1991 - Sala de Imprensa

Tópico destinado às notícias e anúncios oficiais da temporada de 1991.

Administração judicial não encontra credores e a equipe fecha a operação na F1

A história da Williams Grand Prix Engineering na Formula 1 tristemente chega ao fim. Com sérios problemas financeiros e em busca de credores nos últimos meses, após entrar em administração judicial, a equipe tentava de todas as formas sobreviver, mas não houveram credores para salvá-la, obrigando a mesma a fechar as portas. Desta forma, a equipe Williams na F1 deixa de existir. Final melancólico para uma grande história na F1, dona de 10 vitórias e 9 pole positions ao longo de sua trajetória.
A estrutura da equipe em Didcot, que compreendia fábricas de chassis e motores, além de um túnel de vento, está sendo vendida, para pagar as rescisões dos funcionários. O piloto Thierry Boutsen e o engenheiro Gordan Murray aguardam receber suas rescisões, embora já estejam disponíveis para negociar com outras equipes. Quanto aos chassis utilizados na última temporada, foram recentemente adquiridos por Eddie Jordan, o qual pretende levar sua equipe de F3000 para a F1.

Equipe de F3000 sobe para a categoria máxima

A temporada 1991 terá uma nova equipe no grid da F1: a Jordan. Vinda da F3000, a equipe de origem irlandesa adquiriu recentemente dois chassis utilizados pela Williams na temporada 1990, com o objetivo de subir para a categoria máxima do automobilismo mundial, após sucesso nas categorias de base.
A pretensões da equipe por enquanto ainda são modestas, visto que ainda está contratando seu corpo técnico e pilotos para iniciar a temporada, porém Eddie Jordan sonha em gradativamente crescer na categoria. "Nosso time ainda é jovem, mas sabemos o caminho do sucesso, vide o que fizemos na F3000. Estamos começando de baixo, porém sonhando alto", comentou o irlandês.
Segundo Jordan, a equipe pretende contratar um bom corpo de engenheiros para melhorar o FW12, rebatizado Jordan 191, e está a procura de patrocinadores. Ainda não há nomes certos para pilotos, porém Jordan pretende mesclar experiência e juventude nos dois carros da equipe.

Equipe brasileira lidera com Mansell, mas Savoia está muito próxima

Enquanto o inverno castiga as regiões mais ao norte, a F1 dirige-se ao sul da Espanha para o testes coletivos da pré-temporada. Os trabalhos começaram na manhã de segunda-feira com os carros indo para a pista para tirar as primeiras impressões de seus novos modelos e também testar os novos pneus de composto duro. Goodyear e Pirelli prepararam novos compostos, prometendo maior durabilidade.
Com os tempos melhorando gradativamente ao longo da manhã, Mansell apareceu no final para tomar a ponta de Senna e ficar com a melhor marca. A Fittipaldi chamou a atenção também para as novas cores, verde e prata, sem o logo da marca Camel, cujo contrato fora rescindido no fim de 1990. Já do lado da Savoia o destaque foi para a estréia do novo motor desenvolvido pela scuderia, após vários anos sendo empurrada por motores de montadoras.
Prost, andando pela primeira vez com o carro da Potere, agora equipada com o novo motor Ford-Cosworth HB5, apareceu em terceiro. Berger, com a Rocca, ficou logo atrás do francês, na quarta posição. A equipe italiana é a nova parceira oficial da Ferrari, após o rompimento com a Potere.
Mais atrás aparece a Biscazzi, com Martin Brundle. A equipe estréia a nova pintura verde e azul, com o patrocínio dos refrigerantes 7up. Boutsen, estreando pela Collepin, e Alboreto, em seu Nürburg agora empurrado pelo novo motor V12 da Honda, andaram perto.
Na oitava posição aparece Modena, pilotando a Minardi equipada com outra versão do motor Honda, baseada no V10 do ano passado. O time italiano também apresenta novas cores, com o vermelho e prata sobre o tradicional preto, devido ao novo patrocínio da Fondmetal.
A seguir vem Gugelmin em seu Coloni empurrado pelos potentes motores Ferrari, que agora passa a fornecer para duas equipes. Bernard, no novo AGS-Lamborghini, e Lehto, no novo Tyrant-Judd, andaram perto do brasileiro.
Esperava-se mais da Vector, mas Nannini escapou na curva 14 e bateu na metade de manhã, danificando bastante o carro, que deve ficar fora da sessão da tarde. O potencial do novo motor Yamaha portanto não poderá ser avaliado apropriadamente. O italiano ficou com a décima segunda posição.
Grouillard, apesar de um pequeno problema de freios no final, apareceu em décimo terceiro. O anêmico Ford-Cosworth DFR não ajudou. Suzuki ficou logo atrás do francês, com o desatualizado Larrousse do ano passado.
A estreante Jordan teve problemas no motor Ilmor na metade da manhã e não passou da décima quinta posição. Pior ainda foi a Project Four: com um problema de câmbio de gerava muita vibração no carro, a equipe teve que parar as atividades para verificar o problema e só deve voltar no próximo dia.

1º Nigel MANSELL (Fittipaldi/Fittipaldi/Goodyear) 1'20"835
2º Ayrton SENNA (Savoia/Savoia/Goodyear) 1'20"872
3º Alain PROST (Potere/Ford-Cosworth/Goodyear) 1'21"170
4º Gerhard BERGER (Rocca/Ferrari/Goodyear) 1'21"280
5º Martin BRUNDLE (Biscazzi/Renault/Goodyear) 1'21"784
6º Thierry BOUTSEN (Collepin/Ford-Cosworth/Pirelli) 1'21"919
7º Michele ALBORETO (Nürburg/Honda/Goodyear) 1'22"029
8º Stefano MODENA (Minardi/Honda/Goodyear) 1'22"220
9º Maurício GUGELMIN (Coloni/Ferrari/Goodyear) 1'22"679
10º Eric BERNARD (AGS/Lamborghini/Pirelli) 1'22"815
11º JJ LEHTO (Tyrant/Judd/Goodyear) 1'22"863
12º Alessandro NANNINI (Vector/Yamaha/Goodyear) 1'23"223
13º Olivier GROUILLARD (Onyx/Ford-Cosworth/Pirelli) 1'23"278
14º Aguri SUZUKI (Larrousse/Lamborghini/Pirelli) 1'23"306
15º Alex CAFFI (Jordan/Ilmor/Goodyear) 1'23"409
16º Derek WARWICK (Project Four/Judd/Goodyear) 1'23"417

Scuderia recupera terreno e supera Fittipaldi

Na bela tarde de sol em Jerez, os testes continuam. As equipes agora calçam pneus macios para buscar tempos melhores. Senna consegue superar a Fittipaldi de Mansell e coloca a Savoia na frente. Prost novamente aparece em terceiro, apesar de ter abandonado as atividades mais cedo devido um problema de câmbio. A Potere mostra muito potencial para 1991. Berger termina novamente com o quarto tempo, mas Brundle está mais próximo com a Biscazzi.
Boutsen vem próximo de Brundle, na sexta posição. A Collepin também demonstra muito potencial, equipada com o motor Ford-Cosworth HB5. Logo atrás, Stefano Modena coloca seu Minardi-Honda na sétima posição, à frente do Nürburg de Alboreto, que teve os trabalhos afetados por uma pane elétrica no motor Honda.
Bernard é o nono, superando o Coloni-Ferrari de Gugelmin. Surpreendente o desempenho da AGS, contando com a ajuda dos pneus Pirelli, que funcionam muito bem nesta pista.
Lehto aparece novamente na décima primeira posição com a Tyrant, seguido de perto pelo Onyx de Grouillard. Caffi vem logo atrás com a Jordan, desta vez sem problemas mecânicos. Já Suzuki não teve a mesma sorte e parou mais cedo, com problemas de câmbio em seu Larrousse, ficando na última posição.
Vector e Project Four não participaram da sessão, preparando seus carros para amanhã.

1º Ayrton SENNA (Savoia/Savoia/Goodyear) 1'19"345
2º Nigel MANSELL (Fittipaldi/Fittipaldi/Goodyear) 1'19"567
3º Alain PROST (Potere/Ford-Cosworth/Goodyear) 1'20"683
4º Gerhard BERGER (Rocca/Ferrari/Goodyear) 1'20"785
5º Martin BRUNDLE (Biscazzi/Renault/Goodyear) 1'20"945
6º Thierry BOUTSEN (Collepin/Ford-Cosworth/Pirelli) 1'21"134
7º Stefano MODENA (Minardi/Honda/Goodyear) 1'21"254
8º Michele ALBORETO (Nürburg/Honda/Goodyear) 1'21"470
9º Eric BERNARD (AGS/Lamborghini/Pirelli) 1'21"534
10º Maurício GUGELMIN (Coloni/Ferrari/Goodyear) 1'21"832
11º JJ LEHTO (Tyrant/Judd/Goodyear) 1'22"025
12º Olivier GROUILLARD (Onyx/Ford-Cosworth/Pirelli) 1'22"061
13º Alex CAFFI (Jordan/Ilmor/Goodyear) 1'22"154
14º Aguri SUZUKI (Larrousse/Lamborghini/Pirelli) 1'22"598

A Fórmula 1 se prepara para o mundial 1991. E a temporada parece ser de contenção de despesas para a maioria das equipes: a falência da Williams parece ser o ápice de um processo que já havia se iniciado com as grandes dificuldades  financeiras pelas quais passaram Biscazzi, Coloni, AGS, Larrousse e Minardi nas últimas temporadas. Com a FISA proibindo a inscrição de equipes que possuem empréstimos junto a instituições bancárias, todos os times tem que gerir os seus orçamentos de maneira independente, o que provocou redução de certa de 19 por cento nos salários de pilotos e engenheiro para 1991, o que pode ter sido o estopim para que o bicampeão Nelson Piquet e o vencedor de GPs Stefan Bellof saíssem da categoria.

Aos números: mesmo a Savoia, que segue sendo a equipe com maior folha de pagamento da categoria, apresentou redução, na ordem de 9 por cento. Mas ainda gasta mais de 25 por cento a mais que a segunda colocada, a Potere. As maiores reduções em percentual foram de Biscazzi, Minardi e Fittipaldi; as grandes trocaram Nelson Piquet e Alain Prost por dois novatos enquanto a Minardi não renovou o contrato de Capelli. Enquanto isso, a Collepin cresceu sua folha em 61 por cento ao contratar Thierry Boutsen e Gary Anderson, sendo a equipe com maior aumento percentual e em números absolutos. Além da equipe francesa, apenas Project Four e Nurburg estão com folhas de pagamento superiores a de 1990.

Novato Michael Schumacher coloca a equipe brasileira na frente

Na manhã do segundo dia de testes em Jerez, a Fittipaldi volta estar o topo da tabela de tempos. Em uma sessão onde as equipes testaram situações de corrida com tanque cheio e pneus macios, o jovem alemão Michael Schumacher foi o mais rápido, dois décimos à frente do Savoia de De Angelis.
Alesi aparece em terceiro com a Rocca, três décimos atrás do italiano. O jovem Hakkinen, estreando na Biscazzi, faz bom tempo e fica colado no francês, na quarta posição. Patrese foi apenas o quinto com a Potere.
Larini aparece em sexto com a Collepin, confirmando o potencial do time francês para esta temporada. Capelli teve uma boa sessão de testes com a Project Four e aparece em sétimo. Johansson ficou logo atrás do italiano com a Nürburg.
Na seqüência, aparece Nakajima com a Minardi-Honda, seguido pelo Vector de Herbert. O britânico teve problemas de câmbio em seu carro, os quais devem estragar os planos da equipe para o restante do dia.
Os novatos Blundell, pela Jordan, e Wendlinger, pela Onyx, deram muitas voltas sem problemas mecânicos e conseguiram aproveitar bem a manhã, ficando respectivamente com o décimo primeiro e décimo segundo tempos. Morbidelli teve problemas de transmissão e ficou apenas em décimo terceiro.
Chaves enfrentou problemas de freios e não passou do décimo quarto posto com a AGS, enquanto Bartels, com o limitado Larrousse, ficou logo atrás.
Zanardi foi outro que teve problemas e logo no início da sessão parou com falha de câmbio, conseguindo andar muito pouco e ficando com o pior tempo.

1º Michael SCHUMACHER (Fittipaldi/Fittipaldi/Goodyear) 1'21"426
2º Elio DE ANGELIS (Savoia/Savoia/Goodyear) 1'21"644
3º Jean ALESI (Rocca/Ferrari/Goodyear) 1'21"922
4º Mika HAKKINEN (Biscazzi/Renault/Goodyear) 1'21"994
5º Riccardo PATRESE (Potere/Ford-Cosworth/Goodyear) 1'22"061
6º Nicola LARINI (Collepin/Ford-Cosworth/Pirelli) 1'22"571
7º Ivan CAPELLI (Project Four/Judd/Goodyear) 1'22"703
8º Stefan JOHANSSON (Nürburg/Honda/Goodyear) 1'22"775
9º Satoru NAKAJIMA (Minardi/Honda/Goodyear) 1'23"092
10º Johnny HERBERT (Vector/Yamaha/Goodyear) 1'23"148
11º Mark BLUNDELL (Jordan/Ilmor/Goodyear) 1'23"381
12º Karl WENDLINGER (Onyx/Ford-Cosworth/Pirelli) 1'23"466
13º Gianni MORBIDELLI (Tyrant/Judd/Goodyear) 1'23"591
14º Pedro CHAVES (AGS/Lamborghini/Pirelli) 1'24"318
15º Michael BARTELS (Larrousse/Lamborghini/Pirelli) 1'24"443
16º Alessandro ZANARDI (Coloni/Ferrari/Goodyear) 1'24"722

Equipe brasileira sobra, enquanto jovem Hakkinen também se destaca

A tarde deste segundo dia de testes foi aproveitada pelas equipes para testar os pneus super macios, especialmente a Pirelli, que traz este tipo de composto pela primeira vez aos seus clientes. Schumacher sobrou: o alemão foi sete décimos mais rápido que o segundo colocado. Segundo este que foi uma surpresa: o jovem finlandês Mika Hakkinen conseguiu uma bela volta com seu Biscazzi-Renault, deixando De Angelis e Alesi para trás. Patrese terminou apenas na quinta posição após enfrentar problemas de suspensão.
Capelli fez boa sessão com a Project Four e aparece em sexto, seguido de perto pelo Minardi de Nakajima. Blundell vez excelente treino com a novata Jordan e conseguiu o oitavo tempo, superando Johansson, que teve problemas de embreagem em seu Nürburg.
Larini aparece apenas em décimo com a Collepin, seguido pelo Coloni de Zanardi. Wendlinger, na Onyx, e Morbidelli, na Tyrant, aparecem na seqüência. Bartels ficou com a penúltima posição, meio segundo à frente de Pedro Chaves, que não conseguiu extrair tudo de seu AGS.
Herbert, que teve problemas mecânicos pela manhã, não conseguiu ir para a pista à tarde.

1º Michael SCHUMACHER (Fittipaldi/Fittipaldi/Goodyear) 1'19"444
2º Mika HAKKINEN (Biscazzi/Renault/Goodyear) 1'20"136
3º Elio DE ANGELIS (Savoia/Savoia/Goodyear) 1'20"460
4º Jean ALESI (Rocca/Ferrari/Goodyear) 1'20"532
5º Riccardo PATRESE (Potere/Ford-Cosworth/Goodyear) 1'20"766
6º Ivan CAPELLI (Project Four/Judd/Goodyear) 1'20"817
7º Satoru NAKAJIMA (Minardi/Honda/Goodyear) 1'20"914
8º Mark BLUNDELL (Jordan/Ilmor/Goodyear) 1'21"422
9º Stefan JOHANSSON (Nürburg/Honda/Goodyear) 1'21"506
10º Nicola LARINI (Collepin/Ford-Cosworth/Pirelli) 1'21"509
11º Alessandro ZANARDI (Coloni/Ferrari/Goodyear) 1'21"885
12º Karl WENDLINGER (Onyx/Ford-Cosworth/Pirelli) 1'22"199
13º Gianni MORBIDELLI (Tyrant/Judd/Goodyear) 1'22"438
14º Michael BARTELS (Larrousse/Lamborghini/Pirelli) 1'22"576
15º Pedro CHAVES (AGS/Lamborghini/Pirelli) 1'23"047

Italiano retira-se da F1 no final da temporada

Elio de Angelis decidiu encerrar sua carreira na F1 ao final desta temporada. Em coletiva de imprensa realizada antes dos primeiros treinos para o GP da Itália, o italiano anunciou sua decisão, pegando muita gente de surpresa. O veterano piloto disse que sua jornada na F1 precisaria encerrar mais cedo ou mais tarde e que este seria o momento ideal. O piloto garantiu que seguirá totalmente dedicado nas últimas cinco corridas da temporada e espera ajudar a Savoia a conquistar o campeonato de construtores, mas que não tem mais motivação para correr na F1 além disso.
Perguntado sobre qual seria o destino no ano que vem, De Angelis comentou que deseja parar por pelos um ano e após isso decidir se vai correr em outra categoria ou não.

Sueco esteve nos EUA para testes com carro da categoria americana

Mais um piloto da F1 pode estar migrando para os EUA. O sueco Stefan Johansson, veterano da F1, está negociando sua ida para a categoria norte-americana. O piloto esteve nos EUA, antes de viajar para o Japão, para testar o carro da equipe Bettenhausen da Indy, no circuito de Road America. As primeiras impressões foram positivas e, segundo o dono da equipe Tony Bettenhausen, o acordo está próximo. Já Johansson comentou que está focado nas últimas duas corridas da temporada 1991 da F1 pela Nürburg, mas que há grande chance de se mudar para os EUA no ano que vem.

Desmotivado na F1, britânico entra em conversa com equipes do campeonato de carros esporte

Derek Warwick pode estar de mudança para a categoria de Sport Protótipos. Antes de viajar para o Japão com a equipe Project Four de F1, o britânico esteve em Paul Ricard para testar o carro da Peugeot. Vivendo uma temporada decepcionante com a equipe inglesa F1, sem ter marcado pontos nas quatorze provas até aqui, uma mudança de ares parece fazer sentido para o britânico.
O piloto inglês comentou que gostou muito da sensação de pilotar o carro, segundo ele tão incrível quanto um F1. Warwick ainda comentou sobre a atual temporada, dizendo que a equipe Project Four não conseguiu encaixar nenhum bom resultado por uma série de fatores. "Embora o carro tenha algum potencial, os concorentes melhoraram bastante", comentou. "Estou já há alguns anos na F1 e acredito que fiz tudo o que pude fazer com o equipamento que tive ao longo dos anos. Não sei se conseguirei mais do que já fiz e acredito que não preciso provar mais nada quanto à minha capacidade. Há uma chance de eu não estar lá no ano que vem, o que não considero algo ruim, pelo contrário. A Peugeot tem uma grande estrutura no campeonato de Sport Protótipos e o carro é excelente. É uma oportunidade muito interessante para mim", declarou.
Já a direção da Peugeot está animada com a possibilidade de ter Warwick em seu carro no próximo ano e declarou que um acerto deve ocorrer em breve.

EUA deixa a categoria e dá lugar à África do Sul

Foi divulgado nesta tarde o calendário oficial para a temporada 1992 da Formula 1. A principal novidade é a ausência dos EUA, pela primeira vez na história, após não ter havido um acordo com Phoenix para continuar recebendo a F1. Em seu lugar entra o GP da África do Sul, a ser realizado no completamente reformado Kyalami, retornando ao calendário após sete anos. Algumas corridas também tiveram mudanças de data: o GP do México será agora a segunda etapa da temporada, enquanto o GP da Espanha, em Barcelona, torna-se a prova de abertura da temporada européia, em maio.

1ª Etapa - GP da África do Sul, Kyalami, início do mês 3
2ª Etapa - GP do México, Ciudad de México, metade do mês 3
3ª Etapa - GP do Brasil, Interlagos, início do mês 4
4ª Etapa - GP da Espanha, Barcelona, início do mês 5
5ª Etapa - GP de San Marino, Imola, metade do mês 5
6ª Etapa - GP de Mônaco, Monte Carlo, final do mês 5
7ª Etapa - GP do Canadá, Montreal, metade do mês 6
8ª Etapa - GP da França, Magny-Cours, início do mês 7
9ª Etapa - GP da Grã-Bretanha, Silverstone, metade do mês 7
10ª Etapa - GP da Alemanha, Hockenheim, final do mês 7
11ª Etapa - GP da Hungria, Hungaroring, metade do mês 8
12ª Etapa - GP da Bélgica, Spa-Francorchamps, final do mês 8
13ª Etapa - GP da Itália, Monza, metade do mês 9
14ª Etapa - GP de Portugal, Estoril, final do mês 9
15ª Etapa - GP do Japão, Suzuka, final do mês 10
16ª Etapa - GP da Austrália, Adelaide, início do mês 11

Japonês anunciou sua aposentadoria em coletiva na Austrália

Satoru Nakajima disputará sua última corrida neste domingo em Adelaide. O japonês anunciou, em entrevista coletiva após o treino classificatório, que está deixando a F1 e o automobilismo ao final da temporada. O piloto de 38 anos está terminando sua sexta temporada na F1, após longa carreira no automobilismo nipônico. Nakajima atribuiu a decisão de se aposentar à necessidade de passar mais tempo com a família. Apesar disso, comentários no paddock dão a entender de que a saída do japonês estaria ligada também à saída da Honda, cuja parceria com a Minardi termina ao final deste ano. A montadora nipônica deve cumprir apenas mais um ano de contrato com a Nürburg em 1992, retirando-se definitivamente da F1.