove primeiras do mundial de construtores do ano passado, mas observaremos a performance dos Goodyear de perto.
E sobre os pilotos, a manutenção de uma dupla tão experiente e qualificada como René Arnoux e Michele Alboreto nos trás a segurança necessária para realizarmos um ano de transição, para a era aspirada e para uma nova era que a Rocca pretende viver daqui por diante. Qual era? Vocês saberão em breve.
Rodrigo Rocca- Mensagens : 411
Data de inscrição : 08/01/2013
Idade : 72
Localização : Catania, Itália
Resenha - GPs do Brasil, San Marino e Mônaco
- As três primeiras corridas do campeonato mostraram que há em vista um campeonato bastante disputado entre Savoia e Fittipaldi, embora com a Biscazzi também tenha se mostrado forte;
- O GP do Brasil parecia ter como grande favorita a Savoia, após um treino dominante, porém o que se viu foi um nó tático da Fittipaldi sobre a scuderia italiana, além de uma belíssima apresentação de Mansell, que venceu a prova mesmo fazendo duas paradas. Prost foi segundo, conseguindo fazer os pneus macios durarem nos dois stints, enquanto que a Savoia teve que utilizar compostos mais duros no segundo stint, temendo o desgaste;
- Em San Marino, Piquet partiu da pole, mas foi superado por Senna ainda no começo da prova. O brasileiro da Savoia assumiu a ponta para não perder mais. Prost fez uma corrida burocrática para chegar em terceiro;
- Em Mônaco, Senna contou com a sorte: Piquet largou na pole e liderou até quebrar, entregando a ponta para Prost, que acabou também quebrando no final. A Savoia, que não tinha nada com isso, aproveitou para fazer a dobradinha com Senna e Patrese e assumir a ponta do campeonato de construtores. Mansell salvou um lugar no pódium após largar em um péssimo oitavo lugar e galgar posições nas apertadas ruas de Monte Carlo, em mais uma grande performance.
- O GP do Brasil parecia ter como grande favorita a Savoia, após um treino dominante, porém o que se viu foi um nó tático da Fittipaldi sobre a scuderia italiana, além de uma belíssima apresentação de Mansell, que venceu a prova mesmo fazendo duas paradas. Prost foi segundo, conseguindo fazer os pneus macios durarem nos dois stints, enquanto que a Savoia teve que utilizar compostos mais duros no segundo stint, temendo o desgaste;
- Em San Marino, Piquet partiu da pole, mas foi superado por Senna ainda no começo da prova. O brasileiro da Savoia assumiu a ponta para não perder mais. Prost fez uma corrida burocrática para chegar em terceiro;
- Em Mônaco, Senna contou com a sorte: Piquet largou na pole e liderou até quebrar, entregando a ponta para Prost, que acabou também quebrando no final. A Savoia, que não tinha nada com isso, aproveitou para fazer a dobradinha com Senna e Patrese e assumir a ponta do campeonato de construtores. Mansell salvou um lugar no pódium após largar em um péssimo oitavo lugar e galgar posições nas apertadas ruas de Monte Carlo, em mais uma grande performance.
Resenha - GPs do México, EUA e Canadá
- A corridas do norte da América foram marcadas pela "injustiça": pilotos dominando corridas e acabando sem a vitória;
- O GP do México foi a exceção, onde Senna venceu de ponta a ponta para disparar na liderança do campeonato. Mansell fez mais uma grande corrida e chegou em segundo, superando Patrese, Prost e Piquet na pista;
- Nos EUA, Mansell domina a corrida, mas uma quebra do câmbio perto do fim da prova lhe tira a vitória. O troféu é entregue de bandeja para Piquet, que reage no campeonato. Prost e Patrese completam o pódium, enquanto Senna faz uma corrida apagada e chega apenas em quinto;
- No Canadá é a vez de Senna liderar grande parte da corrida e ser traído por uma falha no carro. Na chuva, o brasileiro novamente mostra sua maestria neste tipo de condição, mas uma pane elétrica em seu Savoia entrega a vitória para Piquet, que agora definitivamente entra na briga pelo campeonato. Prost chega em segundo, mostrando que melhorou sua performance com pista molhada e também segue vivo na disputa. Patrese salva um lugar no pódium, depois de cair par último em um toque com Mansell nas primeiras voltas.
- O GP do México foi a exceção, onde Senna venceu de ponta a ponta para disparar na liderança do campeonato. Mansell fez mais uma grande corrida e chegou em segundo, superando Patrese, Prost e Piquet na pista;
- Nos EUA, Mansell domina a corrida, mas uma quebra do câmbio perto do fim da prova lhe tira a vitória. O troféu é entregue de bandeja para Piquet, que reage no campeonato. Prost e Patrese completam o pódium, enquanto Senna faz uma corrida apagada e chega apenas em quinto;
- No Canadá é a vez de Senna liderar grande parte da corrida e ser traído por uma falha no carro. Na chuva, o brasileiro novamente mostra sua maestria neste tipo de condição, mas uma pane elétrica em seu Savoia entrega a vitória para Piquet, que agora definitivamente entra na briga pelo campeonato. Prost chega em segundo, mostrando que melhorou sua performance com pista molhada e também segue vivo na disputa. Patrese salva um lugar no pódium, depois de cair par último em um toque com Mansell nas primeiras voltas.
Resenha - GPs da França, Grã-Bretanha e Alemanha
- A trinca de corridas mais tradicionais da F1 que ocorreu toda em julho consolidou a Savoia como força a ser batida nesta temporada, especialmente nas pistas de alta;
- Na França, Piquet e Bellof surpreenderam com seus ritmos no início, mas Senna logo tomou a ponta para vencer mais uma vez na temporada. Mansell, com um ritmo impressionante no final, tentou estragar a festa, mas o brasileiro não deu espaço e triunfou. Piquet ainda foi ultrapassado por Prost e terminou apenas em quarto;
- Na Grã-Bretanha, Prost tomou a dianteira na largada e manteve-se à frente de Senna até as paradas de box. Piquet, que havia largado com pneus duros para não parar, não tinha ritmo para segurar o piloto da Savoia e acabou ultrapassado. Faltava apenas a parada de Patrese para Senna retomar a ponta. Mas o italiano não parou. E deu certo: Patrese manteve-se na pista mesmo com os pneus desgastados e venceu. Com o italiano tendo sabidamente o status de segundo piloto, surpreendeu o fato de a Savoia não ter lhe pedido para ceder a posição a Senna;
- Surpreendendo a todos novamente, Patrese largou na pole e venceu mais uma vez, sem parar nos boxes. Prost chegou a tomar a ponta novamente no início, mas perdeu após parar nos boxes e terminou em segundo. Senna quebrou e viu Patrese se aproximar no campeonato de pilotos. A corrida foi marcada também pela tentativa frustrada da Williams de seguir a mesma estratégia de Patrese. Os dois pilotos andaram bem no início da prova, mas acabaram sucumbindo ao desgaste dos pneus e foram sendo ultrapassados até que ambos tiveram pneus estourados. O clima na equipe inglesa segue pesado, dada a falta de resultados e os erros de estratégia que têm custado caro ao time. O cargo de Diego Sanchez parece estar ameaçado.
- Na França, Piquet e Bellof surpreenderam com seus ritmos no início, mas Senna logo tomou a ponta para vencer mais uma vez na temporada. Mansell, com um ritmo impressionante no final, tentou estragar a festa, mas o brasileiro não deu espaço e triunfou. Piquet ainda foi ultrapassado por Prost e terminou apenas em quarto;
- Na Grã-Bretanha, Prost tomou a dianteira na largada e manteve-se à frente de Senna até as paradas de box. Piquet, que havia largado com pneus duros para não parar, não tinha ritmo para segurar o piloto da Savoia e acabou ultrapassado. Faltava apenas a parada de Patrese para Senna retomar a ponta. Mas o italiano não parou. E deu certo: Patrese manteve-se na pista mesmo com os pneus desgastados e venceu. Com o italiano tendo sabidamente o status de segundo piloto, surpreendeu o fato de a Savoia não ter lhe pedido para ceder a posição a Senna;
- Surpreendendo a todos novamente, Patrese largou na pole e venceu mais uma vez, sem parar nos boxes. Prost chegou a tomar a ponta novamente no início, mas perdeu após parar nos boxes e terminou em segundo. Senna quebrou e viu Patrese se aproximar no campeonato de pilotos. A corrida foi marcada também pela tentativa frustrada da Williams de seguir a mesma estratégia de Patrese. Os dois pilotos andaram bem no início da prova, mas acabaram sucumbindo ao desgaste dos pneus e foram sendo ultrapassados até que ambos tiveram pneus estourados. O clima na equipe inglesa segue pesado, dada a falta de resultados e os erros de estratégia que têm custado caro ao time. O cargo de Diego Sanchez parece estar ameaçado.
Sir Gale, Alesi e Warwick fizeram visita à família real britânica dois dias após o GP da Alemanha
Hoje cedo, um carro preto foi avistado entrando no Palácio de Buckingham e para a surpresa de todos, saíram do carro, Sir. Bill Gale, Alesi e Warwick, que foram recepcionados pelo Príncipe Charles e pela Princesa Diana (a qual, recebeu um abraço mais caloroso de Sir. Gale).
Na saída do Palácio, Gale respondeu algumas perguntas de Paparazzis e Reporteres do meio automobilístico. Fique com a íntegra da entrevista:
Sir. Gale, percebemos que é próximo da Princesa Diana. Vocês se conhecem há quanto tempo?
"Ah, estudamos juntos no colegial e fomos bem próximos nesta época. Mas aí ficamos adultos e cada um seguiu seu caminho. Foi bom revê-la, assim como foi bom rever o Príncipe Charles e a Rainha."
A Rainha? Vocês vieram ver a rainha?
"Sim. Faziam dois anos que tentava, mas é complicado conseguir essa visita. Graças à Diana, que fez o meio-campo, a Rainha pôde nos atender."
Alesi e Warwick vieram pra que a Rainha pudesse dar boas energias aos pilotos, e liberar a maré de azar principalmente do Alesi?
"Olha...não foi planejada por mim esta data, até porque, como disse, há dois anos estou tentando vir aqui novamente, então foi apenas coincidência de termos vindo após uma brilhante corrida de Warwick e de um susto que Alesi nos deu. Mas sim, aproveitei pra mostrar mais da nossa cultura ao garoto, fazê-lo se sentir em casa aqui na Inglaterra e na Project Four, onde ele escolheu iniciar a carreira na F1. A Rainha nos recebeu muito bem, e conversamos por duas excelentes horas. Acredito que Alesi sairá daqui mais pronto e preparado para dar a volta por cima no restante da temporada."
E o que acha dos boatos que circulam, onde a Williams estaria insatisfeita com Diego Sanches?
"Como você mesmo disse, são boatos. Mas torço pela permanência do colega."
E gostaria de voltar a gerenciar a Williams?
"Bom... meu pensamento é na P4, mas não veria com maus olhos uma segunda chance lá. Todos sabem minha capacidade."
Após a entrevista, Gale foi para o carro, onde Alesi e Warwick já estavam esperando, e deu um beijo no rosto da Princesa Diana, e entrou no carro.
Na saída do Palácio, Gale respondeu algumas perguntas de Paparazzis e Reporteres do meio automobilístico. Fique com a íntegra da entrevista:
Sir. Gale, percebemos que é próximo da Princesa Diana. Vocês se conhecem há quanto tempo?
"Ah, estudamos juntos no colegial e fomos bem próximos nesta época. Mas aí ficamos adultos e cada um seguiu seu caminho. Foi bom revê-la, assim como foi bom rever o Príncipe Charles e a Rainha."
A Rainha? Vocês vieram ver a rainha?
"Sim. Faziam dois anos que tentava, mas é complicado conseguir essa visita. Graças à Diana, que fez o meio-campo, a Rainha pôde nos atender."
Alesi e Warwick vieram pra que a Rainha pudesse dar boas energias aos pilotos, e liberar a maré de azar principalmente do Alesi?
"Olha...não foi planejada por mim esta data, até porque, como disse, há dois anos estou tentando vir aqui novamente, então foi apenas coincidência de termos vindo após uma brilhante corrida de Warwick e de um susto que Alesi nos deu. Mas sim, aproveitei pra mostrar mais da nossa cultura ao garoto, fazê-lo se sentir em casa aqui na Inglaterra e na Project Four, onde ele escolheu iniciar a carreira na F1. A Rainha nos recebeu muito bem, e conversamos por duas excelentes horas. Acredito que Alesi sairá daqui mais pronto e preparado para dar a volta por cima no restante da temporada."
E o que acha dos boatos que circulam, onde a Williams estaria insatisfeita com Diego Sanches?
"Como você mesmo disse, são boatos. Mas torço pela permanência do colega."
E gostaria de voltar a gerenciar a Williams?
"Bom... meu pensamento é na P4, mas não veria com maus olhos uma segunda chance lá. Todos sabem minha capacidade."
Após a entrevista, Gale foi para o carro, onde Alesi e Warwick já estavam esperando, e deu um beijo no rosto da Princesa Diana, e entrou no carro.
Sir Gale- Mensagens : 156
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Resenha - GPs da Hungria, Bélgica e Itália
- As últimas três corridas mostraram todo o domínio da Savoia nesta temporada, mostrando que será quase impossível tirar o título dos italianos;
- Senna tinha tudo para vencer na Hungria, após largar na pole, mas a má estratégia da Savoia com relação ao momento da troca de pneus tirou as chances do brasileiro, que acabou voltando apenas em terceiro após a parada. Melhor para Prost, que finalmente conseguiu vencer na temporada. Senna ainda passou Piquet e conseguiu um segundo lugar;
- Na pista molhada de Spa-Francorchamps, a Savoia domina completamente a prova, com Senna vencendo, à frente de Patrese, que havia feito a pole. Piquet novamente completa o pódium;
- Na veloz Monza, mais uma vez o motor Honda da Savoia fala mais alto. Patrese é novamente pole, mas Senna toma a ponta pouco depois da relargada, que ocorreu após o grave acidente de Berger. Desta vez é Mansell quem completa o pódium. Senna dispara na liderança do campeonato, tendo o companheiro Patrese logínquos 19 pontos atrás na segunda posição. O tricampeonato é questão de tempo.
- Senna tinha tudo para vencer na Hungria, após largar na pole, mas a má estratégia da Savoia com relação ao momento da troca de pneus tirou as chances do brasileiro, que acabou voltando apenas em terceiro após a parada. Melhor para Prost, que finalmente conseguiu vencer na temporada. Senna ainda passou Piquet e conseguiu um segundo lugar;
- Na pista molhada de Spa-Francorchamps, a Savoia domina completamente a prova, com Senna vencendo, à frente de Patrese, que havia feito a pole. Piquet novamente completa o pódium;
- Na veloz Monza, mais uma vez o motor Honda da Savoia fala mais alto. Patrese é novamente pole, mas Senna toma a ponta pouco depois da relargada, que ocorreu após o grave acidente de Berger. Desta vez é Mansell quem completa o pódium. Senna dispara na liderança do campeonato, tendo o companheiro Patrese logínquos 19 pontos atrás na segunda posição. O tricampeonato é questão de tempo.
Resenha - GPs de Portugal, Espanha e Japão
- Apesar dos percalços nos GPs de Portugal e Espanha, onde conseguiu apenas três pontos, Senna voltou a vencer no Japão e finalmente garantiu o tricampeonato de pilotos, assim como a Savoia conseguiu mais um título de construtores;
- Em Portugal, os Fittipaldi dominaram a corrida. Prost assumiu a ponta na largada, mas não resistiu à perseguição de Mansell, que deixou o francês para trás para vencer pela segunda vez no ano. Senna foi apenas quarto, em corrida bastante discreta da Savoia;
- Na Espanha, o polêmico enrosco na largada entre Piquet e Senna, que tirou o brasileiro da Savoia da prova, reforçou a rivalidade dos dois. Após a corrida, vencida de ponta a ponta por Piquet, houve troca de farpas entre os pilotos, ambos acusando o outro de ter causado a batida. Prost foi segundo e manteve-se vivo na disputa pelo título, enquanto Patrese teve problemas mecânicos e se despediu da briga;
- No Japão, Senna largou em terceiro, mas ainda na primeira volta assumiu a ponta para não perder mais e garantir seu terceiro título. Foi da vitória de número 150 da Savoia, que comemorou mais um título de construtores. Prost terminou apenas em terceiro, atrás de Mansell.
- Em Portugal, os Fittipaldi dominaram a corrida. Prost assumiu a ponta na largada, mas não resistiu à perseguição de Mansell, que deixou o francês para trás para vencer pela segunda vez no ano. Senna foi apenas quarto, em corrida bastante discreta da Savoia;
- Na Espanha, o polêmico enrosco na largada entre Piquet e Senna, que tirou o brasileiro da Savoia da prova, reforçou a rivalidade dos dois. Após a corrida, vencida de ponta a ponta por Piquet, houve troca de farpas entre os pilotos, ambos acusando o outro de ter causado a batida. Prost foi segundo e manteve-se vivo na disputa pelo título, enquanto Patrese teve problemas mecânicos e se despediu da briga;
- No Japão, Senna largou em terceiro, mas ainda na primeira volta assumiu a ponta para não perder mais e garantir seu terceiro título. Foi da vitória de número 150 da Savoia, que comemorou mais um título de construtores. Prost terminou apenas em terceiro, atrás de Mansell.
Resenha - GP da Austrália
- O GP da Austrália, que deveria ser uma espécie de festa de fim de ano da F1, na verdade foi marcada para grande quantidade de acidentes, seja no sábado com a batida forte de Martini, seja no domingo na chuva, onde os pilotos tiveram muita dificuldade de manter os carros na pista;
- O italiano Pierluigi Martini, da Eurobrun, foi quem sofreu as piores conseqüências. A lesão na coluna infelizmente foi grave e o piloto está paraplégico. A triste notícia foi dada pelo centro médico de Adelaide na manhã de segunda-feira. Haverá um longo período de recuperação, porém é praticamente impossível que volte a pilotar um carro de corridas;
- Quanto à corrida, a chuva que caiu sobre o circuito tornou as coisas bastante difíceis para os pilotos. Levaram a melhor aqueles que tiveram destreza para manter os carros na pista e cuidar dos pneus, não precisando parar nos boxes. Senna fez tudo isso certo, porém a duas voltas do fim uma pane elétrica em seu Savoia lhe deixou a pé. A vitória caiu no colo de Piquet, que triunfa pela quarta vez no ano. Em segundo, um Prost provando que pode andar razoavelmente bem na chuva. Boutsen foi terceiro e colocou a Williams na quinta posição entre os construtores, após temporada difícil da equipe inglesa. Poderia ainda ter sido quarta, não fosse a quebra do carro de Bellof nas voltas finais. Capelli levou a Minardi à sexta posição, marcando o primeiro ponto da história da pequena equipe italiana. Uma grande festa iniciou-se com a bandeira quadriculada.
- O italiano Pierluigi Martini, da Eurobrun, foi quem sofreu as piores conseqüências. A lesão na coluna infelizmente foi grave e o piloto está paraplégico. A triste notícia foi dada pelo centro médico de Adelaide na manhã de segunda-feira. Haverá um longo período de recuperação, porém é praticamente impossível que volte a pilotar um carro de corridas;
- Quanto à corrida, a chuva que caiu sobre o circuito tornou as coisas bastante difíceis para os pilotos. Levaram a melhor aqueles que tiveram destreza para manter os carros na pista e cuidar dos pneus, não precisando parar nos boxes. Senna fez tudo isso certo, porém a duas voltas do fim uma pane elétrica em seu Savoia lhe deixou a pé. A vitória caiu no colo de Piquet, que triunfa pela quarta vez no ano. Em segundo, um Prost provando que pode andar razoavelmente bem na chuva. Boutsen foi terceiro e colocou a Williams na quinta posição entre os construtores, após temporada difícil da equipe inglesa. Poderia ainda ter sido quarta, não fosse a quebra do carro de Bellof nas voltas finais. Capelli levou a Minardi à sexta posição, marcando o primeiro ponto da história da pequena equipe italiana. Uma grande festa iniciou-se com a bandeira quadriculada.
FIA divulga calendário da F1 para 1990
Foi divulgado nesta tarde a programação das corridas para temporada 1990 da F1. As principais novidades são a mudança da sede do GP do Brasil e a data do GP dos EUA. A corrida norte-americana agora abrirá a temporada nas ruas de Phoenix. Logo em seguida, haverá a corrida brasileira em São Paulo, no tradicional circuito de Interlagos. Os problemas da F1 com a prefeitura do Rio de Janeiro acabaram por encerrar o contrato com a pista carioca, abrindo espaço para a volta da corrida para solo paulista. Agora com traçado mais curto, o autódromo José Carlos Pace foi completamente reformado, ganhando novas e modernas estruturas.
metade do mês 3 - GP dos EUA, Phoenix
início do mês 4 - GP do Brasil, Interlagos
metade do mês 5 - GP de San Marino, Imola
final do mês 5 - GP de Mônaco, Monte Carlo
metade do mês 6 - GP do Canadá, Montreal
final do mês 6 - GP do México, Ciudad de México
início do mês 7 - GP da França, Paul Ricard
metade do mês 7 - GP da Grã-Bretanha, Silverstone
final do mês 7 - GP da Alemanha, Hockenheim
metade do mês 8 - GP da Hungria, Hungaroring
final do mês 8 - GP da Bélgica, Spa-Francorchamps
início do mês 9 - GP da Itália, Monza
metade do mês 9 - GP de Portugal, Estoril
final do mês 9 - GP da Espanha, Jerez
metade do mês 10 - GP do Japão, Suzuka
início do mês 11 - GP da Austrália, Adelaide
metade do mês 3 - GP dos EUA, Phoenix
início do mês 4 - GP do Brasil, Interlagos
metade do mês 5 - GP de San Marino, Imola
final do mês 5 - GP de Mônaco, Monte Carlo
metade do mês 6 - GP do Canadá, Montreal
final do mês 6 - GP do México, Ciudad de México
início do mês 7 - GP da França, Paul Ricard
metade do mês 7 - GP da Grã-Bretanha, Silverstone
final do mês 7 - GP da Alemanha, Hockenheim
metade do mês 8 - GP da Hungria, Hungaroring
final do mês 8 - GP da Bélgica, Spa-Francorchamps
início do mês 9 - GP da Itália, Monza
metade do mês 9 - GP de Portugal, Estoril
final do mês 9 - GP da Espanha, Jerez
metade do mês 10 - GP do Japão, Suzuka
início do mês 11 - GP da Austrália, Adelaide
F1 anuncia mudança no sistema de pontuação
Apenas os 11 melhores resultados serão considerados no campeonato de pilotos
Visando uma busca maior pela vitória e incentivando os pilotos a se arriscarem mais pelos resultados, a FIA anunciou hoje uma mudança na forma como são computados os pontos para o campeonato de pilotos da F1. A partir de 1990, a quantidade de pontos para os seis primeiros segue inalterada, sendo 9, 6, 4, 3, 2 e 1 respectivamente para o 1º colocado até o 6º, porém serão contabilizados para a soma total apenas os 11 melhores resultados obtidos ao longo da temporada. Ou seja, se o piloto se arriscar mais para tentar uma colocação maior e se envolver em um acidente ou provocar uma quebra de seu carro, ainda assim terá uma tolerância de cinco resultados negativos para descartar.
A medida foi tomada observando o que ocorreu no último campeonato: Prost brigou pelo título quase até o final fazendo uma temporada bastante apagada e tendo vencido apenas uma prova. A regularidade do francês em posições mais baixas do pódium lhe permitiu estender a disputa com Senna até a penúltima corrida, mesmo com o brasileiro tendo vencido sete vezes. Além disso, Piquet, que venceu quatro provas, não conseguiu lhe alcançar na briga pelo vice. A intenção da FIA é tornar o campeonato mais "justo" e evitar que ocorra um título casual, como por exemplo o caso de Denny Hulme, que venceu o título de 1971 com apenas uma vitória, contra cinco de Jackie Stewart, já que contava com um equipamento mais confiável. A entidade no entanto fez questão de não desmerecer o título do neozelandês, reafirmando a legitimidade do mesmo, porém é algo que pretende evitar no futuro, considerando também o cenário de que os carros das equipes grandes estão cada vez mais confiáveis.
O campeonato de construtores contudo segue inalterado, com todos os resultados valendo para a soma total de pontos.
Visando uma busca maior pela vitória e incentivando os pilotos a se arriscarem mais pelos resultados, a FIA anunciou hoje uma mudança na forma como são computados os pontos para o campeonato de pilotos da F1. A partir de 1990, a quantidade de pontos para os seis primeiros segue inalterada, sendo 9, 6, 4, 3, 2 e 1 respectivamente para o 1º colocado até o 6º, porém serão contabilizados para a soma total apenas os 11 melhores resultados obtidos ao longo da temporada. Ou seja, se o piloto se arriscar mais para tentar uma colocação maior e se envolver em um acidente ou provocar uma quebra de seu carro, ainda assim terá uma tolerância de cinco resultados negativos para descartar.
A medida foi tomada observando o que ocorreu no último campeonato: Prost brigou pelo título quase até o final fazendo uma temporada bastante apagada e tendo vencido apenas uma prova. A regularidade do francês em posições mais baixas do pódium lhe permitiu estender a disputa com Senna até a penúltima corrida, mesmo com o brasileiro tendo vencido sete vezes. Além disso, Piquet, que venceu quatro provas, não conseguiu lhe alcançar na briga pelo vice. A intenção da FIA é tornar o campeonato mais "justo" e evitar que ocorra um título casual, como por exemplo o caso de Denny Hulme, que venceu o título de 1971 com apenas uma vitória, contra cinco de Jackie Stewart, já que contava com um equipamento mais confiável. A entidade no entanto fez questão de não desmerecer o título do neozelandês, reafirmando a legitimidade do mesmo, porém é algo que pretende evitar no futuro, considerando também o cenário de que os carros das equipes grandes estão cada vez mais confiáveis.
O campeonato de construtores contudo segue inalterado, com todos os resultados valendo para a soma total de pontos.
Eurobrun fecha as portas
Equipe italiana enfrentava graves problemas financeiros e foi obrigada a encerrar as atividades
Chega ao fim a breve história da Eurobrun na F1. A equipe italiana passava por problemas financeiros e foi obrigada a declarar falência pela justiça de seu país, tendo que vender seus ativos para pagamento de credores, incluindo os funcionários. O patrocinador Fondmetal declarou através de seu dono Gabriele Rumi que cumpriu seu contrato até o fim, porém a má administração do time culminou no acúmulo de dívidas.
O prédio da sede do time, bem como todos os equipamentos, foram postos à venda. Em princípio, o carro para 1990 já estava pronto, o que fez com que os boatos aumentassem em torno de possíveis compradores, homologando o carro junto à FIA para a participação na próxima temporada como uma nova equipe. O próprio Gabriele Rumi seria um destes interessados na compra.
Chega ao fim a breve história da Eurobrun na F1. A equipe italiana passava por problemas financeiros e foi obrigada a declarar falência pela justiça de seu país, tendo que vender seus ativos para pagamento de credores, incluindo os funcionários. O patrocinador Fondmetal declarou através de seu dono Gabriele Rumi que cumpriu seu contrato até o fim, porém a má administração do time culminou no acúmulo de dívidas.
O prédio da sede do time, bem como todos os equipamentos, foram postos à venda. Em princípio, o carro para 1990 já estava pronto, o que fez com que os boatos aumentassem em torno de possíveis compradores, homologando o carro junto à FIA para a participação na próxima temporada como uma nova equipe. O próprio Gabriele Rumi seria um destes interessados na compra.
Coloni à beira da falência
Scuderia italiana procura soluções para se salvar
Além da Eurobrun, que já anunciou a falência, a Coloni é outra equipe que passa por dificuldades financeiras. Funcionários do time estão preocupados se irão receber salário em dezembro, dadas as dívidas que scuderia de Perugia adquiriu nos últimos meses. Estão sendo estudadas soluções, porém a única que realmente pode salvar a equipe neste momento é a liberação de Maurício Gugelmin para outra equipe, contando que a mesma pague a rescisão do contrato do brasileiro. Jovem e talentoso, o brasileiro tem algumas equipes de olho que poderiam ajudar a Coloni a se salvar, pagando a multa e garantindo-o em seu plantel. Porém, dada a crise generalizada que está tomando várias equipes da F1, é muito provável que todos esperem a declaração de falência do time para buscar o brasileiro livre no mercado.
Além da Eurobrun, que já anunciou a falência, a Coloni é outra equipe que passa por dificuldades financeiras. Funcionários do time estão preocupados se irão receber salário em dezembro, dadas as dívidas que scuderia de Perugia adquiriu nos últimos meses. Estão sendo estudadas soluções, porém a única que realmente pode salvar a equipe neste momento é a liberação de Maurício Gugelmin para outra equipe, contando que a mesma pague a rescisão do contrato do brasileiro. Jovem e talentoso, o brasileiro tem algumas equipes de olho que poderiam ajudar a Coloni a se salvar, pagando a multa e garantindo-o em seu plantel. Porém, dada a crise generalizada que está tomando várias equipes da F1, é muito provável que todos esperem a declaração de falência do time para buscar o brasileiro livre no mercado.
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