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1986 - Sala de Imprensa

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1986 - Sala de Imprensa Empty 1986 - Sala de Imprensa

Mensagem  Saimon 12/10/2016, 17:32

Tópico destinado às notícias e anúncios oficiais da temporada de 1986.
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1986 - Sala de Imprensa Empty King escapa de atentado em Londres

Mensagem  Daniel King 17/10/2016, 19:42

The Sun

Logo após o inglês John Barnard denunciar sua transferência à brasileira Fittipaldi, e a transferência ter que ser desfeita, a assessoria de imprensa da Tyrant anunciou Daniel King, dono da equipe e responsável pelos acordos fechados na Ferrari de 1983 a 1985, fora vítima de uma tentativa de um atentado enquanto rumava para a garagem de sua equipe, no distrito de Bromley. "Foi por pouco. Tive sorte porque os tiros que alvejaram meu carro não feriram ninguém." - contou King à nosso jornal, por fone, que ainda, ao ser questionado, completou: "Estava acompanhado de amigos, fico feliz que todos estejam bem. Não sei como escapei com vida dessa!".
"Forças ocultas querem que eu pague pela estagnação da Ferrari. Mas ei de ficar mais vivo do que já sou." - disse ainda King, após ser questionado por motivos do ataque sofrido. O inglês ainda finalizou: "Mais do que nunca andarei protegido. Com mafioso não se brinca (risos).", finalizando o contato com nossa equipe.
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1986 - Sala de Imprensa Empty Em entrevista exclusiva, o escocês mais polêmico da Formula 1, Daniel King, abre o jogo

Mensagem  Daniel King 17/10/2016, 20:11

Autosport

Três dias após sofrer um atentado que deixou seu BMW M1 crivado de balas, Daniel King, chefe e dono da equipe Tyrant, resolveu abrir o jogo sobre o "incidente Barnard". Protegido, em sua residência, por mais de doze seguranças armados, King, trajando um belo terno branco, e fumando cubanos, resolveu falar tudo. Abaixo na íntegra!

A: Sobre o atentado sofrido, você já tem idéia de quem pode ter encomendado?
K: Com certeza foi alguém com muita raiva da minha pessoa (risos)! Ainda mais depois do que fiz para os vermelhos (risos)! Eu não guardo rancores, não quero saber quem foi, apenas irei me proteger ao máximo pois quero terminar a temporada de 1986 vivo (risos).

A: A transferência de John Barnard para a brasileira Fittipaldi foi alvo de investigação após a cláusula de indisponibilidade ter sido divulgada. Isso tudo deu uma reviravolta no mercado, cont..... (King interrompe o reporter)
K: Sim, foi para causar reviravoltas mesmo. Eu, como chefe de equipe da Ferrari queria os títulos, os vices, tudo que eu pudesse obter em uma temporada. A partir do momento que saí de lá, quero mais que o próximo manager passe raiva para contornar o que deixei. Isso tudo tem a ver com as cláusulas que chamo de "racha-cuca". "Racha-cuca" porque o atual manager, Fernando Oliveira terá que rachar sua cuca para tentar contorná-las e não conseguirá. São únicas, inquebráveis, insolvíveis até o fim do contrato.

A: Mas porque o motivo disso?
K: Obviamente porque não quero alguém pegando o trabalho que deixei e dissolvendo tudo em negociações furadas. Ou ainda batendo meu bicampeonato. Eu jogo para a equipe que estou, quando saio, não quero mais saber, que perca quantas forem possíveis. Lembro bem quando estipulei a cláusula "racha-cuca": a Ferrari vinha da venda do Murray (Fittipaldi) e Tomaini (Biscazzi), e eu estaria queimado por forçar ambos a se retirarem da equipe. Era meu plano para tornar a Ferrari vencedora. Então tive a ideia, bem aceita pelo Barnard, pelo Ayrton, e nada refutada pelo Montezemolo.

A: Houve muito rebuliço no mercado por conta dessa negociação desfeita. Hoje, você faria algo diferente?
K: Faria tudo do mesmo jeito, e ainda amarraria o Hans e o Nigel de modo que para espirrar, o atual manager iria precisar pedir licença para mim. Afinal, não sou papai noel, sou um manager, não tenho que dar presentes à meus concorrentes.

A: Para encerrarmos, você tem algo a dizer à seu sucessor na Ferrari?
K: Sim! Sim! Desejo muita sorte, vai precisar (risos).

Ao encerrar, King fez questão de nos disponibilizar trechos do contrato firmado com o inglês John Barnard, que vazam, pela primeira vez, para a imprensa mundial:

"[...] Ressalto portanto, valores desta: oferecemos contrato de 3 (três) anos, para John Barnard, para a vaga de engenheiro-de-chassi, com valor de $1200pm (valor máximo possível, se estiver errado me corrija), num total de 36 (trinta e seis) salários, fechando no valor de $43.200. Garantimos 3 (três) desenvolvimentos, anuais, de chassi, com a tecnologia e assinatura John Barnard. Garantimos também 3 (três) desenvolvimentos, anuais, de motores, com a tecnologia e assinatura Hans Mezger. Garantimos ainda buscar outro engenheiro de motor equivalente ou melhor a Hans Mezger caso este último não queira renovar ou não tenha o desempenho necessário após o fim de seu contrato, contratar apenas com pilotos de ponta, buscar sempre o melhor disponível em contrato, além de realizar TODOS os treinamentos possíveis no tocante aos mecânicos. Garantimos construir todas as estruturas ainda que venham a ser permitidas por regulamento, sendo sempre a equipe pioneira, como já fizemos com a Fábrica. E por fim, GARANTIMOS E NOS OBRIGAMOS COM O CUMPRIMENTO DE SEU CONTRATO, TORNANDO O MESMO INDISPONÍVEL PARA VENDA OU NEGOCIAÇÃO COM QUALQUER EQUIPE, DURANTE A VIGÊNCIA DO MESMO.

Reforçamos ainda que GARANTIMOS e NOS OBRIGAMOS com o CUMPRIMENTO de seu CONTRATO durante todo o período acordado. Sei que Murray já deve estar irritado, condenando-nos por ter acertado sua ida para a Fittipaldi (aliás, se é ruim a Fittipaldi para ele, imagina para você), mas isso não importa, o que garantimos e nos obrigamos é cumprido. E não é de boca essa garantia, É CLAUSULA DE CONTRATO. Teremos MULTA RESCISÓRIA caso a gente não cumpra? A resposta é não! Porque somos obrigados a cumpri-lo, é contrato firmado e indisponível. [...]"
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1986 - Sala de Imprensa Empty A lenda Potere está de volta

Mensagem  Saimon 27/10/2016, 19:19

Fernando Oliveira desiste de compra da Ferrari e planeja reabertura da Scuderia Potere
Gazzetta dello Sport

Durou poucos dias o negócio entre Fernando Oliveira e Ferrari. Após recomprar parte da equipe e reassumir o comando da scuderia vermelha, o ítalo-brasileiro encontrou impecilhos na burocracia do time e amarras nos contratos deixadas por Daniel King. Se vendo de mãos atadas para aplicar toda sua habilidade como manager, Oliveira desanimou. E desistiu do negócio.
No dia seguinte, acenderam-se as luzes de uma garagem empoeirada nos arredores de Milão. Sim, a garagem da Scuderia Potere! O milionário Oliveira pretende investir pesado para que a equipe volte às pistas em 1987 com força total.
Apesar da cisão com a Ferrari, o ítalo-brasileiro seguirá no time vermelho até o fim de 1986, porém apenas ocupando o cargo de diretor esportivo.
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1986 - Sala de Imprensa Empty King comenta sobre a Tyrant...

Mensagem  Daniel King 1/11/2016, 16:24

Retorno: Sim, estou de volta! Eu queria um projeto a curto prazo na Ferrari e fiz tudo que queria. Agora é hora de retornar a minha casa. Recebi uma Tyrant muito bem cuidada do sr. Paul Jakeman, ele fez um bom trabalho, preparando a equipe para 1986. Creio que iremos brigar pela quinta força este ano.

De Angelis: Eu sempre tive muita vontade de trabalhar com ele, mas o destino sempre atrapalhou. Agora ele está na Tyrant, graças a nossa recente parceria com minha rival dos tempos de Ferrari, a Savoia. Não quero comparar, mas tenho a certeza que fará da Tyrant vencedora, assim como nosso querido James Hunt fez.

Brundle: Excelente piloto, creio que é o inglês que mais se destacou na F1 ano passado, após o Nigel Mansell. Temos total confiança nele, por isso assinamos um contrato de longo termo.

Berger: Queríamos ele na equipe, excelente piloto, tirou leite de pedra nos anos Jakeman da Tyrant. Mas não pude segurá-lo em um momento que uma das maiores equipes da Formula 1 o quis. Espero que vença pela Fittipaldi.

Wass: Deixou-nos um ótimo chassi. Mas decaiu em tecnologia, e tivemos que reconhecer que nossa equipe não pode decair junto com ele. De qualquer modo, talvez eu trabalhe com ele novamente no futuro.

Tétu: Trabalhou bem pela Tyrant, nos melhorou o chassi deste ano. Acabamos negociando seu contrato pois achávamos que a Benetton iria formalizar um contrato longo com ele. Espero que tenha muita sorte na Rocca.

Postlethwaite: Vem para firmar o novo padrão Tyrant de qualidade. Lembro que em 1979 tentei contratá-lo mas ele acabou optando pela Winhill. Bem...ela se foi, nós continuamos aqui. Longa vida à nosso engenheiro!

Tomaini: Conheço-o dos tempos da Ferrari. É o principal nome italiano para os motores Turbo. Irá aperfeiçoar nossos Renault, irá acertá-los também. Grande engenheiro.

Renault: Propomos essa parceria, e vamos ter os melhores ao meu ver. Os primeiros turbo da Formula 1! Espero vencer corridas para eles.

Goodyear: Mantivemos a parceria de longa data. Creio que fará a diferença com sua durabilidade e aderência.
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1986 - Sala de Imprensa Empty King comenta e alfineta...

Mensagem  Daniel King 3/11/2016, 13:28

Equipes

Ferrari: Boa comigo, boa sem mim, extinta com Fernando Oliveira. Deixo um equipamento para brigar o título e como me retribuem? Dão fim em uma equipe campeã para a volta de uma equipe que chamam de lenda. Aproveitem a escuderia vermelha este ano, porque em 1987 ela não mais existirá. Agradeçam ao Fernando Oliveira (risos), o desmantelador de equipes vencedoras.

Fittipaldi: O segundo manager do ano...de novo. Quase me roubou o vice...quase (risos). Mas é assim mesmo, a Fittipaldi é aquela equipe brasileira que não desiste nunca, é sempre preocupante, e é uma das candidatas ao título em 1986, mesmo sem o Emerson. Torço por ela, sinceramente.

Biscazzi: E Scheckter não fez a diferença. Remou, remou, Giovane teve problemas, não foi mais visto no paddock, e a equipe se enrolou (risos). Eles tem equipamento para 1986, mas, não acho que manter Alboreto foi uma boa ideia.

Savoia: E o Commendatore voltou! Meu rival de sempre retornou de seu ano sabático, reformulou a Savoia e agora temos a sétima maravilha do mundo (risos). Prost, Bellof, Head, eu posso ficar até amanhã falando de tudo que a Savoia tem a favor (risos). Possível campeã de 1986.

Williams: Rocca entra, traz Piquet, não convence, sai, temos uma Williams perdida em 1985. Head desiste, TAG-Porsche abandona o projeto, Rosberg se aposenta. Esqueci algo (risos)? Agora temos Gale no comando, não está a Williams que tinhamos no ano anterior, mas está competitiva ainda. Sorte do Piquet que terá espaço, já que Johansson não irá fazer frente (risos).

Rocca: Entra Gale, a Rocca cresce, com sua estrutura vence, sai Gale, entra Rocca. Eles combinaram essa troca (risos)? Creio que não manterá o nível, perderam Dudot e não arrumaram ninguém para compensa-lo em tempo integral. Melhor pra mim (risos).

Vector: É a cereja do bolo das médias. Em franca subida, a Vector perdeu algumas negociações, mas promete atrapalhar a parte de cima do grid. Os Pirelli serão um problema, Teo Fabi também, mas Wilson sabe o que faz.

Project Four: Enquanto todos achavam que ela não seria mais a mesma, que teríamos fundão este ano, eis que compram o contrato do Philippe nessa negociação para lá de estranha (risos). E o nome do jogador de poker do ano é: Oliver Kingsley (risos)!

Nürburg: Klotz arrisca e...sobe degraus preciosos! Warwick e Nannini, eu mesmo não poderia ter escolhido melhor no lugar dele. Os Zakspeed são bons também, e eles ainda tem o Kreyer!!! Irá atrapalhar (risos)!

Arrows: Erros e mais erros (risos). Buscou meio muito e, é incrível, fechou com as sobras de todo mundo! Estou tentando entender a contratação do Brunner até agora (risos). As contas não parecem fechar, acho que é candidata a primeira falência do ano.

Benetton: Quando a Máfia resolve entrar para a F1, o que temos? A Benetton (risos). Tem um time bom, gostei das contratações, embora esteja decepcionado por deixar escapar Murray e Tétu. Bem, vão começar de baixo (risos), como qualquer paisano.

Minardi: Gorlami...é algo de comer (risos)? Dos pequenos, ele tem minha afeição, time muito bem montado. Peca por não ter engenheiro-motor, mas deve pontuar graças às quebras alheias.

Collépin: Pin e sua Collépin... já nasceu equipe média. Torço para brigar por pontos, a Formula 1 precisa de equipes francesas, após a saída da Renault. A Collépin tem tudo para ocupar esse espaço.


Pilotos

Senna: Ano do título! Eu já SABIAAAAAAA!!! Ele é o cara! Só não sei se repete, a Ferrari foi deveras sabotada com essa volta do antigo manager. Em 1987 estará desempregado, ou não (risos).

Mansell: Foi a aposta de 1985. Fui muito criticado por contratá-lo, mas ele se superou em muito. Ele que tente o título agora pois o próximo ano será complicado para ele achar espaços.

Piquet: Não deu para o bicampeão (risos). Agora seus compatriotas tem o Ayrton...e ele tem a Williams. Ao menos não disputa com alguém muito competitivo a atenção da equipe. Vamos ver o que ele é capaz de fazer.

Scheckter: De campeão a amarelão. Eu ainda achava que ele conseguiria o vice, mas foi prejudicado pela equipe. Isso que dá reclamar da equipe que o fez campeão (risos).

Boutsen: Venceu algumas, está bem mais maduro. E veja só...foi sondado pela Savoia, sinal de que está pronto para ser campeão. Vamos estar de olho no belga este ano!

Alboreto: Dono de uma cadeira cativa na Biscazzi desde sempre, fez o que sabe fazer...pontuou algumas vezes, foi batido pelo seu companheiro como sempre (risos).

De Angelis: Conquistou espaço na Savoia e ao final, bateu seu companheiro de equipe, e ao final, acabou negociado (risos). Trabalharemos para que ele continue competitivo, agora que é da Tyrant.

Prost: Reclamou da equipe, fez as malas, flertou com Fittipaldi e Williams, e ao final, ficou onde estava. Esse francês tem sangue italiano (risos). Vamos ver se agora, sem De Angelis, ele consegue deslanchar na Savoia.

Fittipaldi: Um dos pilotos que mais largadas teve na Formula 1 não deveria ter tido o fim que teve. Acidente feio, torço para que se recupere.

Brundle: Substituiu bem o brasileiro Emerson, vamos ver o que será capaz de fazer na Tyrant.

Johansson: Ganhou a chance de ouro de ser segundo piloto de um campeão. Torço para ir bem.

Bellof: Ganhou a chance da vida dele após uma temporada horrível da Project Four. É o ano de deixar de ser promessa e virar realidade, ou morrer tentando (risos).

Berger: Autor dos poucos pontos da Tyrant no ano que passou, agora tem uma chance de ouro na Fittipaldi. É o mesmo caso do Bellof, só agora veremos do que é capaz.

Patrese: Soube de rumores de uma equipe grande que se interessou por ele (risos). Acho que ele não dura mais que uma corrida na Rocca esta temporada.


Retorno da Potere

Equipe: Jogada de mestre destruir uma equipe campeã para retornar uma "lenda" que, para bater a Savoia, precisou se fundir com a tal equipe campeã (risos). Enquanto a Savoia está amarrada até o pescoço com a cláusula-BMW, não houve nada que impedisse o retorno da Potere (risos). Isso que é jogada!

Fernando Oliveira: Já trocamos farpas algumas vezes, é aquele italo-brasileiro, ou seja lá o que for, esquentadinho, que só olha o próprio umbigo (risos). Prova disso é meu grande amigo Luca di Montezemolo voltando para casa ao fim desta temporada e a equipe das equipes fora do circo da F1. Espero que os boxes da Tyrant sejam bem longe dos da Ferrari, para eu não ter que ver sua cara feia (risos).

Possível Staff: Obviamente, ele irá se aproveitar de todo staff desempregado da Ferrari em 1987 (risos). Só torço que a mesma Ferrari não lhe forneça mais motores depois dessa retirada forçada (risos).
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1986 - Sala de Imprensa Empty Re: 1986 - Sala de Imprensa

Mensagem  Lee James 3/11/2016, 15:25

Fittipaldi anuncia venda do recém-contratado Maurice Philippe

Após chegar à equipe brasileira, Maurice Philippe terá sua estadia na Fittipaldi abreviada. O engenheiro, com contrato até fevereiro de 1988, teve sua venda negociada com a Project Four. James comentou que o britânico irá trabalhar no desenvolvimento do novo chassi da equipe para 1987, tendo seu contrato repassado para a equipe de Oliver Kingsley após cumprir seis meses na equipe. O manager da Fittipaldi comentou que "considera importante que o chassi seja aprimorado por engenheiros especializados em outros componentes", justificando o repasse do engenheiro.

Em busca de um engenheiro principal para as etapas finais da temporada, especula-se que a equipe esteja em conversas com Tim Feast, já de olho em aprimorar o novo FP-09.
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1986 - Sala de Imprensa Empty Fernando Oliveira da sua primeira entrevista após sua volta à Fórmula 1

Mensagem  Fernando.Oliveira 4/11/2016, 19:07

Fernando Oliveira, ex-sócio da Scuderia Ferrari e tricampeão de construtores, deu sua primeira entrevista coletiva após sua polêmica volta à Fórmula 1. Depois de ter sido anunciado seu retorno comprando novamente ações da Ferrari, Fernando Oliveira voltou atrás e decidiu reabrir a Scuderia Potere.

Sobre sua volta à Fórmula 1;
Estou muito contente em poder voltar! Tive que me ausentar por algumas temporadas para dar mais atenção a outros projetos, mas ao final da temporada passada, recebi um convite do Luca para retornar e aceitei com muito gosto!

E porque não voltar como sócio da Ferrari, como foi anunciado inicialmente?
Quando foi feito o negócio pela primeira vez, onde a Potere se uniu à Ferrari, deixei claro para todos que não era a minha vontade mudar o nome da equipe, mas aceitaria por ser um homem de negócios e que a equipe continuaria a mesma, porém com o nome diferente. Quando saí, para mim, a Ferrari ainda era a Potere, porém no meu retorno vi que a equipe perdeu a minha identidade, o que é extremamente normal visto que fiquei fora por algumas temporadas e a mesma foi comandada por uma pessoa com valores diferentes dos meus. Além de alguns erros contratuais que achei por aqui, mas isso é o de menos!
Esse ano ainda continuo como diretor esportivo da Ferrari e no ano que vem fico somente no comando da Potere.

Segundo Daniel King, você destruiu uma equipe campeã para retomar uma “lenda” que precisou se juntar à Ferrari para bater a Savoia, além de te considerar um ingrato por não aproveitar o grande staff que ele deixou, o que pode nos falar a respeito?
(Risos). Nem que eu quisesse eu conseguiria destruir a Ferrari! A Ferrari é uma empresa gigantesca e muito competente, e acredito que ninguém tenha força suficiente para destruí-la. A decisão da retirada da equipe para 87 foi unicamente do Luca. Pelo que ele me falou, tem intenção de voltar a fornecer motores na temporada seguinte, mas ainda está amadurecendo a ideia. Minha relação com o Luca é extremamente saudável, até por isso ainda sou diretor aqui na Ferrari. Os motores fornecidos por eles sempre foram excelentes e já deu grandes frutos quando a Potere usava motores Ferrari. Quem sabe em 87 não chegaremos a um novo acordo?
Sobre a necessidade de me juntar a Ferrari para bater a Savoia, o Sr. King me surpreendeu negativamente pela sua falta de informação.... Curiosamente, as três vezes que fiquei campeão e consequentemente consegui bater a Savoia foram antes da junção Ferrari x Potere acontecer.... Talvez ele não se atente tanto à história por não ter conseguido fazer história com a sua equipe (risos).
Sobre a ingratidão, o King fez realmente um trabalho excelente na Ferrari, conquistando o bicampeonato e montando o staff da equipe. Temos profissionais extremamente capacitados e habilidosos no que fazem, certamente estaremos brigando na parte de cima do grid nessa temporada. Porém “gastar o dinheiro dos outros” é fácil. Acredito que ele que deve gratidão a mim por ter deixado a equipe em uma condição financeira extremamente confortável e principalmente ao Luca por ter lhe dado a oportunidade mágica de dirigir uma equipe tão grande como a Ferrari e de ser campeão, coisa que dificilmente aconteceria se ele dependesse apenas de sua administração satisfatória frente à Tyrant. (risos)

A Ferrari será campeã em sua temporada de despedida?
Essa pergunta só o tempo poderá responder. Temos adversários muito fortes e tão capacitados quanto nós nessa temporada. Temos uma Willians extremamente forte, uma Biscazzi que também não fica para traz, uma Fittipaldi que cresceu muito nas últimas temporadas e o retorno do grande Giorgio Montone à frente de sua Savoia. Espero uma temporada extremamente acirrada, mas que faremos o máximo para trazer esse título para a Ferrari.

O que esperar da Potere para 87?
Estou trabalhando na formação dela. Será necessário investir bastante para ter uma equipe competitiva para a temporada de retorno, a Fórmula 1 evoluiu bastante desde que saí e tenho que reestruturar toda a equipe para que possa fazer uma boa temporada em 87.

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1986 - Sala de Imprensa Empty King rebate rapidamente Oliveira

Mensagem  Daniel King 5/11/2016, 17:19

Em rápida declaração, ao ser abordado ao sair da Royal Opera House, em Londres, King disse "achar engraçado Fernando Oliveira achar que lhe deve ingratidão, sobretudo após o próprio ter abandonado a equipe à própria sorte, ao final de 1981, sem se importar com nada". Disse ainda "que deve gratidão única e exclusivamente a Luca di Montezemolo, a Enzo Ferrari e toda nação italiana pelos três anos acolhedores, em que sentiu-se em casa". Completou ainda dizendo que "se Fernando Oliveira soubesse o significado da palavra gratidão, ficava bem quietinho e ia atrás de títulos, ao invés de ficar cobrando o seu dinheiro, que aliás, sequer fora utilizado nos seus três anos vitoriosos de administração, não fazendo nenhuma diferença para o que fora feito."
Enquanto entrava em seu carro, King, questionado se desejava mandar mais alguma mensagem para o manager ítalo-brasileiro, apenas fez um gesto com a mão que não somos autorizados a reproduzir.
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1986 - Sala de Imprensa Empty Re: 1986 - Sala de Imprensa

Mensagem  Reinhold_Klotz 7/11/2016, 13:04

Chegada com prazo de validade: Neil Oatley chega à Nürburg com data de saída marcada

1986 - Sala de Imprensa Huub-rothengatter-of-the-netherlands-drives-the-zakspeed-racing-861-picture-id598826135?s=594x594
Huub Rothengatter, piloto de testes da equipe alemã, testando a evolução aerodinâmica do N-5

Em meio à dança das cadeiras dos engenheiros antes da temporada começar, a Nürburg enfim recebeu em sua sede seu engenheiro principal para 1986: Neil Oatley, recém-chegado da França ao ser responsável pelo desenvolvimento do chassi da novata Collépin. Com contrato de um ano, podendo chegar a dois, o britânico chega para ficar apenas seis meses e mudar novamente de país, desta vez com destino à Itália para trabalhar na "veterana-novata" Potere.

Chefe da equipe alemã, Reinhold Klotz declarou: "assinamos com Neil (Oatley) para ser o responsável pelo projeto do N-6, nosso chassi para 1987 e ser o engenheiro principal da equipe neste ano. Acreditamos que ele tem muito a contribuir e que seu trabalho nos colocará em um patamar que há pouco tempo sequer almejávamos. No entanto, após o contrato assinado e enquanto ele ainda estava na França, recebemos uma proposta da Potere para que Oatley venha a somar no projeto de retorno da equipe. Acreditamos que a negociação poderia ser benéfica para todos os envolvidos, uma vez que ele poderia trabalhar em uma fábrica com estrutura mais moderna e nós poderíamos buscar alguém para evoluir seu projeto".

Alguns fãs da única equipe alemã da categoria se mostraram descontentes com o baixo valor envolvido na transação. Klotz disse que entende as críticas, mas comenta que "para trazer outro engenheiro para somar ao N-6, a Nürburg teria um gasto superior a 10x o valor recebido na venda do contrato, além de causar uma indisposição com Oatley". Para o alemão, a interpretação correta é de que "ao invés de ganharmos pouco, na verdade estamos economizando bastante".
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1986 - Sala de Imprensa Empty Re: 1986 - Sala de Imprensa

Mensagem  Rodrigo Rocca 7/11/2016, 16:54

Rocca comemora oitavo lugar e fala sobre expectativas para a temporada
Claudio Carsughi - Jovem Pan

Em entrevista coletiva na tarde de hoje aqui no Rio de Janeiro, Rodrigo Rocca falou um pouco de sua saída da Williams, retorno a Rocca e das expectativas para 1986.

Correr no Brasil: sempre muito bom, é um país maravilhoso. Morei cinco anos em São Paulo e tenho grande identificação com o país.

Saída da Williams: modéstia a parte, fiz um bom trabalho. Levei a equipe a seus melhores resultados e trouxe o melhor piloto do grid, mas havia grande dificuldade em função de, digamos, um desejo da equipe em ter um planejamento mais engessado e com menor investimento. Também tive meus problemas pessoais que me forçaram a retornar a Itália por dois meses e isso culminou com minha saída da equipe. Desejo toda sorte do mundo a Frank Williams, Patrick Head, Nelson Piquet e Sir. Gale e tenho certeza que a equipe dará mais alguns passos a frente com o "desengessamento" de procedimentos e a liberação de mais fundos para os investimentos necessários à equipe. Aproveito para agradecer a oportunidade de liderar uma equipe grande e de conquistar minhas primeiras vitórias na Fórmula 1, especialmente a que conquistamos aqui no ano passado. Reforço que continuamos tendo as melhores relações, e isso ficou claro nas negociações para a venda do contrato de Bernard Dudot.

Retorno a Rocca: só saí da Rocca porque a proposta de trabalho na Williams era muito sedutora e eu poderia aprender ainda mais com pessoas que admiro tanto quanto Frank Williams e Patrick Head, mas a Rocca é mais do que um filho para mim. Foram cinco anos inesquecíveis, onde só tenho o que me orgulhar da equipe, uma das únicas que trocou o fundo do pelotão e a realidade das não-qualificações em 1981 para a vitória na Austrália em 1985. Ano pós ano demos passos importantes, alguns até agressivos como a migração para os turbo e as contratações de Pryce, Chiti e Byrne para 1983, e o resultado é esse que todos vocês estão vendo, com a Rocca consistentemente entre as sete melhores equipes do grid. Aproveito o espaço para agradecer a Sir. Gale pelo ótimo trabalho realizado.

Estar no pódio ouvindo o hino italiano para a Rocca: a sensação é indescritível, ainda mais da forma como ocorreu, com os dois pilotos no pódio. Foi um dia em que ficou absolutamente claro de que todo o sacrifício que já realizamos valeu a pena. Deixamos definitivamente os adjetivos "incompetentes e mercenários" que usaram contra nós em 81 para "brilhantes e vitoriosos" apenas quatro anos depois. Agora é trabalhar para obtermos mais pódios.
E também não deixo de ressaltar que foi o apoio francês, através da Loto e da Renault, que nos ajudou a mudar de patamar. O hino francês, do fantástico Arnoux e de nossos principais parceiros, também foi emocionante para nós!

Venda de Dudot: uma pena não trabalharmos mais juntos, mas ele decidiu retornar ao trabalho com motores por considerar que era isso que o satisfazia mais, e nesse momento suas habilidades ficariam subutilizadas na equipe, além de não nos permitirem focar naquilo que mais precisávamos para o momento. Além disso, a proposta era irrecusável para ambos, pois era a nossa oportunidade de zerar o balanço do caixa de 1985.

Negociações 1986: foram muito intensas e atingimos nossos objetivos, de a cada ano darmos um passo a frente. Hoje eu diria que, apesar de uma concorrência cada vez mais sólida de Nurburg e Vector, dos investimentos da Benetton e de todo o poderio financeiro da P4, a boa estrutura montada pela Collepin, o ótimo carro de Byrne para a Arrows e da competência e garra da Minardi, estamos com as melhores condições dentre as equipes médias, atrás apenas das cinco gigantes com fábrica e da grande Tyrant. Trouxemos Tétu para projetar o RR-187 e optamos por não ter um engenheiro de motor em três quartos da temporada para que possamos extrair o máximo de nossa obra prima, o RR-186. Tétu ficará responsável quase que exclusivamente no desenvolvimento do RR-187, apenas fornecendo apoio de pista durante os GPs a partir de Junho, enquanto teremos outros engenheiros trabalhando como engenheiro principal durante a temporada, agregando suas especialidades nas pistas onde elas podem ser mais úteis. Será um prazer trabalhar com Wass e Gallopin, além de meu amigo Jean-Jacques His que acertará nossos motores em Abril e Maio. Além disso, a manutenção de Arnoux e Patrese nos garante uma dupla de pilotos fortíssima.

Atraso no RR-186: é cada vez mais difícil cumprir um cronograma ideal com as especificidades e a alta tecnologia e um Fórmula 1 atual, mas só as cinco equipes maiores dispõem de recursos para ter uma fábrica. Nosso processo é todo artesanal e realizado na garagem da equipe, o que nos obrigou a correr aqui em Jacarepaguá com um carro mais pesado e com a suspensão de 1985. Por isso mesmo estou radiante com o oitavo lugar nos treinos, apesar da distância considerável para os sete primeiros.

Mas não ter um engenheiro de motor prejudicará a equipe? sendo realistas, pode prejudicar sim, mas não era uma opção viável em termos de performance, porque se nos dedicássemos em extrair performance dele, correríamos um risco maior de quebras e a Renault, apesar de estar trabalhando muito forte nisso, ainda não conseguiu resolver todos os problemas de confiabilidade. Além disso, a vaga disponível no staff da equipe será preenchida por um engenheiro de chassis que trabalhará para extrair a máxima performance dele.
Nesse primeiro momento, creio que nos prejudique mais em treinos de qualificação, mas em corrida nós possamos ser ainda mais fortes do que fomos em 1985.

É fato que temos uma estrutura menor e temos que trabalhar com isso da melhor forma possível, até que tenhamos recursos para construir uma fábrica.
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Mensagem  Saimon 14/11/2016, 22:31

- Não poderia haver uma melhor forma de recomeçar na Savoia: com vitória! Prost comemorou o início de ano perfeito e deu boas-vindas de volta a Montone. O francês comentou que a estratégia de corrida foi um tanto conservadora, com uma segunda troca de pneus para evitar que os pneus macios desgastassem, mas que no fim tudo deu certo. Calçando pneus duros no último stint, Prost viu os Biscazzi se aproximarem rapidamente e chegarem muito perto. O francês comentou que a Savoia vai estudar ainda como a Biscazzi conseguiu conservar tão bem os pneus macios;
- Alboreto, satisfeitíssimo com o segundo lugar, foi só elogios à equipe. Uma estratégia perfeita, segundo o italiano, aliada a uma boa capacidade de gerenciammento dos pneus, fez com que o carro 6 conseguisse completar a prova com apenas uma parada nos boxes e sem sentir o desgaste dos pneus em momento algum. Faltou pouco para a vitória!
- Scheckter também elogiou a estratégia de corrida escolhida pela equipe, mas sentiu-se prejudicado por ter que ficar uma volta à mais na pista no primeiro stint e sofrer com o desgaste dos pneus no fim da volta, o que acabou lhe tirando o segundo lugar. Mesmo assim, o sulafricano não tirou os méritos de Alboreto, que mereceu o resultado pelo excelente ritmo que apresentou na corrida;
- A Fittipaldi foi a grande decepção da corrida. E este era o sentimento de Boutsen na coletiva de imprensa. Optando por uma estratégia diferente de Savoia e Biscazzi, a equipe brasileira foi ainda mais conservadora, não utilizando os dois jogos de pneus macios disponíveis e largando com os lentos pneus duros. Desta forma, Boutsen viu os adversários sumirem à sua frente na primeira metade da prova. O belga espera que as estratégias sejam repensadas para as próximas corridas;
- Piquet também foi outro que reclamou da estratégia de corrida de sua equipe. O brasileiro partiu de pneus macios e fez uma parada mais cedo para colocar pneus duros, os quais comprometeram completamente sua corrida. O bicampeão chegou a ficar fora da zona de pontos em um momento da prova, recuperando-se somente pelo fato de os Rocca terem tido muito desgaste de seus pneus;
- Fabi adotou uma estratégia semelhante à dos Biscazzi e conseguiu um improvável sexto lugar, largando da décima sétima posição. Administrando o desgaste dos pneus com maestria e com muita paciência, o italiano foi ganhando posições até chegar a oportunidade de dar o bote final sobre os Rocca para garantir o primeiro ponto da Vector no ano. Foi sem dúvida a melhor apresentação da carreira do italiano;
- Patrese e Arnoux, especialmente o italiano, que andou grande parte da corrida na zona de pontuação, lamentaram a má escolha da estratégia de corrida. Optando por fazer apenas uma parada, mas não se preocupando com o desgaste dos pneus, os pilotos da Rocca sucumbiram no final inclusive para De Angelis, que fez uma parada a mais. Ao menos será uma lição aprendida para a equipe italiana;
- Johansson fez péssima corrida e tentou explicar o mau desempenho perante seu companheiro. O sueco largou com pneus duros e, lento, foi caindo posições. Quando parou para colocar pneus macios, era tarde demais. O máximo que conseguiu foi beliscar um lugar no top-10. Johansson pediu para os fãs seguirem acreditando nele, pois ainda tem muito para mostrar em uma equipe grande como a Williams;
- Senna lutou muito para recuperar posições durante a corrida, mas acabou traído pelo motor Ferrari no fim da prova. O brasileiro comentou que a estratégia de corrida era boa e a quarta posição era o máximo que poderia conseguir após largar do fundo do grid. Infelizmente os pontos não vieram;
- Bellof foi outro que teve que fazer corrida de recuperação. O alemão se envolveu em um toque com Berger logo na primeira volta e teve que trocar o bico, indo parar no fim do pelotão. Com belas ultrapassagens, foi escalando posições até aparecer em quinto. A sorte porém não esteve a seu favor nesta corrida e o câmbio quebrou faltando poucas voltas para o fim;
- O feroz Mansell largando atrás já é indicativo de confusão. E não deu outra: o inglês acabou se enroscando com Capelli em uma tentativa de ultrapassagem, rodou e bateu. A tentativa por fora na Nonato foi bastante "ousada", mas Mansell reclamou que foi empurrado para fora da pista. Fim de semana para esquecer da Ferrari;
- Coitado de Berger. O sonho da pole se esvaiu em apenas duas curvas, tocado para fora da pista por Bellof. Resta juntar os cacos e seguir em frente. Não adiantou reclamar de Bellof, pois o austríaco também não foi prudente na fechada.
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Mensagem  Lee James 16/11/2016, 14:31

Em nota oficial, Lee James disse que compreende a frustração de Boutsen e que o erro servirá de lição para as próximas etapas. James ainda parabenizou Boutsen pelo que apresentou, uma vez que esteve mais próximo dos líderes do que de outros competidores com estratégias similares embora ainda tenha perdido tempo após uma falha no pit-stop.

O britânico também elogiou a pole de Berger em sua estréia pela equipe, lamentando o acidente da primeira volta e confiando em um grande desempenho do austríaco na temporada
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Mensagem  Saimon 22/11/2016, 20:11

- A Fittipaldi saiu de Jerez liderando o campeonato, coisa que há algum tempo não se via, com Boutsen na frente entre os pilotos. A sólida vitória do belga marca um grande início para a equipe brasileira nesta temporada, ao contrário do que ocorreu no ano passado. Boutsen julgou como crucial a mudança de estratégia durante a prova, antecipando a parada, que lhe colocou à frente de Arnoux na corrida e abriu caminho para o triunfo. O belga está muito empolgado com forte início de campeonato, mas ainda preferiu colocar os pés no chão quando perguntado se ele é candidato ao título: "Ainda temos 14 corridas para saber";
- Senna fez uma prova mítica. Uma performance que só grandes campeões podem ter. Envolvido em um toque na largada que lhe obrigou a fazer uma parada para troca de bico, o brasileiro foi escalando posições e, sempre muito rápido, chegou na briga pelo pódium e terminou em segundo, após uma emocionante disputa por posição com Arnoux. Não há melhor comentário a fazer: valeu o ingresso. A Ferrari parece pronta para voltar a brigar pelas vitórias, após o tropeço no Brasil;
- Berger fez uma boa corrida e conseguiu seu primeiro pódium pela Fittipaldi. O austríaco esteve o tempo todo nas primeiras posições e conseguiu um lugar no pódium e uma manobra oportunista, aproveitando-se da briga ferrenha entre Senna e Arnoux para dar o bote no francês. Após a pole que terminou em acidente na primeira volta no Brasil, subir ao pódium na corrida seguinte foi a redenção para o austríaco;
- O quarto lugar é ainda um dos melhores resultados da história da Rocca, porém hoje o sabor foi de total derrota. Após liderar por várias voltas a corrida, Arnoux perdeu a posição para Boutsen nas paradas de box e se viu atacado por Senna na briga pelo segundo lugar. Tocando roda com roda duas vezes, o francês levou a pior no segundo enrosco e ainda viu Berger se aproveitar e tomar a terceira posição. Mesmo assim, Arnoux se disse orgulhoso pela performence do time, brigando na frente o tempo todo, e que na próxima corrida estará novamente brigando para trazer mais uma vitória para a equipe italiana;
- Piquet criticou a equipe Williams pela falha no ajuste do motor que lhe deixou sem gasolina nos metros finais da prova. O problema também gerou a desclassificação de Johansson após a corrida. Tanto o brasileiro como o sueco voltaram a reclamar do acerto do carro. Além de tudo, Piquet teve problemas na volta de alinhamento e teve que largar dos boxes, comprometendo toda a sua corrida. Foi um fim de semana para esquecer da Williams;
- Scheckter lamentou o furo no pneu que lhe tirou da prova. O sulafricano comentou que não foi possível segurar o carro parar trazer aos boxes. Uma pena, pois Scheckter tinha grandes chances de vitória, o que manteria a Biscazzi no topo da tabela de classificação;
- Parece replay, mas Prost novamente aparece na coletiva de imprensa para lamentar uma quebra de seu Savoia enquanto liderava. O francês vinha com folga na liderança no início da corrida, mas o motor TAG-Porsche cedeu. Vendo as performances de cada um na prova, o fato é que Prost e Senna brigariam pela vitória caso não tivessem enfrentado problemas mecânicos ou com acidentes;
- Patrese ainda está inconformado com o toque que lhe tirou da corrida logo na primeira curva. O italiano estava confiante de que brigaria pela vitória, assim como fez seu companheiro Arnoux. Patrese criticou Senna e disse que foi tocado por trás, não teve culpa alguma no incidente. O brasileiro retrucou dizendo que Patrese se posicionou à sua frente muito rápido e freou muito cedo. No mais, só restou lamentar e levantar a cabeça para a próxima corrida, "em casa", no circuito de Imola.
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Mensagem  Saimon 4/12/2016, 21:26

- Prost vence com autoridade e reassume a liderança do campeonato. A Savoia tem uma recuperação digna do time neste ano, liderando os dois campeonatos. O francês não poderia estar mais contente. Poderiam ser três vitórias em três corridas, não fosse a quebra na Espanha. Prost elogiou o carro mas preferiu conter a euforia. O francês foi questionado se esse ano ele sente que o título está por vir, mas respondeu: "Temos um bom equipamento em mãos este ano, mas estamos só no começo. Vamos ver o que os concorrentes ainda têm a apresentar. Estamos na briga, mas ainda é cedo para dizer algo". O piloto também foi questionado sobre a estratégia de não fazer paradas: "A idéia era administrar o desgaste dos pneus para não precisar parar, esperando a chuva. A chuva não veio, mas tudo funcionou perfeitamente, pois tínhamos pneus ainda muito bons no final";
- Bellof, contente por voltar ao pódium após 3 anos, também elogiou o carro e a equipe Savoia. O alemão lamentou não ter tido ritmo suficiente para superar seu companheiro, elogiando-o por ter conseguido se manter na pista sem problemas com um único jogo de pneus. "Alain soube administrar seus pneus muito bem, tenho que parabenizá-lo. Infelizmente não consegui imprimir o ritmo que desejava, mas vamos pra próxima";
- Piquet não animou-se tanto com o primeiro pódium na temporada. A Williams parece ter caído de performance e o brasileiro comentou que ainda há muito trabalho a fazer para voltar à briga pelas vitórias. Mesmo assim, o bicampeão segue confiante na recuperação do time;
- De Angelis trouxe os primeiros pontos da Tyrant na temporada. E voltou a sorrir. Depois de sair da Savoia sendo um dos poucos a pilotar um carro da scuderia italiana e não ter vencido, o italiano encontrou paz na equipe inglesa. De Angelis comentou que os pontos foram só o começo e que a equipe tem grandes planos para evoluir cada vez mais no futuro;
- Warwick festejou o ponto conquistado com a Nürburg, fato que ocorre pela segunda vez na sua carreira. O britânico comentou que vive a melhor fase de sua carreira, marcada por infortúnios. Warwick está confiante e espera uma temporada com bons resultados para a equipe alemã, acreditando muito na administração e potencial do time;
- Alboreto teve um desempenho muito abaixo da média na corrida em Imola e colocou a culpa no acerto do carro da Biscazzi. O italiano disse que a equipe estará se reunindo daqui a pouco para discutir o que deu de tão errado. Fora dos pontos, a equipe viu a Savoia disparar na liderança do campeonato;
- Scheckter reclamou muito da estratégia da equipe, que optou por utilizar pneus duros durante a maior parte da prova. O resultado foi uma performence pífia e um péssimo oitavo lugar. O sulafricano falou que não é a primeira vez que a equipe erra no acerto em Imola e espera que os erros não se repitam na próxima etapa;
- Boutsen lamentou a quebra que lhe tirou da briga pelo pódium e conseqüentemente lhe fez perder a liderança do campeonato. O belga comentou que é preciso ter paciência com o novo motor da equipe brasileira, completamente desenvolvido internamente, mas que confia no trabalho do time com relação à confiabilidade;
- Sobre o acidente na largada, Berger comentou que ficou espremido entre Senna e Boutsen e não teve o que fazer. Foi um acidente de corrida, onde felizmente todos escaparam ilesos;
- Senna culpou a imprudência dos pilotos da Fittipaldi pelo acidente que lhe tirou da prova. Envolvido em acidentes nas três primeiras corridas do ano, o atual campeão se vê longe da liderança do campeonato. Mesmo assim, confia na recuperação da Ferrari e disse que vai lutar intensamente para estar no topo novamente.
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Mensagem  Rodrigo Rocca 5/12/2016, 00:10

Rocca festeja bom início de temporada
Claudio Carsughi - Jovem Pan

Em rápida entrevista após a corrida em Imola, Rodrigo Rocha disse: "esperávamos estar competitivos, mas não tanto e nem tão rápido. Os dois quartos lugares do Arnoux nos colocam muito próximos das grandes equipes e ainda temos atualizações do carro para realizar, o que faz aumentar nosso otimismo para o restante da temporada."

Rocca aproveitou para falar de seus pilotos: "Arnoux tem guiado o crème de la crème, conquistando resultados excepcionais. Patrese infelizmente tem levado azar e nosso erro no treino de qualificação o prejudicou, mas está prestigiadíssimo na equipe e certamente os bons resultados dele não tardarão a vir."
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Mensagem  Daniel King 5/12/2016, 07:22

Em nota, King parabenizou De Angelis pelos primeiros pontos conquistados por ele na equipe, porém disse não estar satisfeito com o início de temporada. Deixando claro que não culpa os pilotos, mas sim o carro que parece estar muito aquém do esperado, disse estar trabalhando para melhorar essa situação.
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Mensagem  Saimon 15/12/2016, 19:34

- Em uma das disputas mais tensas já vistas, Prost pressiona Alboreto por todas as 78 voltas do GP de Mônaco e, em um exercício quase interminável de paciência, espera até a penúltima curva para dar o bote e roubar a vitória do italiano. Frio, calculista e simplesmente genial, o francês conta como conseguiu o triunfo: "Eu não era tão rápido a ponto de conseguir passar o Alboreto facilmente e se arriscasse poderia acabar em uma batida. Sabia que ele estava se esforçando para me segurar e que por isso gastaria mais pneus. Corri pensando em conservar meus pneus para chegar inteiro no final. Uma hora os pneus dele iriam ceder. E isso ocorreu na última volta... Tive que ter muita paciência, mas no fim a oportunidade de passá-lo veio e consegui a vitória". Com a terceira vitória em quatro corridas, Prost dispara na liderança do campeonato, com 15 pontos de vantagem sobre os vice-líderes Boutsen e Alboreto;
- Alboreto estava visivelmente abatido. Derrotado por Prost na última volta, o italiano confirmou a visão do francês sobre a corrida e o parabenizou: "Prost era ligeiramente mais rápido que eu. Tive que segurá-lo por todas essas voltas e foi bastante difícil. Qualquer erro poderia colocar tudo a perder. Resisti o máximo que pude, mas os pneus perderam aderência justo na última volta. Na Rascasse, o carro escorregou e ele aproveitou para passar. É uma sensação muito ruim você liderar todas as voltas de uma corrida e perder a vitória. Mas tenho que parabenizá-lo pela frieza de esperar até a última volta para me passar". É a segunda vez que Alboreto perde uma vitória nas últimas curvas. A primeira vez foi em Brands Hatch, em 1982, quando Hunt lhe passou na última curva para vencer o GP da Grã-Bretanha;
- Scheckter lamentou o ritmo abaixo do esperado no início da prova, quando viu Bellof lhe passar. O sulafricano contou com a queda de rendimento do alemão no final para recuperar o terceiro posto e terminar na mesma posição em que largou. O campeão de 1984 vem sendo constantemente superado pelo companheiro Alboreto neste início de ano e os boatos de aposentadoria começam a rolar pelo paddock;
- Bellof lamentou a perda de rendimento no final, que resultou na perda do pódium para Scheckter. O alemão comentou que os pneus começaram a desgastar cedo e não tinha como segurar o sulafricano;
- Berger fez uma corrida agressiva e chegou em quinto após largar em décimo, com direito a várias ultrapassagens. O austríaco aos poucos vai mostrando que a Fittipaldi acertou na sua contratação. A equipe brasileira precisava de um piloto mais ousado em um de seus cockpits;
- Piquet declarou que o sexto lugar foi lucro, perto da performance da Williams hoje. Tentando poupar pneus, o brasileiro viu-se ultrapassado por Patrese e Berger, conseguindo apenas recuperar a posição perdida para o italiano devido ao desgaste dos pneus do Rocca. A Williams parece um pouco distante da briga pelas vitórias este ano;
- Patrese foi outro que sofreu com o desgaste dos pneus e caiu de quinto para sétimo na parte final da prova. O italiano apenas disse que lutou o máximo que pode e que não teria estado na quinta posição se não tivesse forçado o ritmo. Era arriscar ou terminar fora da zona de pontuação de qualquer jeito;
- Senna estava irreconhecível. Preso atrás de Patrese e De Angelis durante toda a prova, o atual campeão em nenhum momento chegou perto da zona de pontuação e amargou uma melancólica nona posição. A parada tardia para troca de pneus de nada adiantou. Depois de dois anos dominante, a Ferrari vem enfrentando grandes dificuldades em 1986;
- Pressionado pela imprensa inglesa após o início de ano ruim, Johansson teve mais um fraco desempenho, que ainda acabou em uma batida com Capelli. O sueco culpou a escolha dos pneus feita pela Williams, que o colocou na pista com os lentos pneus duros, deixando-o sem chances de escalar posições. A boataria já está rolando solta e uma lista de substitutos vem sendo veiculada pelos jornais ingleses;
- Capelli reclamou da manobra de Johansson que lhe tirou da corrida. O italiano comentou que o sueco estava claramente mais lento, mas bloqueiou sua trajetória acitosamente quando não havia mais tempo para tal. O italiano, apesar de ter demonstrado seu talento várias vezes, segue sem pontos na F1.
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Mensagem  Saimon 22/12/2016, 20:31

- Prost vive a melhor fase da carreira. Tudo parece estar dando certo, além é claro das performances intocáveis do francês. O trato com os pneus tem sido fundamental nesta temporada e Prost vem se mostrando um grande mestre nesta arte. A vitória de hoje veio em mais uma exibição de gala do gaulês, que conservou seus pneus macios até o fim para superar seu companheiro e vencer pela quarta vez em cinco corridas. Parece que o primeiro título do francês é questão de tempo;
- Bellof largou na pole e liderou a maior parte da prova, mas não teve a mesma habilidade de Prost para administrar os pneus e precisou fazer um pitstop. Não conseguiu mais alcançar o companheiro e terminou em segundo. Apesar da sensação de derrota, o pódium lhe colocou na vice-liderança do campeonato de pilotos, coisa que o alemão nem sonhava até o ano passado;
- Alboreto fez o que pôde, mas não foi páreo para os Savoia. Depois de andar em segundo no início da prova, o italiano sucumbiu ao ritmo constante de Prost e perdeu a posição. Muito à frente dos demais, isolou-se em terceiro, mesmo após o pitstop. O italiano vive boa fase, mas falta a vitória;
- O quarto lugar parece bom se comparado à posição de largada, mas o fato é que Scheckter não gostou da estratégia conservadora da Biscazzi, optando por largar com pneus duros para ir até o final. Segundo o sulafricano, o conservadorismo lhe tirou da briga pelo pódium. Scheckter parece bastante incomodado pelo fato de estar atrás do companheiro no campeonato;
- Boutsen avaliou como apenas regular sua corrida, onde andou quase sempre fora da zona de pontuação, embora ainda tenha conseguido chegar em sexto. O belga está preocupado com a performance do time, constantemente inferior à Savoia e Biscazzi;
- Senna comentou que os acertos melhoraram para a corrida, mas lamentou mais um treino ruim, que tirou qualquer chance de pontos. O desempenho da Ferrari caiu muito em relação ao ano anterior, sendo que, segundo o brasileiro, o motor não é mais tão forte e falta o refino aerodinâmico do modelo anterior. A cúpula da Ferrari está bastante insatisfeita com a performance do time e caso não haja melhora rápida, Fernando Oliveira pode ser retirado do comando;
- Nannini esbravejou contra o brasileiro Moreno, após a batida por trás que lhe tirou da corrida. O italiano ainda não completou nenhuma prova em sua temporada de estréia e segue bastante agoniado com o fato. Moreno tomou uma advertência da FIA.
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Mensagem  Lee James 23/12/2016, 08:30

James disse entender as preocupações de Boutsen e disse que fará de tudo para que a equipe possa tentar se aproximar de Savoia e Biscazzi ao longo do campeonato. O britânico ressaltou que já era esperado que a Fittipaldi estivesse "um ou dois passos atrás" das italianas em termos de equipamento, mas que também confia no potencial de seus pilotos para retornar pelo menos à 2ª posição dos mundiais de pilotos e de construtores.
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Mensagem  Saimon 16/1/2017, 17:37

- Bellof comemorou muito sua primeira vitória na F1. O alemão agradeceu à Savoia pela oportunidade de estar em um carro vencedor e também por todo o trabalho no fim de semana, que resultou em pole e vitória. Bellof comentou que cometeu um erro ao engatar a marcha na largada, por isso não tracionou bem, mas felizmente conseguiu recuperar as posições rapidamente e abrir na liderança, não permitindo que Prost se aproximasse tanto. O alemão espera continuar na briga pelas vitórias e ser um rival duro para Prost até o fim do campeonato;
- Prost lamentou o início não tão bom que lhe distanciou de Bellof, mas mostrou-se satisfeito com o segundo lugar e principalmente com a regularidade apresentada nesta temporada até aqui. O francês foi só elogios à equipe Savoia, que vem dominando de forma marcante o campeonato. Sobre a vitória de Bellof, Prost comentou que o companheiro "está vivendo seu momento" e comentou que "não sabe até quando vai durar";
- Apesar de ter voltado a subir ao pódium, Senna não estava satisfeito. O brasileiro chegou a liderar no início, mas sucumbiu ao melhor ritmo dos Savoia durante a prova. O brasileiro comentou que a Ferrari tem enfrentado muitos problemas com o carro deste ano e não está conseguindo obter a performance ideal, além de que o motor já não é mais tão forte quanto os rivais. Questionado sobre as chances de bicampeonato, o brasileiro já jogou a toalha: "não temos chance";
- Mesmo não sendo o resultado ideal, Boutsen saiu contente de Montreal, após largar em oitavo e chegar em quarto. Segundo o belga, uma das principais dificuldades da Fittipaldi nesta prova foi com relação aos freios, essenciais nesta prova, dizendo que não estão no mesmo nível dos rivais. Boutsen espera voltar a brigar pelo pódium já na próxima corrida;
- Alboreto criticou duramente a estratégia conservadora da Biscazzi, que optou por utilizar pneus duros e não fazer paradas, minando suas chances de ir ao pódium ou ao menos pontuar. O italiano reclamou da aderência dos compostos duros e que em nenhum momento foi possível imprimir um ritmo ao menos parecido com os carros equipados com pneus macios. Alboreto ainda falou que a equipe precisa "ligar o alerta", pois a Savoia está se distanciando vertiginosamente e a Fittipaldi se aproximando na classificação do campeonato;
- Mansell reclamou muito da atitude de Scheckter no toque que tirou o britânico da corrida. Segundo o inglês, seu Ferrari já tinha se posicionado ao lado do carro do sulafricano, mas mesmo assim Scheckter o fechou e causou a batida. O piloto da Biscazzi não entendeu desta forma e disse que o britânico foi afoito demais.
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Mensagem  Saimon 26/1/2017, 23:01

- Scheckter voltou a sorrir na coletiva de imprensa. O sulafricano voltou a vencer após cerca de 1 ano e foi só elogios ao carro e à equipe. Depois de criticar várias vezes as estratégias da Biscazzi, desta vez o campeão de 84 fez questão de comentar que a equipe acertou. Scheckter disse que teve liberdade para acelerar e conseguiu manter um ritmo que deixou os rivais longe, tendo quase 1 minuto de diferença para o segundo colocado. Ao ser perguntado se ele se considera candidato ao título, Scheckter falou que a diferença para os Savoia ainda é muito grande e que será preciso muito trabalho e também sorte para alcançá-los;
- Prost tentou fazer mais uma vez uma corrida poupando pneus para não fazer paradas, porém desta vez não conseguiu imprimir um bom ritmo e no fim ainda sofreu com o desgaste dos pneus no asfalto quente de Detroit. Mesmo assim, avaliou o resultado como positivo, lhe dando mais folga ainda na liderança do campeonato;
- Piquet gostou da corrida que fez e disse que teria chegado à frente de Prost, se não tivesse largado em uma posição tão ruim. Mesmo assim o brasileiro não está nada satisfeito com a temporada até aqui, onde a Williams passou longe da briga pelas vitórias. O bicampeão espera melhoras rápidas;
- Bellof não conseguiu uma boa performance na corrida de hoje, chegando a ficar fora da zona de pontuação e voltando principalmente devido aos abandonos dos adversários. O alemão, que não conseguiu nem alcançar o companheiro Prost, que poupava equipamento, não soube explicar o que ocorreu. "Acho que não tive um bom café da manhã", disse o piloto, fazendo todos na sala rirem;
- Senna largava na pole e vivia a expectativa de voltar a brigar pela vitória. Mas o que teve foi uma corrida decepcionante, marcada pela performance muito ruim no início, onde largou com pneus duros. Houve discussão antes do início da prova, entre o piloto e o chefe de equipe Fernando Oliveira, que ordenou colocar o jogo de pneus duros no carro. O brasileiro não conseguiu entender a escolha e disse que Oliveira "é maluco" e não deveria estar no comando da Ferrari. A cúpula da equipe vermelha deve se reunir nos próximos dias com o dirigente do time para definir se continua ou não no cargo. É sabido que Oliveira divide suas atenções entre a Ferrari e a volta da Potere, a qual neste momento está construindo sua fábrica;
- Patrese classificou como loucura a estratégia de corrida da Rocca e disse que seria impossível chegar com os pneus inteiros no fim da prova. O piloto teve que parar seu carro com os dois pneus traseiros estourados. Tendo pontuado em apenas uma corrida após 1 ano e meio de Rocca, o italiano, que tem contrato até o fim de 87, parece não estar satisfeito no time;
- Johansson também criticou sua equipe pela estratégia de não parar. Um pneu estourado lhe fez escapar da pista e bater faltando duas voltas para o final da corrida. "Poderia ter me ferido", disse. O sueco ainda comentou que se sente prejudicado na equipe, a qual sempre escolhe os piores acertos e estratégias para ele. "Piquet sempre tem tudo na mão, as melhores escolhas, melhores acertos. A diferença que vem tendo entre eu e ele não condiz com minha habilidade, estou sendo prejudicado", disparou.
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1986 - Sala de Imprensa Empty Re: 1986 - Sala de Imprensa

Mensagem  Rodrigo Rocca 29/1/2017, 23:55

Oficialmente, peço desculpas a Patrese pelo erro. Informo que, desde já, atuarei de forma a resolver essa insatisfação.
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1986 - Sala de Imprensa Empty Rapidinhas - França

Mensagem  Saimon 4/2/2017, 15:48

- Senna volta ao topo do pódium e tira a pressão sobre a direção da equipe. Após um início de temporada bastante fraco, muito aquém do que era esperado da equipe atual bicampeã de contrutores, finalmente a scuderia vermelha conseguiu encontrar o caminho da vitória, em uma prova muito consistente de Senna, que liderou do começo ao fim. Oliveira, que estava com a corda no pescoço e poderia ser demitido a qualquer momento, tira um pouco da pressão de seus ombos, embora a cobrança da Fiat e do presidente da Ferrari vá continuar;
- Boutsen ficou satisfeito com a performance apresentada hoje, recolocando a Fittipaldi no pódium e reaproximando-se da Biscazzi no campeonato. O belga espera manter este ritmo nas próximas provas para brigar pelo menos pelo vice campeonato;
- Prost não fez a prova que gostaria, correndo em casa, mas mesmo assim segue abrindo vantagem no campeonato, já que Bellof não completou. O francês reclamou do acerto adotado pela Savoia, que esperava pela chuva. Como não choveu na corrida, o acerto acabou prejudicando-o;
- Fabi estava em êxtase após conquistar o melhor resultado de sua carreira. O italiano elogiou o acerto do carro, a estratégia adotada pela equipe Vector e os pneus Pirelli, principais fatores que lhe levaram ao quarto lugar hoje;
- Patrese volta a pontuar, ajudando a Rocca a colocar seus dois carros nos pontos. Mesmo assim, o italiano segue incomodado com seu próprio desempenho, sempre inferior a Arnoux, desde que chegou na equipe. A reputação do piloto, tido como um futuro campeão, caiu bastante desde a temporada passada. Mudar de ares pode ser a alternativa para reerguer sua carreira;
- Piquet comentou que a equipe Williams não conseguiu encontrar o acerto ideal, que inclusive ficou pior para a corrida, e está preocupado com a falta de performance do time. Os adversários estão se distanciando. Com a vitória da Ferrari e os Rocca pontuando, a Williams vê o time de Arnoux e Patrese se aproximar, enquanto a atual bicampeã se distancia. O bicampeão afirma seguir acreditando no projeto do time, mas não parece ter a mesma empolgação de quando chegou;
- Scheckter e Alboreto criticaram duramente a estratégia e o acerto adotados pela Biscazzi. Lentos do começo ao fim calçando pneus duros, os dois foram superados inclusive pelo Nürburg de Warwick e ficaram longe dos pontos. A Fittipaldi se aproxima do time italiano no campeonato e é preciso reencontrar o caminho da vitória;
- Capelli vê mais uma grande corrida ser terminada mais cedo devido uma quebra de motor. O italiano está bastante incomodado pois não consegue transformar as grandes performances em resultados concretos. Porém, afirmou que seguirá lutando e que é uma questão de tempo para vê-lo pontuando. A Vector desenvolveu melhorias em conjunto com a BMW para aumentar a durabilidade dos motores e os resultados devem começar a aparecer logo;
- Mansell é outro que está agoniado com a falta de resultados. Tendo conquistado apenas 1 ponto na temporada e tendo abandonado as últimas três provas devido acidentes, o britânico não vê a hora de a sorte voltar a sorrir para o seu lado. Na corrida de hoje, o piloto da Ferrari foi envolvido em um acidente na largada sem culpa alguma sobre a batida;
- Berger e Bellof trocaram farpas na coletiva de imprensa, culpando um ao outro pelo acidente na largada, que ainda sobrou para Mansell. A FIA declarou que os dois pilotos foram culpados pela batida e advertiu ambos, principalmente pelo fato de que Mansell foi prejudicado pelo toque entre os dois sem ter nada a ver com a disputa.
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Mensagem  Rodrigo Rocca 6/2/2017, 18:20

Rocca festeja primeira metade da temporada
Claudio Carsughi - Jovem Pan

Bastante feliz após a primeira corrida no novo circuito de Paul Ricard, Rodrigo Rocca falou conosco: "Sem dúvida foi um resultado muito bom. Sinto que poderíamos ter tido um pouco mais de performance e o quarto lugar era viável, mas pontuar com os dois carros na casa de nossos principais parceiros é um resultado excelente. Tínhamos como meta somar 20 pontos e encerramos a primeira metade da temporada com 9, mesmo com azares como Senna abalroando Patrese em Jerez e perdendo pontos na última volta em Jacarepaguá e Mônaco e quebras em terceiro nos EUA e quinto em Spa. Estamos conseguindo andar no ritmo de equipes maiores e nesse momento, por mais improvável que pudesse parecer no começo da temporada, estamos mais próximos do 5º do que do 7º lugar dos construtores."

Rocca ainda falou sobre Arnoux, Patrese e o atual estágio da Rocca:

- Arnoux: "Tem guiado de forma sensacional em todas as corridas, é um dos três melhores da Fórmula 1. Pontuou 3 vezes, abandonou outras três corridas na pontuação e só perdeu os pontos em Jacarepaguá porque nossos pneus não resistiam a temperatura, ou seja, foi presença constante no top-6 ao longo de toda a temporada. Se for do interesse dele, certamente ficará conosco em 87."

- Patrese: "Tem tido azares demais e, reconheço, cometi um grande erro em sua estratégia no GP dos EUA. Mas acredito que o ponto conquistado na França será crucial na melhoria de suas performances. Confiamos muito nele"

- Scuderia Rocca: "Produzimos um ótimo carro, foi um trabalho sensacional de Dudot, Murray e Galopin. Mas o desafio de superar alguma das cinco equipes grandes ou de nos manter numa disputa com as melhores médias, como a Tyrant, Project Four, Vector e Benetton, é enorme. Não ter uma fábrica é um handicap negativo, pois nosso processo é todo artesanal, e não podemos fazer investimentos vultuosos porque nosso caixa é pequeno. Dada essa realidade, estamos desfrutando de momentos muito bons."

- 87: "O carro já está sendo projetado e esperamos que Michel Tétu possa fazer um ótimo trabalho. Sobre os motores, com a saída da Renault ainda não decidimos qual linha seguiremos. Existe a possibilidade de partirmos para aspirados, mas ainda é muito cedo para falar"
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