GRAND PRIX MANAGER
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

Scuderia Ferrari SPa

Ir para baixo

Scuderia Ferrari SPa Empty Scuderia Ferrari SPa

Mensagem  Daniel King 10/9/2014, 10:03

Bem-vindo ao motorhome da Scuderia Ferrari SPa. Aqui temos concentradas toda a história, estatísticas e troféus da equipe.

História

Após anos de parceria Potere-Ferrari, equipe do manager Fernando Oliveira, a Fiat, dona da Ferrari, resolveu investir pesado na equipe, e o resultado dessa parceria foi a criação, em 1980, da Scuderia Ferrari SPa. A Potere, uma das poucas equipes a fazer frente à Savoia, viu como única alternativa para garantir-se como uma das primeiras equipes a dispor da tecnologia Turbo, além de conseguir garantir-se na briga pelo engenheiro Gordon Murray, muito disputado na época.

Parceria Potere-Fiat gera nova Scuderia, a Ferrari

Após horas de reunião e discussões, Fernando Oliveira, chefe e dono da equipe Potere cedeu e aceitou abrir as portas da Scuderia para novos investimentos e um crescimento certo.
O principal empecilho para a parceria ser fechada foi a mudança de nome. Fernando Oliveira, considerado um homem muito tradicional fez jogo duro, mas mostrou ser um homem de negócios e na visão da maioria, fez a escolha correta.

"Realmente foi uma decisão muito difícil para mim. Não gostaria que a equipe mudasse completamente de nome, porém não podia deixar escapar uma oportunidade dessas. A FIAT é uma grande empresa e já estamos trabalhando com eles a anos, sempre mostrando muito comprometimento e fazendo ótimos trabalhos. Para essa temporada resolveram investir pesado na gente e não posso negar que é gratificante uma empresa tão grande dar tão importância a nossa equipe, sendo assim, deixei um pouco de lado a tradição para pensar no futuro vencedor que essa parceria nos proporcionará. Sendo assim, a partir de 1980 a Scuderia Potere passará a se chamar Scuderia Ferrari. Peço apoio a os nossos fãs e peço também que nunca esqueçam que a Scuderia Potere continua a mesma, somente com um nome diferente e um futuro muito mais promissor." - disse Fernando Oliveira, dono de 51% da Scuderia Ferrari.

Sendo assim, uma nova parceria foi formada no mundo automobilístico, parceria essa que tem um futuro muito promissor.

Em seu primeiro ano, com o então bicampeão Niki Lauda, e o recém saído da Formula 2, Alain Prost, a Ferrari terminou em 2o na Classificação de Construtores, com 71 pontos. Vencendo quatro corridas, com sete pódios, e quatro poles, não conseguiu superar a Savoia, que somou 109 pontos. Ainda nesta época, o desenvolvimento dos chassis era do conceituado engenheiro Mauro Forghieri, contando ainda com o excelente engenheiro John Judd no acerto dos aspirados da Ferrari, em seu último ano na categoria.
Para 1981, a grande novidade estava no staff de engenharia: em uma negociação milionária, a Ferrari 'roubou' Gordon Murray da Savoia, além de trazer Antonio Tomaini, como parte do acordo firmado ano anterior com a Fiat. E nisto, a tecnologia turbo italiana estava na categoria.

Gordon Murray de malas prontas para a Ferrari

Engenheiro já pode estar à caminho do time vermelho, aproveitando cláusula contratual
La Gazzetta dello Sport

Depois do fracasso da Savoia nas negociações com Dudot, tendo em vista o desenvolvimento de motores turbo, Gordon Murray estaria próximo de um acerto com a Ferrari. O contrato do sul-africano possui uma cláusula dizendo que o mesmo poderia sair da scuderia caso observasse maiores chances de sucesso em outra equipe. Esta cláusula na verdade foi o que manteve o engenheiro na Savoia em 1980, pois caso contrário o mesmo já estaria na Ferrari hoje. Espera-se que nos próximos dias o próprio engenheiro confirme a negociação.

Em uma das melhoras temporadas da Ferrari, o austríaco Niki Lauda se sagrou tricampeão, com seis vitórias e sete poles, de um total de oito vitórias, dez pódios, com doze poles. Porém, novamente a Savoia se sagrou campeã, com 101 pontos a 86 da escuderia de Maranello. Ainda nessa temporada, a direção-geral da Ferrari culpou a fabricante de pneus Michelin, parceira de longa data da Savoia, e então fornecedora de ambas as equipes, de favorecer a primeira, com alguns compostos que explodiram sozinhos, sem motivo aparente, enquanto a Ferrari estava liderando corridas, prejudicando seriamente o que poderia ter sido seu primeiro Título de Construtores.

Fiat adquire 100% das ações da Scuderia Ferrari

Montadora italiana compra ações de Fernando Oliveira e assume total controle da equipe
La Gazzetta dello Sport

Em uma negociação feita de forma totalmente secreta, a Fiat anunciou hoje que comprou todas as ações da Scuderia Ferrari. Dona da marca que dá nome ao time de F1 desde 1980, a montadora de Turim adquiriu os 51% de ações que pertenciam a Fernando Oliveira, antigo dono da extinta Scuderia Potere, assumindo então o controle total do time. Luca di Montezemolo foi nomeado diretor geral da equipe, acumulando todas as funções administrativas até que a Fiat encontre um novo manager esportivo.
As perspectivas da nova direção são manter o planejamento atual, com pequenas alterações, e aproveitar a experiência da equipe de pista que deverá ser responsável pelos acertos e estratégias de corrida. A equipe Ferrari já está fechada para a próxima temporada, mantendo os pilotos Niki Lauda e Alain Prost ao volante e os engenheiros Gordon Murray e Antonio Tomaini no comando técnico.

O ano de 1982 foi de mudanças em Maranello. A saída repentina de Fernando Oliveira fez com que Luca di Montezemolo assumisse a equipe às pressas, praticamente sem desenvolvimentos programados na fábrica. Migrando para a italiana Pirelli, foi uma das piores temporadas da escuderia de Maranello. Apenas terceira colocada nos construtores, com 52 pontos, a Ferrari viu Savoia novamente campeã, com 120 pontos, ficando também atrás da também italiana Biscazzi, que registrou 82 pontos. Mantendo a mesma equipe de pilotos, colecionou entre várias quebras, apenas quatro vitórias, sete pódios, com quatro poles. Data dessa época os incidentes que evitaram a renovação de Alain Prost ao final da temporada, com sua substituição por Piercarlo Ghinzani, em algumas corridas. Ao fim da temporada, a Fiat anunciou um novo manager, o italo-escocês Daniel King, que comprou 10% das ações da equipe, após vender a sua própria, a mediana Tyrant.

Daniel King é o novo manager da Ferrari

Dirigente britânico chega um acordo com a scuderia italiana e põe Tyrant à venda
The Daily Telegraph

Após longos meses procurando um novo diretor esportivo, a Ferrari finalmente chegou ao nome para substituir Fernando Oliveira: o britânico Daniel King. O atual dono e manager da Tyrant, uma equipe média emergente, decidiu pôr o time à venda e partiu para o grande desafio de sua vida ao assumir as rédeas da Ferrari. King prometeu algumas mudanças, buscando a revitalização da scuderia para voltar a brigar pelos títulos no próximo ano.
Para seu lugar no time britânico, King espera que apareçam bons managers para assumi-lo e manter a equipe em crescimento como vem acontecendo, sonhando um dia ser uma das grandes da F1.

Bom estrategista, King pôs em prática um plano para colocar a Ferrari em seu lugar de direito: O TOPO DAS CLASSIFICAÇÕES. Dispondo do melhor, e buscando o melhor em mercado, a Ferrari entrou 1983 com o que havia de melhor em motor, e igualando chassi com as outras grandes. Mas perdia, e muito, relativo aos compostos, Goodyear, que, embora houvesse o histórico negativo de 1981, a Michelin foi a melhor, disparada, da temporada. Ainda inaugurou o Centro di Produzione Enzo E Dino Ferrari, a primeira da categoria, aposentando de vez a antiga garagem da equipe. Dispensando Alain Prost e trazendo o inglês James Hunt, fechou a equipe com o tricampeão Niki Lauda. À época, evitou ainda a saída de Antonio Tomaini para a Savoia, além de manter Gordon Murray. Temporada regular, sem muitas quebras, mas com muitos acidentes, tendo um deles colocado fim à carreira de Lauda, a Ferrari se viu obrigada a contratar o finlandês Keke Rosberg, para substituir o austríaco, realizando este uma temporada consistente, com pontuação em sete das oito corridas que realizou pela equipe. Já Hunt, embora tenha começado muito bem a temporada, acabou deixando o título quase certo de Pilotos escapar por conta de diversos deslizes, totalizando quatro acidentes.Liderando grande parte da temporada, equipe perdeu o Construtores por apenas 10 pontos, sendo na somatória oficial registrando 86 pontos pra Savoia contra 76 pontos da equipe de Maranello, sendo esta marca conquistada com três vitórias, nove pódios, com quatro poles.
Por conta do resultado, tido como fracasso pelo próprio King, todo o Staff fora negociado com outras equipes. Para King, ficou claro que falhas não são admitidas, e com isso, Antonio Tomaini foi transferido para a Biscazzi, Gordon Murray desembarcou no Brasil, para a Fittipaldi, James Hunt fora negociado com a francesa Renault, ao passo que Keke Rosberg retornou para sua antiga casa, a Williams, por força de cláusula no contrato de compra e venda anterior. Para tanto, King buscou nada menos que o melhor em engenharia, trazendo Hanz Mezger da Williams, construindo o melhor motor turbo particular da temporada, o Ferrari 126 C3 (Tipo 031/1), além John Barnard, ex-Project Four, e Dave Wass ex-Biscazzi, sendo da junção dos dois últimos, juntamente com o trabalho deixado por Gordon Murray, nasceu o chassi favorito para 1984, o Ferrari 126C4. Reafirmando a parceria com a Goodyear, que melhorou muito em relação ao ano anterior, a equipe trouxe da Biscazzi, o consistente sul africano Jody Scheckter, quarto-colocado em 1983, além do rápido e habilidoso, atual campeão da Formula 2, o brasileiro Ayrton Senna.
Confirmando o favoritismo aparente, logo na primeira etapa acontece o que todos esperavam: o jovem brasileiro Ayrton Senna obtém sua primeira vitória na Formula 1, sendo aplaudido de pé por seus torcedores em Jacarepaguá. Senna ainda vence em outras três ocasiões e lidera até as duas últimas rodadas o campeonato de pilotos. O experiente Scheckter, por outro lado, começa mal  a temporada, talvez por dificuldades em se adaptar ao carro da equipe, só subindo ao lugar mais alto do pódio em Monaco. Disputas internas acabaram coroando a reta final do campeonato, prevalecendo a experiência de Scheckter, que também obteve quatro vitórias, sendo a última na casa da Savoia, conquistando para a Ferrari o Campeonato de Construtores por antecipação, saindo desta em pé de igualdade com o jovem brasileiro. Nas duas últimas etapas, Scheckter e Senna dividiram o pódio, em segundo e terceiro colocados, respectivamente, dando ao sul-africano o primeiro campeonato de pilotos da Formula 1, com o brasileiro como vice-campeão.
Trabalhando duro para 1985, a Ferrari manteve seu staff técnico, com melhorias significativas em seu chassi, sendo novamente o melhor da temporada, com John Barnard e Hans Mezger à frente da equipe. Em seus cockpits, manteve o vice-campeão Ayrton Senna, com a grande novidade por conta do inglês Nigel Mansell, que assinou por três temporadas. A Ferrari começa mal a temporada, com abandonos, vendo as rivais conquistarem pontos importantes. Porém, o instinto de liderança de King faz com que seus pilotos se achem no campeonato, com Senna disparando na liderança, logo após a dobradinha em Ímola, com três vitórias em sequência. Disputando ponto a ponto com a Biscazzi, a Ferrari assiste ainda a primeira vitória de Nigel Mansell, na Holanda. O britânico, ex-piloto da Biscazzi, ainda venceria novamente na casa da Ferrari, para delírio dos Tifosi. Sem dificuldades, já em Brands Hatch, Senna leva o título, antecipadamente, vendo na sequência, a Ferrari levar também antecipadamente o Mundial de Construtores (o segundo seguido), e finalmente, na derradeira etapa, Mansell conquista o vice, melhor posição do britânico em um campeonato.
Em coletiva, em fins de outubro, o manager Daniel King anunciou sua saída da Ferrari, para o que ele disse "ser um ano sabático", no qual irá repensar se retorna ao circo da Formula 1 ou não. Segundo o escocês, "seu ciclo se encerra nesta grande equipe, do melhor modo possível: transformei uma equipe que estava mal organizada em uma máquina de vencer!"
Logo após a saída de King, o antigo manager Fernando Oliveira anunciou a compra de 51% da equipe, negociação desfeita logo em sequência, pois o ítalo-brasileiro optou por reavivar sua antiga equipe, Potere, que deu início à Ferrari.

Reviravoltas na F1

Mudanças no comando das equipes e volta da velha guarda marcam fim de temporada na categoria máxima do automobilismo
The Daily Telegraph

Após o encerramento da temporada 1985, o mundo da F1 vivia a expectativa sobre a famosa "Dança das cadeiras", ou seja, onde os pilotos estariam no próximo ano. Porém o que se viu até agora foi a Dança das cadeiras de managers das equipes. Tudo começando pelo já conhecido anúncio de saída de Daniel King da Ferrari. O escocês surpreendeu a todos com o anúncio repentino, com o discurso de que já tinha cumprido seus objetivos na scuderia vermelha. King na verdade não queria deixar a Benetton assumir o controle da Tyrant, equipe o qual iniciou sua trajetória na F1. Em uma manobra rápida, evitou que os italianos assumissem o time e comprou todas as ações, retornando ao time inglês. Em seu lugar na Ferrari, Fernando Oliveira, figurão dos tempos áureos da Potere-Ferrari, anunciou a recompra de sua parte na equipe e a volta ao posto de manager da scuderia italiana. Após 4 anos afastado do automobilismo, Oliveira retorna prometendo manter a Ferrari no topo da F1.
Com a compra da Tyrant desfeita, a Benetton passou a procurar outra equipe para adquirir. E aí entra a volta de Giorgio Montone. O maior vencedor da história da F1 anunciou sua volta ao comando da Savoia após um ano sabático, onde viu o time terminar na pior colocação no campeonato em sua história. Montone volta com o objetivo de recolocar a Savoia no caminho dos títulos. Com isso, não havia mais espaço para Bill Gale na equipe.
Saindo da Savoia, Bill Gale encontrou seu lugar na Williams, que estava sem manager após o retorno de Rodrigo Rocca para sua equipe. Visando entrar na equipe para ficar, Gale vendeu a equipe Galaxy para a Benetton e com isso comprou parte das ações do time de Didcot. E assim fechou a Dança das cadeiras dos managers. Com nomes de peso no comando as equipes, a promessa é de uma grande temporada.

A lenda Potere está de volta

Fernando Oliveira desiste de compra da Ferrari e planeja reabertura da Scuderia Potere
Gazzetta dello Sport

Durou poucos dias o negócio entre Fernando Oliveira e Ferrari. Após recomprar parte da equipe e reassumir o comando da scuderia vermelha, o ítalo-brasileiro encontrou impecilhos na burocracia do time e amarras nos contratos deixadas por Daniel King. Se vendo de mãos atadas para aplicar toda sua habilidade como manager, Oliveira desanimou. E desistiu do negócio.
No dia seguinte, acenderam-se as luzes de uma garagem empoeirada nos arredores de Milão. Sim, a garagem da Scuderia Potere! O milionário Oliveira pretende investir pesado para que a equipe volte às pistas em 1987 com força total.
Apesar da cisão com a Ferrari, o ítalo-brasileiro seguirá no time vermelho até o fim de 1986, porém apenas ocupando o cargo de diretor esportivo.

Após isso, o ano sabático de King na Ferrari se transformou no derradeiro ano da equipe na Formula 1. A mesma anunciou sua saída ao fim da temporada e, com a falta de resultados expressivos, um final dramático para uma equipe vendedora.

Ferrari está saindo da F1

Altos custos e os fracos resultados desta temporada motivaram a Fiat a retirar a equipe do campeonato ao fim da temporada
Gazzetta dello Sport

A Ferrari não estará, ao menos como equipe, na F1 em 1987. A decisão foi anunciada hoje em comunicado oficial da diretoria da Fiat. Os principais motivos para a saída foram os altos custos da categoria nos últimos anos, além é claro do fraco desempenho apresentado na atual temporada, muito abaixo do esperado. Segundo a Fiat, o investimento na F1 elevou a imagem da marca para altos níveis, porém os resultados atuais já não justificam mais dispender tanto dinheiro.
Desde 1980 na F1, após assumir o controle da Potere, equipe para a qual forneceu motores durante muitos anos, a Ferrari acumulou 3 títulos de pilotos e 2 de construtores, além de 36 vitórias, 38 poles e 68 pódiums. Feitos impressionantes em apenas 7 anos.
Os funcionários, incluindo os pilotos e corpo principal de engenheiros, estarão livres para negociar com outras equipes para a próxima temporada, sendo o restante dos empregados realocados para outras funções na fábrica de carros da Ferrari ou na Fiat. Desta forma, figuras importantes como o campeão Ayrton Senna, o veloz Nigel Mansell e os engenheiros de renome John Barnard e Hans Mezger estarão disponíveis no mercado e deverão ser muito disputados pelas principais equipes da F1.
Apesar de estar se retirando da F1 como equipe, a Ferrari deve seguir fornecendo motores para a F1. Uma parte da equipe técnica está trabalhando no desenvolvimento de um novo motor para a temporada que vem, porém ainda não se sabe para qual equipe. Rumores óbvios sugerem uma reedição da parceria com a Potere, tradicional equipe que está retornando à F1 no ano que vem e que historicamente utilizou motores Ferrari, embora não haja nada oficial.

A Ferrari encerrou seu ciclo com 36 vitórias, 38 poles, 70 pódios, arrebatando 566 pontos, sendo 204 com Fernando Oliveira, 54 com Luca di Montezemolo e 308 com Daniel King.

Momentos inesquecíveis

Primeiro Pódio, Argentina 1980

[Volta 53] Rosberg se aproxima de Mansell, mas não conseguirá ameaçar o inglês nesta última volta. Jarier cola em Surer. Com muita vantagem na frente, Jones traz o carro com tranquilidade nas últimas curvas e vence a corrida, fazendo muita festa com a equipe Savoia. Prost cruza em segunda comemora muito seu primeiro pódio. Pironi fecha em terceiro e festeja com a Renault. O francês não subia ao pódio desde o GP do Leste dos EUA de 1978. Laffite, Scheckter e Fittipaldi completam a zona de pontuação.

1º Alan JONES (Savoia/Savoia/Michelin) 1h33'20"19
2º Alain PROST (Ferrari/Ferrari/Goodyear) +30"96
3º Didier PIRONI (Renault/Renault/Michelin) +32"23

Prost festeja primeiro pódio e agradece equipe: "Não poderia ser uma estreia melhor, subindo ao pódio em minha primeira corrida. Estou muito feliz hoje e agradeço à equipe pela oportunidade que me deram e o excelente carro que construíram. Espero voltar mais vezes ao pódio este ano e quem sabe até conseguir uma vitória", falou o francês.

Primeira Vitória, Brasil 1980

[Volta 40] Surer cola em Jarier e pressiona. Patrese vem chegando em Rosberg, porém pelo visto haverá pouco tempo para tentar um ataque. Lauda, com tranquilidade, cruza a linha de chegada e vence o GP do Brasil. É a volta por cima do austríaco depois do abandono na Argentina. Pironi e Fittipaldi completam o pódio. Jabouille cruza em quarto. Surer sai do vácuo de Jarier no Laranja e mergulha por dentro no Esse, tomando a décima primeira posição. Patrese chega em Rosberg, porém o finlandês resiste nas últimas curvas com os pneus desgastados e completa em quinto, marcando os primeiros pontos da Williams no ano.

1º Niki LAUDA (Ferrari/Ferrari/Goodyear) 1h35'56"40
2º Didier PIRONI (Renault/Renault/Michelin) +3"21
3º Emerson FITTIPALDI (Fittipaldi/Ford-Cosworth/Goodyear) +21"33

Lauda comemora vitória em corrida excepcional: "Agradeço à equipe pela correção nos acertos que tornou o carro muito competitivo hoje, possibilitando fazermos esta corrida de recuperação e sair com a vitória. Espero continuarmos nesse caminho nas próximas etapas, pois temos condições de brigar forte pelo título", declarou o austríaco.

Primeira Vitória de Alain Prost na Formula 1, San Marino 1980

[Volta 60] Prost abre a última volta com larga vantagem para o segundo colocado, Cheever. O francês conduz seu Ferrari com tranquilidade e recebe a bandeira quadriculada, comemorando muito sua primeira vitória na F1. Laffite cola em Cheever e pressiona, mas o americano resiste com unhas e dentes na segunda posição e cruza a linha de chegada, vibrando muito ao conquistar seu primeiro pódio. A equipe LPR festeja sua volta ao pódio, depois de seis anos. Alguns membros mais antigos choram de emoção. Scheckter, Pironi e Andretti completam a zona de pontuação. Que corrida hoje em Imola, um circuito que chega para ficar na F1.

1º Alain PROST (Ferrari/Ferrari/Goodyear) 1h35'05"792
2º Eddie CHEEVER (LPR/Ford-Cosworth/Goodyear) +35"846
3º Jacques LAFFITE (Biscazzi/Biscazzi/Goodyear) +36"211

Prost festeja primeira vitória e agradece equipe: "Vivo hoje o grande momento de minha carreira. Estou muito feliz em subir no lugar mais alto do pódio e agradeço à equipe pelo excelente carro que proporcionaram hoje. Espero poder manter este ritmo e brigar por mais vitórias. Acredito que estou em uma das melhores equipes e me sinto muito bem aqui", falou o francês.

Susto na Áustria 1981

[Volta 51] E o que parecia sonho acaba virando pesadelo: o pneu traseiro esquerdo de Lauda estoura no fim da reta dos boxes e o austríaco não consegue segurar o Ferrari, passando reto na Hella-Licht e acabando no muro de proteção. Incrédulos, os mecânicos da scuderia italiana levam as mãos à cabeça, assim como o público que assiste atônito nas tribunas. Lauda, ainda dentro do carro, abaixa a cabeça sobre a mãos, também sem acreditar no que houve. Um final de semana que parecia perfeito acaba a três voltas do fim. O austríaco sai do carro e caminha rumo aos boxes acenando para o público, porém visivelmente abatido. Prost herda a liderança. Mass solta fumaça após a Hella-Licht e vai parando.

Lauda mostrou-se bastante abatido com o furo no pneu traseiro esquerdo que lhe tirou da prova a três voltas do fim, quando vinha em uma vantagem tranquila na liderança. O austríaco queria muito conquistar a vitória diante dos fãs e atribuiu o problema ao azar. Mas pediu à Michelin que investigasse à fundo as causas do problema.

Primeira Pole e Vitória em Casa, Monza 1981

Prost marca 1'33"151 e melhora o tempo da pole.
Lauda fecha o treino voando baixo e marcando 1'33"121, roubando a pole de Prost por apenas três centésimos.

1º Niki LAUDA (Ferrari/Ferrari/Michelin) 1'33"121
2º Alain PROST (Ferrari/Ferrari/Michelin) 1'33"151
3º Jacques LAFFITE (Renault/Renault/Michelin) 1'33"348

[Volta 52] Com tranquilidade, Lauda completa os últimos metros do circuito de Monza e conquista mais uma vitória, fazendo a festa com os mecânicos da Ferrari e disparando na liderança do campeonato. Piquet, que fez o que pode com a Savoia, chega em segundo. Laffite completa o pódio. De Angelis, Alboreto e Johansson, este último comemorando muito seu primeiro ponto, fecham a zona de pontuação. Apenas onze carros recebem a bandeirada, visto que Giacomelli, com um pneu furado, desistiu na primeira di Lesmos.

1º Niki LAUDA (Ferrari/Ferrari/Michelin) 1h21'27"454
2º Nelson PIQUET (Savoia/Ford-Cosworth/Michelin) +17"538
3º Jacques LAFFITE (Renault/Renault/Michelin) +22"588

Lauda comemorou muito a vitória, mas fez questão de dizer que nada está ganho ainda e que dará tudo de si nas últimas provas para conseguir os pontos que precisa para ser campeão e também ajudar a Ferrari a ganhar o campeonato de construtores.

Primeiro Campeonato de Pilotos da Ferrari, Las Vegas 1981

[Volta 75] Últimos metros para Fittipaldi. O brasileiro, com larga vantagem sobre Rosberg, conduz com tranquilidade até receber a bandeirada e comemorar a vitória. A festa brasileira no entanto fica restrita apenas à equipe Fittipaldi, já que os fãs torciam pelo título de Piquet. Rosberg e Patrese, após uma corrida memorável, completam o pódio. Hunt, que coloca a Tyrant à frente da Winhill no campeonato, é quarto. Jones e Piquet, decepcionado após a perda do título, fecham a zona de pontuação. A equipe Savoia, para esquecer esta decepção, comemora o título de construtores fazendo festa nos boxes. Em sétimo, Lauda cruza a linha de chegada comemorando muito junto à equipe Ferrari. O tri chega após quatro anos da última conquista do austríaco.

1º Emerson FITTIPALDI (Fittipaldi/Ford-Cosworth/Goodyear) 1h38'40"039
2º Keke ROSBERG (Williams/Ford-Cosworth/Michelin) +20"211
3º Riccardo PATRESE (Fittipaldi/Ford-Cosworth/Goodyear) +23"311
4º James HUNT (Tyrant/Hart/Goodyear) +26"980
5º Alan JONES (Savoia/Ford-Cosworth/Michelin) +28"127
6º Nelson PIQUET (Savoia/Ford-Cosworth/Michelin) +29"784
7º Niki LAUDA (Ferrari/Ferrari/Michelin) +31"255

"É tricampeão! Vivo um grande momento na minha carreira, após quatro anos batendo na trave. Porém tudo isso não seria possível sem a família que é a Ferrari. Desde os tempos de Potere estamos juntos e sempre buscando a perfeição. Conseguimos três grandes conquistas e gostaria de agradecer um a um. Espero poder trazer mais títulos nos próximos anos, onde estaremos com certeza muito fortes, e escrever de vez meu nome na história como o maior campeão de todos os tempos."

Niki Lauda

Dobradinha Lauda-Hunt, França 1983

[Volta 54] Últimos metros para Lauda comemorar sua primeira vitória no ano e a Ferrari celebrar uma dobradinha. O austríaco ainda dá volta em mais alguns retardatários até que cruza a linha de chegada e festeja com a equipe Ferrari. O tricampeão está vivo na briga pelo tetra! Hunt chega em segundo e completa a festa escarlate em Paul Ricard. Boutsen chega em terceiro, comemorando muito seu primeiro pódio, obtido já em sua terceira corrida. Prost, Scheckter e Johansson completam a zona de pontuação.

1º Niki LAUDA (Ferrari/Ferrari/Goodyear) 1h28'53"117
2º James HUNT (Ferrari/Ferrari/Goodyear) +29"744

3º Thierry BOUTSEN (Fittipaldi/Renault/Goodyear) +39"706

Lauda festejou a vitória, a 42ª da carreira, se sentindo aliviado após um abandono e um apagado terceiro lugar nas corridas anteriores. O austríaco está agora confiante na disputa pelo título, confiando também no trabalho da equipe para melhorar a confiabilidade dos carros.

Hunt comemora seu segundo pódio na temporada, mantendo-se também na disputa pelo título. O britânico falou sobre sua adaptação à equipe Ferrari, afirmando que está ocorrendo de forma bastante tranquila, especialmente tendo Daniel King no comando, com o qual está acostumado a trabalhar há muitos anos. Hunt espera em breve poder brigar por vitórias.

Hunt conquista sua primeira vitória, na última volta, San Marino 1983

[Volta 58] Hunt vem babando para cima de Prost, que fecha a linha de dentro na Tosa. Prost segura na Variante Alta e usa toda a pista para defender-se de Hunt. O francês segura ainda na Rivazza e na Variante Bassa, não deixando espaços para o britânico. Bela disputa. Rosberg pressiona Giacomelli.

[Volta 59] Hunt segue na cola de Prost. O francês pega tráfego na Acque Minerale. Antes que pudesse reagir, Hunt aproveita para tracionar melhor na saída da chicane e tomar a linha de dentro para a freada da Variante Alta, já deixando o retardatário Cecotto para trás também. Bela manobra do britânico, que agora vem com tudo para cima de Piquet. Rosberg sai do vácuo de Giacomelli e mergulha por dentro na segunda Variante Bassa, conseguindo a ultrapassagem.

[Volta 60] Hunt ameaça Piquet na Tosa. Os dois saem colados da curva. Na Piratella, Piquet adota uma posição central para evitar o ataque de Hunt, que se posiciona por fora. Hunt traciona bem e emparelha para a freada da Acque Minerale. Piquet não cede e fecha para cima do britânico. Os dois tocam roda com roda e o brasileiro consegue se recuperar. Hunt insiste por dentro e os dois vêm lado a lado agora para a Variante Alta. O britânico freia mais tarde e passa. Piquet tenta se recuperar na segunda perna, mas Hunt, com pneus macios, traciona melhor e toma a liderança. Os torcedores ferraristas vibram após essa disputa de arrepiar! Que última volta foi essa! Hunt contorna as últimas curvas e aponta na reta, comemorando muito ao cruzar a linha de chegada. Que vitória do britânico! A sua primeira pela Ferrari! Piquet cruza em segundo, com Prost colado atrás de si. Pódio com sabor de derrota para a Savoia, que viu seus dois carros serem ultrapassados nas duas últimas voltas! Lauda cruza em quarto, com Fittipaldi em quinto. Boutsen seria sexto, mas o belga para na Variante Bassa, provavelmente sem gasolina! Scheckter herda a sexta posição, com Johansson ainda na sua cola. Festa da Ferrari nos boxes. Uma belíssima corrida de Hunt e certamente merece toda comemoração!

1º James HUNT (Ferrari/Ferrari/Goodyear) 1h33'26"258
2º Nelson PIQUET (Savoia/BMW/Michelin) +0"474
3º Alain PROST (Savoia/BMW/Michelin) +0"837

Hunt se esforçou para tentar explicar como conseguiu esta magnífica vitória. O britânico falou apenas que procurou dar tudo de si no trecho final, aproveitando os pneus macios para se aproximar rapidamente dos Savoia. Quanto às ultrapassagens sobre os Savoia nas voltas finais, Hunt apenas disse que tudo deu muito certo, embora estivesse cerca de 1 segundo mais rápido que os adversários. O britânico ainda foi questionado sobre suas chances de título, mas achou cedo para falar e preferiu dizer que quer apenas comemorar a vitória.

Única vitória de Keke Rosberg na Ferrari, África do Sul 1983

[Volta 77] Rosberg abre a última volta. Piquet chega à garagem da Savoia, onde é recebido com festa pelos mecânicos. O brasileiro é bicampeão! Rosberg traz seu Ferrari na ponta dos dedos e recebe a bandeirada quadriculada, vencendo pela primeira vez na Ferrari! Festa da equipe vermelha! Jones completa em segundo e comemora muito seu último pódio na F1, se aposentando com chave de ouro. Boutsen fecha o pódio, garantindo o terceiro lugar da Fittipaldi entre os construtores. Mansell, Alboreto e Baldi, comemorando muito mais um ponto conquistado na carreira com a Rocca, fecham o top-6. Moreno é sétimo e conquista o melhor resultado de sua carreira e da Highwind. De Cesaris, mesmo com os pneus em frangalhos, segura Cheever no final e chega em oitavo.

1º Keke ROSBERG (Ferrari/Ferrari/Goodyear) 1h27'57"366
2º Alan JONES (Tyrant/Tyrant/Goodyear) +12"067
3º Thierry BOUTSEN (Fittipaldi/Renault/Goodyear) +18"910

Rosberg festejou finalmente a primeira vitória pela Ferrari. No entanto, o foco da entrevista foi sobre o possível retorno para a Williams. O finlandês comentou que está feliz na Ferrari e, apesar de respeitar muito todo o staff da Williams e ter amigos lá, pretende continuar no time vermelho, esperando ter um carro muito competitivo no ano que vem.
Primeira vitória de Ayrton Senna na Ferrari, Brasil 1984

[Volta 61] Senna abre a última volta com 31,0 segundos de vantagem sobre Prost. 5.031 metros separam o jovem brasileiro de uma vitória incrível em sua estréia! Rosberg pára na Carlos Pace, sem gasolina. Moreno é outro que pára sem combustível, na curva Sul. Senna traz o carro na ponta dos dedos e cruza a linha de chegada, recebendo a bandeira quadriculada e comemorando muito junto à Ferrari. Bela vitória do brasileiro, logo em sua primeira corrida de F1! Prost chega em segundo, com Fittipaldi completando o pódium. Berger, também em uma corrida de estréia surpreendente, chega em quarto com a Tyrant. Johansson e Pryce fecham a zona de pontuação.

1º Ayrton SENNA (Ferrari/Ferrari/Goodyear) 1h32'04"131
2º Alain PROST (Savoia/BMW/Michelin) +30"329
3º Emerson FITTIPALDI (Fittipaldi/Renault/Goodyear) +39"386

Ayrton Senna: "É simplesmente fantástico poder vencer em minha corrida de estreia no meu país. É algo que até me deixou arrepiado (risos). Tentei me concentrar como se estivesse correndo na Fórmula 2, e acho que acabei exagerando até: passei o Piquet e o Rosberg como se não fossem veteranos! No fim, até chorei no capacete ao ver a emoção da torcida. Tenho certeza que mais vitórias virão".

Primeira Pole de Ayrton Senna na Ferrari, África do Sul 1984

Piquet é o primeiro a baixar o tempo da casa de 1'05, virando 1'04"807.
Senna fecha o treino extraindo tudo de sua Ferrari e marcando 1'04"758! É pole para o brasileiro! Início de carreira meteórico de Senna na F1!

1º Ayrton SENNA (Ferrari/Ferrari/Goodyear) 1'04"758
2º Nelson PIQUET (Savoia/BMW/Michelin) 1'04"807
3º Alain PROST (Savoia/BMW/Michelin) 1'04"864

Primeira Pole de Jody Scheckter na Ferrari, Bélgica 1984

Fittipaldi voa baixo e faz 1'15"143, retomando a liderança.
Scheckter estrega a festa da Fittipaldi e vira 1'15"085, tomando a pole! Bela volta do sulafricano!

1º Jody SCHECKTER (Ferrari/Ferrari/Goodyear) 1'15"085
2º Emerson FITTIPALDI (Fittipaldi/Renault/Goodyear) 1'15"143
3º Thierry BOUTSEN (Fittipaldi/Renault/Goodyear) 1'15"280

Dobradinha Senna-Scheckter, Bélgica 1984

[Volta 70] Últimos 4.262 metros para Senna conquistar sua segunda vitória na F1. O brasileiro guia com tranqüilidade e recebe a bandeirada, comemorando muito junto à equipe Ferrari! Scheckter cruza em segundo e completa a festa da equipe vermelha! Dobradinha para a scuderia italiana! Boutsen chega em terceiro e os fãs presentes no circuito belga comemoram. Piquet, Hunt e Bellof fecham a zona de pontuação. Alboreto não consegue chegar ao final, com problemas mecânicos. A gasolina de Boutsen acaba na volta de retorno aos boxes e a Fittipaldi terá que pagar mais uma multa.

1º Ayrton SENNA (Ferrari/Ferrari/Goodyear) 1h37'09"557
2º Jody SCHECKTER (Ferrari/Ferrari/Goodyear) +42"631

3º Thierry BOUTSEN (Fittipaldi/Renault/Goodyear) +47"556

- Senna comemorou em êxtase sua segunda vitória na F1, obtida de forma incontestável com uma excelente performance na pista levemente molhada de Zolder. O brasileiro comentou que gosta muito deste tipo de condição e falou sobre seu início de carreira na F1, que "não poderia ter sido melhor";
- Scheckter voltou a criticar as estratégias que a Ferrari vem adotando para ele, excessivamente conservadoras. O sulafricano quer igualdade de condições com o "queridinho" Senna. Parece que a relação entre os dois não é das melhores;

Vitória de Senna na Ferrari, San Marino 1984

[Volta 60] O ritmo de Senna vem caindo devido ao desgaste dos pneus, mas a larga vantagem do brasileiro ainda lhe deixam em extrema tranqüilidade para completar a última volta e receber a bandeirada. Senna vence mais uma vez! Festa na Ferrari, que lidera absoluta o campeonato de construtores assim como o de pilotos! De Angelis e Piquet completam o pódium. Boutsen, Rosberg e Arnoux fecham a zona de pontuação. Pryce fica sem gasolina e não consegue completar a prova.

1º Ayrton SENNA (Ferrari/Ferrari/Goodyear) 1h31'45"114
2º Elio DE ANGELIS (Williams/TAG-Porsche/Michelin) +36"060
3º Nelson PIQUET (Savoia/BMW/Michelin) +37"271

- Senna comemora mais uma vitória, depois de assitir de perto a batida entre Fittipaldi e Scheckter e ultrapassar Piquet, disparando na ponta para não ser mais alcançado. É a terceira vitória do brasileiro em quatro corridas, uma marca histórica para um novato. Parece que a Ferrari acertou em cheio na contratação do campeão da F2, que vai dominando a temporada até aqui;

Pole, Primeira Vitória de Scheckter e Dobradinha Scheckter-Senna da Ferrari, Monaco 1984

Senna vira 1'23"231 e não consegue melhorar seu tempo. Algo deu errado na volta do brasileiro.
Scheckter voa baixo nas ruas do principado e marca 1'22"785, tomando a ponta do treino. Bela volta do sulafricano!
Berger extrai tudo de seu Tyrant e marca 1'22"991! Segundo tempo para o austríaco!

1º Jody SCHECKTER (Ferrari/Ferrari/Goodyear) 1'22"785
2º Gerhard BERGER (Tyrant/Hart/Goodyear) 1'22"991
3º Ayrton SENNA (Ferrari/Ferrari/Goodyear) 1'22"994

[Volta 77] Última volta para Scheckter vencer sua primeira corrida pela Ferrari. Depois de alguns acidentes e quebras, finalmente o sulafricano conseguirá subir ao lugar mais alto do pódium com a scuderia vermelha. O carro 6 contorna as últimas curvas do principado e cruza a linha de chegada, recebendo a bandeira quadriculada e vencendo o GP de Mônaco! O sulafricano vibra muito no carro. Senna chega em segundo e faz a festa com a Ferrari, que comemora muito a dobradinha. Fittipaldi completa o pódium. De Angelis, Patrese e Arnoux ficam com os demais lugares na zona de pontuação.

1º Jody SCHECKTER (Ferrari/Ferrari/Goodyear) 1h48'21"224
2º Ayrton SENNA (Ferrari/Ferrari/Goodyear) +4"216

3º Emerson FITTIPALDI (Fittipaldi/Renault/Goodyear) +11"921

- Scheckter finalmente pôde comemorar sua primeira vitória na temporada, depois de uma série de problemas e performances medianas neste início de ano. O sulafricano comentou que o resultado foi possível pois a equipe desta vez lhe permitiu tirar tudo do carro, sem se preocupar com a confiabilidade ou consumo de combustível. Scheckter espera que a equipe mantenha suas estratégias em condições de igualdade com Senna, mas que ocorra uma disputa leal com seu companheiro;
- Senna elogiou Scheckter e apontou o tempo atrás de Prost como crucial para não ter se aproximado efetivamente do companheiro para brigar pela vitória;

Primeira Fila e Dobradinha Scheckter-Senna da Ferrari, Grã-Bretanha 1984

Piquet vira 1'11"038 e assume a ponta do treino.
Scheckter marca 1'11"012 e toma a liderança.
Senna extrai tudo de seu Ferrari e marca 1'10"849, retomando a pole.


1º Ayrton SENNA (Ferrari/Ferrari/Goodyear) 1'10"849
2º Jody SCHECKTER (Ferrari/Ferrari/Goodyear) 1'11"012

3º Nelson PIQUET (Savoia/BMW/Michelin) 1'11"038

[Volta 75] Últimos metros para Scheckter. O sulafricano completa a última volta com cuidado e aponta na reta principal. Vibrando muito, Scheckter recebe a bandeirada e vence o GP da Grã-Bretanha! As chances do piloto no campeonato se renovam. Senna é segundo e completa a dobradinha da Ferrari, mantendo-se com larga vantagem na liderança do campeonato. Fittipaldi é terceiro e coloca sua equipe na segunda posição entre os construtores, superando a Savoia. Rosberg, De Angelis e Boutsen fecham a zona de pontuação. Moreno não conseguiu completar a última volta, ficando sem combustível.

1º Jody SCHECKTER (Ferrari/Ferrari/Goodyear) 1h31'11"334
2º Ayrton SENNA (Ferrari/Ferrari/Goodyear) +13"763

3º Emerson FITTIPALDI (Fittipaldi/Renault/Goodyear) +16"807

- Scheckter comemorou bastante sua vitória no GP da Inglaterra e recuperou a terceira colocação do mundial e tendo se aproximado ainda mais de Prost no segundo lugar. O sulafricando elogiou a estratégia escolhida pela equipe e disse que mostrou nas pistas que tem capacidade para superar o jovem companheiro de equipe;
- Senna, após dois acidentes nas etapas americanas, retornou ao pódio após uma corrida de várias ultrapassagens, garantindo a dobradinha da equipe Ferrari. Apesar de ampliar a vantagem para Prost para 12 pontos, o brasileiro comentou que teria maiores chances de vitória caso tivesse uma estratégia idêntica a de seu companheiro e que espera poder disputar em total igualdade de condições com Scheckter nas pistas e não nos pit-stops;

Vitória de Scheckter e Campeonato de Construtores, Itália 1984

[Volta 51] Última volta em Monza. Fabi não quer nem saber de atrapalhar a disputa pela vitória e abre completamente para Scheckter e De Angelis passarem na variante del Rettifilo. Fittipaldi tenta o último ataque sobre Rosberg na di Lesmos, mas o finlandês segura mais uma vez e segue rumo ao pódium. De Angelis tenta o ataque sobre Scheckter na variante Ascari, mas o sulafricano bloqueia a linha de dentro e mantém a ponta. Os dois seguem para a Parabolica, a qual contornam colados. De Angelis despeja a potência do motor TAG-Porsche e vem pra cima na reta principal. O italiano pega o vácuo do sulafricano e puxa para a direita na reta de chegada. Os dois vêm lado a lado para receber a bandeirada! Quando as rodas se alinham os dois cruzam a linha de chegada. Independente do resultado, a Ferrari comemora pois é campeã de construtores! Segundos depois Scheckter recebe a notícia pelo rádio: ele é o vencedor por apenas 0,06 segundos! O sulafricano vibra muito dentro do carro. De Angelis fica sem gasolina logo depois de cruzar a linha de chegada. Rosberg cruza em terceiro, com Fittipaldi na sua cola. Ambos também ficam sem gasolina. Patrese e Streiff, comemorando muito seu primeiro ponto, fecham a zona de pontuação. O francês é outro que terá que pagar multa, ficando sem gasolina após receber a bandeirada. O campeonato agora fica completamente aberto entre os pilotos da Ferrari. Com o título de construtores garantido, agora os dois poderão disputar com unhas e dentes o título de pilotos. Prost ainda corre por fora.

1º Jody SCHECKTER (Ferrari/Ferrari/Goodyear) 1h15'35"209
2º Elio DE ANGELIS (Williams/TAG-Porsche/Michelin) +0"060
3º Keke ROSBERG (Williams/TAG-Porsche/Michelin) +14"869

AB Ayrton SENNA (Ferrari/Ferrari/Goodyear) 14 voltas

- Scheckter ficou sem palavras para descrever a vitória de hoje. O sulafricano ultrapassou Piquet, assumiu a ponta e dominou as ações do GP da Itália. No final, segurou De Angelis para obter a vitória mais apertada da história, com apenas 0,06 segundos de vantagem. Foi por pouco, mas o sulafricano agora está empatado em pontos com Senna no campeonato. Scheckter nunca esteve em situação tão boa na disputa pelo título e está mais confiante do que nunca para finalmente obter seu primeiro caneco;
- Senna lamentou mais uma quebra, que permitiu a aproximação de Scheckter na disputa pelo título. O brasileiro se mostrou bastante inquieto na entrevista, dando a entender que está desconfortável com a aproximação de seu companheiro na classificação. Senna parabenizou a Ferrari pelo título de construtores antecipado, disse ter orgulho de fazer parte do time vermelho e prometeu manter o foco nas últimas duas corridas para superar Scheckter e sair com o título de pilotos;

Ferrari é Campeã do Mundo de 1984

Direto de Maranello,

Em rápida entrevista, King parabenizou toda a equipe pelo excelente trabalho, coroado com o Título de Construtores de 1984, obtido antecipadamente:

"Parabenizo a todos, de pilotos à mecânicos, por esta conquista, merecida. Não podemos esquecer nomes como Gordon Murray, Antonio Tomaini e David North, que participaram da concepção do atual carro da equipe, nem de nossos antigos pilotos Niki Lauda, James Hunt e Keke Rosberg, que nos deram muito feedback temporada passada, o que ajudou na concepção de nosso projeto. Agradeço também a John Barnard e Hanz Mezger, pelo trabalho árduo durante a temporada para desenvolver nosso trabalho, e finalmente à Ayrton Senna e Jody Scheckter, pelo excelente trabalho em pista, não é a toa que estão empatados na liderança. Aos mecânicos, meu mais sincero 'Muito Obrigado', sem eles nossas estratégias não funcionariam. A Ferrari não é uma pessoa, mas um conjunto de pessoas, amantes do automóvel, que dão seu melhor. E hoje fomos recompensados!" - disse King, emocionado.

Mudando o foco, King também anunciou que nas duas próxima corridas, os pilotos estarão livres para competir sem ressalvas:

"Senna e Scheckter trabalharam muito bem para o propósito da Ferrari, agora terão que decidir isso na pista. É normal que haja preferidos em uma equipe, porém na Ferrari ambos terão as mesmas possibilidades de vencer. Não iremos intervir, ambos são favoritos, ambos tem seus méritos. Iremos sentar e assistir ao espetáculo." - disse King, que questionado para quem iria sua torcida, não teve dúvidas:

"Minha torcida é para Prost, evidente! Torço para que ele continue a quebrar os carros da Savoia (risos)" - disse King, se levantando e deixando a coletiva.

Pole de Senna, Pódio duplo da Ferrari, Scheckter na Liderança, Europa 1984

Senna voa baixo e marca 1'18"876, melhorando ainda mais o tempo da pole. O brasileiro precisa mais do que nunca reagir no campeonato.
Piquet faz boa volta e marca 1'18"956, pulando para segundo. O desempenho do bicampeão em treinos tem sido excepcional nas últimas provas.
Rosberg vira 1'18"916 e coloca sua Williams em segundo. Mais um bom treino do finlandês nesta segunda metade da temporada.

1º Ayrton SENNA (Ferrari/Ferrari/Goodyear) 1'18"876
2º Keke ROSBERG (Williams/TAG-Porsche/Michelin) 1'18"916
3º Nelson PIQUET (Savoia/BMW/Michelin) 1'18"956

[Volta 67] Última volta para Rosberg. A equipe Williams já se posiciona no pitwall para comemorar com o finlandês. Scheckter abre a volta 2,4 segundos à frente de Senna. Rosberg contorna as últimas curvas na ponta dos dedos e recebe a bandeirada quadriculada, vibrando muito junto com a Williams. Scheckter cruza em segundo e também comemora. O sulafricano agora é o líder isolado do campeonato após uma reação impressionante na segunda metade da temporada! Senna passa em terceiro, visivelmente decepcionado com o resultado. De Angelis, Piquet e Fittipaldi completam a zona de pontuação. Os dois Williams e os dois Fittipaldi ficam sem gasolina mais uma vez na volta de retorno aos boxes.

1º Keke ROSBERG (Williams/TAG-Porsche/Michelin) 1h30'18"430
2º Jody SCHECKTER (Ferrari/Ferrari/Goodyear) +2"319
3º Ayrton SENNA (Ferrari/Ferrari/Goodyear) +4"449


- Scheckter vibrou como nunca após o segundo lugar conquistado hoje, chegando à frente de Senna e assumindo a liderança do campeonato. O sulafricano agradeceu o empenho da equipe para solucionar os problemas que lhe atrasaram na briga pelo campeonato no início do ano e disse estar na melhor fase de sua carreira. Perguntado sobre o toque com Senna na largada, Scheckter classificou como normal. O sulafricano disse que espera uma disputa limpa na última corrida e que vença quem for mais rápido;
- Senna ficou obviamente incomodado com o resultado da corrida de hoje. Partindo da pole, o brasileiro não esperava de forma alguma estar atrás de Scheckter após a primeira curva. Senna não conseguiu explicar porque estava mais lento que seu companheiro no início da prova, apesar dizendo que hoje não era seu dia. O brasileiro prometeu dar o troco na corrida final, dizendo que dará tudo de si e que conta com o apoio da equipe para sair com o título;

Pódio duplo da Ferrari, Scheckter Campeão, Portugal 1984

[Volta 1] Acendem as luzes vermelhas e sobe o giro dos motores! A F1 agora entra realmente na tensão da decisão. A direção de prova faz as últimas checagens e está tudo pronto. O ronco dos motores domina a reta dos boxes quanto acendem as luzes verdes e começa o GP de Portugal! Fittipaldi larga bem e vem pra cima de Prost. Os dois emparelham e Fittipaldi, mesmo por fora, toma a ponta na primeira curva. Hunt larga melhor que Piquet e aparece em terceiro. Scheckter deixa Boutsen para trás e é quinto. Senna não faz boa largada e aparece em décimo segundo após a primeira curva. Hunt pressiona Prost. Scheckter sai do vácuo de Piquet e toma a linha de dentro na freada da Parabolica Interior, conseguindo a ultrapassagem. Boutsen segura De Angelis. Senna vem por dentro e passa Berger na Parabolica Interior, recuperando a posição perdida na largada. Patrese traciona bem na saída da Parabolica Interior e vem por dentro na Orelha, deixando Arnoux para trás. No mesmo ponto, Streiff vem por dentro e passa Alboreto. Brundle passa Pryce no mesmo lugar.

[Volta 3] Fittipaldi já abre 1,9 segundo na frente. Scheckter sai do vácuo de Hunt na reta dos boxes e toma a linha de dentro na freada da curva 1, conseguindo a ultrapassagem. Boutsen traciona melhor que Piquet na saída da Parabolica Interior e emenda o bote por dentro na Orelha, tomando a quinta posição. Os Williams já colam no brasileiro, que não tem um bom ritmo neste início de prova. Scheckter já vem pra cima de Prost. O sulafricano vai dando pinta de campeão. Enquanto isso, Senna cola em Patrese para brigar pela nona posição. Johansson vem pra cima de Alboreto. Moreno sai do vácuo de Warwick e vem por dentro na Parabolica Interior, deixando o companheiro para trás.

[Volta 6] Fittipaldi lidera com 3,9 segundos de vantagem sobre Scheckter. Rosberg sai do vácuo de Piquet e toma a linha de dentro na curva 1, fazendo a ultrapassagem. Senna aproveita para pegar carona no finlandês e emparelha com Piquet na curva 2, freando mais tarde na curva 3 e tomando a oitava posição. Bela manobra do brasileiro da Ferrari! Moreno sai do vácuo de Alboreto e mergulha por dentro na curva 1. Alboreto resiste até a curva 2, mas o brasileiro mantém-se firme por dentro e consegue a ultrapassagem. Boutsen ameaça por dentro na Parabolica Interior, mas Hunt fecha bem. De Angelis cola nos dois. De Cesaris força por dentro na Orelha e passa Pryce.

[Volta 18] A diferença entre Fittipaldi e Scheckter está na casa dos 4,0 segundos, enquanto o sulafricano tem 9,8 segundos de vantagem sobre o terceiro colocado, De Angelis. Senna aperta para cima de Rosberg, agora valendo a quarta posição. Boutsen sai do vácuo de Prost e mergulha por dentro na Parabolica Interior, conseguindo a ultrapassagem. Johansson segura Mansell.

[Volta 19] Senna pega o vácuo de Rosberg na reta principal. O finlandês dá a linha de fora para o brasileiro. Os dois entram na curva emparelhados. Rosberg leva a melhor por dentro e mantém sua posição. Mas Senna não desiste. O brasileiro segue na cola do Williams e, tracionando bem na saída da curva 3, infiltra-se por dentro na tomada da VIP e consegue a ultrapassagem. Belíssima manobra do jovem brasileiro sobre o experiente finlandês! Cecotto força por dentro na Orelha e passa Palmer.

[Volta 21] Senna vi à caça de De Angelis, para brigar pela terceira posição. O brasileiro neste momento precisa passar o italiano e partir para cima do duelo com Scheckter, pois só passando o sulafricano conseguirá o título. Martini força por dentro nos Esses e deixa Palmer para trás.

[Volta 26] Senna segue perseguindo De Angelis, que não dá espaço. O brasileiro resolve arriscar tudo na freada dos Esses e dá certo: Senna posiciona-se por dentro, emparelha e entra lado a lado na Parabolica. Com mais tração na saída, o brasileiro ganha a terceira posição. Martini tem problemas e recolhe para os boxes, abandonando a prova.

[Volta 27] Senna abre a vigésima sétima volta 12,7 segundos atrás de Scheckter. O brasileiro terá bastante trabalho para descontar a diferença em relação ao companheiro, que vem em ritmo muito bom na prova. Mansell se aproxima de Moreno. Patrese sai do vácuo de Brundle e vem por dentro na curva 1, recuperando uma das posições perdidas em sua parada nos boxes.

[Volta 39] A diferença entre Scheckter e Senna está em 13,6 segundos. O sulafricano vai se aproximando cada vez mais do título. Pryce tira de lado na reta dos boxes e vem por dentro na curva 1, deixando Fabi para trás.

[Volta 49] Fittipaldi deixa mais um retardatário pra trás e segue bem na liderança, com 5,6 segundos de vantagem sobre o segundo colocado, Scheckter. Senna, terceiro, definitivamente não consegue se aproximar de seu companheiro e vê a diferença crescer ao poucos, estando agora em 14,3 segundos.

[Volta 59] Senna reduz a diferença em relação a Scheckter para 13,8 segundos. O brasileiro tenta uma reação no final, mas será muito difícil chegar no sulafricano.

[Volta 67] 12,6 segundos agora é a diferença entre Senna e Scheckter. Bandeiras da África do Sul trazidas por alguns torcedores começam a ser agitadas com mais intensidade.

[Volta 70] Scheckter abre a última volta com 12,1 segundos de vantagem sobre Senna. O sulafricano vai se aproximando do tão sonhado título mundial. Depois de ver sua carreira quase acabar ao ser dispensado da Potere, Jody conseguiu uma reabilitação impressionante e, depois de alguns anos fazendo bons campeonatos na Biscazzi, conseguiu um carro vencedor na Ferrari e vai chegando à sua grande conquista. Senna, ainda jovem e prematuro, vai vivendo sua primeira grande frustração na carreira, após liderar todo o campeonato e ver Scheckter lhe passar nas últimas duas corridas. Fittipaldi aponta na reta. A equipe brasileira se aglomera no pitwall para comemorar o vice-campeonato de construtores, tendo pontuado em todas as etapas com uma regularidade impressionante. Emmo cruza a linha de chegada, recebe a bandeirada e vence o GP de Portugal! Festa da equipe brasileira, festa dos torcedores portugueses! A Ferrari também se aglomera no pitwall para comemorar com seus dois pilotos, campeão e vice. Scheckter recebe a bandeirada e vibra muito! O sulafricano é campeão do mundo! A equipe Ferrari aplaude a performance de seu piloto, realmente digna de um grande campeão. Senna cruza em terceiro e também é aplaudido pela equipe vermelha. O brasileiro lutou, mas seu companheiro foi superior neste final de campeonato e mereceu o título. De Angelis, Prost e Berger completam a zona de pontuação. Moreno pára nos Esses sem gasolina e vê a ótima sétima posição evaporar.

1º Emerson FITTIPALDI (Fittipaldi/Renault/Goodyear) 1h37'42"950
2º Jody SCHECKTER (Ferrari/Ferrari/Goodyear) +7"796
3º Ayrton SENNA (Ferrari/Ferrari/Goodyear) +19"777


- Scheckter ficou sem palavras para descrever o que é viver a grande conquista de sua carreira. O sulafricano apenas agradeceu o apoio da equipe, de sua família e seus fãs, que nunca deixaram de acreditar no seu potencial. Scheckter relembrou a época em que foi demitido da Potere e chegou a pensar em abandonar sua carreira, mas encontrou forças para seguir lutando e acreditando que poderia ainda ser campeão. Após reerguer sua carreira na Biscazzi, equipe muito querida pelo piloto e onde ainda tem muitos amigos, o sulafricano encontrou na Ferrari a grande oportunidade de conseguir o que queria e não desperdiçou. Perguntado sobre aposentadoria, Scheckter respondeu que quer sim continuar correndo, mas não por muito tempo. Ele comentou que ainda não há nada decidido, mas já está conversando com a Ferrari a respeito de sua renovação;
- Senna mostrou-se bastante incomodado com a perda do título. Atordoado, o brasileiro resolveu "colocar a boca no trombone": revelou que no seu contrato com a Ferrari está escrito que ele seria o primeiro piloto, mas em alguns momentos do campeonato este quesito não foi cumprido. Senna citou como exemplo o GP da Grã-Bretanha, onde o brasileiro correu com uma estratégia alternativa que acabou não dando certo e em função disso perdeu a corrida para Scheckter. Se tivesse vencido aquela corrida, Senna teria sido campeão. O jovem piloto declarou que não havia questionado a equipe na época pois estava em posição confortável no campeonato e não quis causar problemas. Senna queria mostrar que podia vencer o campeonato sem contar com qualquer tipo de "ajuda" e guardou tudo para si. Porém, agora que o campeonato foi por água abaixo, resolveu colocar tudo para fora. O brasileiro por fim falou que ainda vai ter uma boa conversa com a equipe para avaliar sua situação;

King rebate criticas de Senna e PARABENIZA NOVAMENTE JODY

Em coletiva dada em Maranello, King parabenizou novamente Jody pela conquista do Título, na opinião dele, merecido, onde prevaleceu a experiência.

Sobre as declarações de Senna, King fez questão de deixar claro que tudo que fora oferecido ao piloto fora feito, e a tal estratégia da Grã-Bretanha a que ele se refere fora feita devida às próprias limitações técnicas do piloto em poupar equipamento, vista em diversas outras ocasiões, POIS O MESMO NÃO SABE POUPAR OS PRÓPRIOS PNEUS, QUE TERMINAM MUITO MAIS DESGASTADOS APÓS A CORRIDA, EM CONDIÇÕES NORMAIS, COMPARADAS AO CAMPEÃO SCHECKTER, COM MESMA ESTRATÉGIA. Sugeriu ainda ao Senna ao invés de reclamar em público sobre a equipe que lhe deu um vice-campeonato em sua estreia, aperfeiçoar-se em economia de equipamento e direção defensiva, para que possa sim ser campeão de 1985. Garantiu ainda que o contrato será cumprido até o final, embora tenha quebrado a única regra em Maranello, que é 'não lavar roupa suja em público'.

Quanto ao Scheckter, King disse que ficou evidenciado quando o novato ganhou o carro #5, que ele seria o primeiro piloto, embora isso não implique em nada para o sul-africano e sua permanência, pois garantimos ao SENNA o primeiro carro, sempre bem preparado e com a melhor estratégia possível, mas nunca iríamos sabotá-lo, como não sabotamos em momento algum e, por óbvio, Jody recebe também o melhor carro, a melhor estratégia de acordo com seu estilo, e terá obviamente o mesmo trabalho de mecânicos, mesmo feedback, e a 'mesma macarronada' que Senna (risos). King ainda parabenizou novamente E novamente Scheckter, dizendo que a experiência falou mais alto, que o título foi muito merecido, e que a estratégia da Grã-Bretanha funcionou justamente pois o MESMO SABE POUPAR O EQUIPAMENTO, o que, para King, é a principal qualidade que um piloto moderno deve ter hoje em dia. Disse ainda que renovaria sim com o mesmo.

Finalizando a coletiva, afirmou: "Eu, King, trabalho para a Ferrari e pela Ferrari, foco no Campeonato Mundial de Construtores. Isso implica fazer nossos dois pilotos andarem perfeitamente bem em todas as pistas, corrigir os erros quando ocorrem para ambos, e garantir que ambos recebam as melhores estratégias. Não irei sabotar Jody só porque está melhor que Senna, pois estarei sabotando a Ferrari e, logo, meu trabalho e tudo que acredito."

Questionado novamente sobre o incidente em Brands Hatch, King, já se levantando, apenas comentou: "Pilotos diferentes, com estilos diferentes, estratégias diferentes. Utilizei a mesma estratégia para Scheckter em várias outras etapas, Canadá é uma delas."


Última edição por Daniel King em 8/5/2017, 11:03, editado 16 vez(es)
Daniel King
Daniel King

Mensagens : 321
Data de inscrição : 19/12/2012
Idade : 103
Localização : Glasgow, Escócia

Ir para o topo Ir para baixo

Scuderia Ferrari SPa Empty Momentos inesquecíveis (continuação)

Mensagem  Daniel King 10/9/2014, 10:04

Primeira pole do ano, Brasil 1985

Piquet voa baixo e marca 1'27"883, baixando ainda mais o tempo da pole. Bela volta.
Senna abre sua volta rápida. O brasileiro extrai tudo de seu Ferrari e consegue o tempo de 1'27"812, superando Piquet por apenas 61 milésimos!
Fittipaldi fecha o treino fazendo 1'28"119, ficando com a terceira posição.

1º Ayrton SENNA (Ferrari/Ferrari/Goodyear) 1'27"812
2º Nelson PIQUET (Williams/TAG-Porsche/Goodyear) 1'27"883
3º Emerson FITTIPALDI (Fittipaldi/Renault/Goodyear) 1'28"119

- Apesar da recuperação incrível, saindo da última para a segunda posição, Senna teve um fim de semana para esquecer. Tendo se enroscado com Piquet na largada e depois abandonado com um problema mecânico, o brasileiro não fez a corrida que esperava depois de largar na pole e só resta lamentar;
- Mansell também teve problemas mecânicos e abandonou quando era segundo. A Ferrari definitivamente não estava em um bom dia. O inglês no entanto está bastante entusiasmado em poder finalmente guiar um carro de ponta e espera conseguir um grande resultado em breve;

Procurado após o Treino Classificatório, King fez questão de parabenizar Ayrton Senna e Nigel Mansell, pelo excelente desempenho em treino.

"Tanto Senna quanto Mansell fizeram história hoje. Provamos que nosso conjunto é bom o bastante para não precisar preparar nossos motores para o Treino Classificatório. Tanto Barnard quanto Mezger fizeram um ótimo trabalho ano passado." - ressaltou entusiasmado, o fanfarrão escocês, que não perdeu a oportunidade de alfinetar Scheckter: "Viu só, reclamou tanto, e agora está claro que foi para a Biscazzi ser segundo piloto, com um Alboreto favorecido dentro da equipe. Triste para o atual campeão..."

Primeira fila vermelha do ano, Portugal 1985

Fittipaldi faz 1'21"720.
Senna marca 1'21"512, melhor tempo até aqui.
Piquet encerra a primeira sessão fazendo 1'21"664, segundo tempo.

1º Ayrton SENNA (Ferrari/Ferrari/Goodyear) 1'21"512
2º Nelson PIQUET (Williams/TAG-Porsche/Goodyear) 1'21"664
3º Emerson FITTIPALDI (Fittipaldi/Renault/Goodyear) 1'21"720

Mansell voa baixo e marca 1'21"165, tomando a ponta!
Senna vira 1'21"273 e não consegue reaver a pole!
Prost vira 1'21"614 e sobe para terceiro.

1º Nigel MANSELL (Ferrari/Ferrari/Goodyear) 1'21"165
2º Ayrton SENNA (Ferrari/Ferrari/Goodyear) 1'21"273
3º Alain PROST (Savoia/Renault/Goodyear) 1'21"614

- Senna estava inconformado. O brasileiro sumiu sem dar entrevistas. Após dominar brilhantemente um GP de Portugal sob chuva, um problema elétrico em sua Ferrari o deixou na mão faltando duas voltas para o fim. Arrastando-se até a última volta, ainda salvou um ponto, ficando classificado em sexto. Um início de temporada decepcionante para o brasileiro, assim como foi o final da temporada anterior. Quando irá acabar a maré de azar de Senna?
- E mais um azar incrível para a Ferrari: Mansell perdeu o controle do carro e bateu após passar por uma poça de óleo deixada por De Cesaris. Tudo isso quando era segundo. Sem palavras para explicar, a scuderia italiana está resignada, mas tenta buscar forças para se reerguer na próxima prova.

Primeira dobradinha do ano, San Marino 1985

[Volta 1] Acendem as luzes vermelhas e sobe o giro dos motores. Tudo pronto para a largada. A direção de prova faz as últimas checagens e aciona as luzes verdes, começa o GP de San Marino! Piquet larga bem e mantém a ponta, enquanto Senna vem pra cima de Boutsen e supera o belga na Tamburello.

[Volta 34] Senna assume a ponta para delírio dos ferraristas. A outra Ferrari, de Mansell, vem em segundo. Piquet retorna em terceiro.

[Volta 51] Senna abre 33,5 segundos na frente e vai se aproximando da vitória. Ou será que algo inesperado irá ocorrer novamente com o brasileiro?

[Volta 60] Senna abre a última volta com 38,3 segundos de vantagem sobre Mansell. Piquet vem com tudo para cima do britânico da Ferrari. O brasileiro tenta vir por dentro na Acqua Minerale, mas é prontamente fechado por Mansell. Pressionado por Arnoux, Johansson roda na Acqua Minerale e bate na barreira de pneus. Piquet segue pressionando Mansell, balançando de um lado para o outro atrás do carro vermelho. Mansell fecha a porta na Rivazza e vai se mantendo em segundo, enquanto Senna cruza a linha de chegada e vence o GP de San Marino! Festa da Ferrari e muita vibração do brasileiro, que conquista a primeira vitória na temporada depois de perdê-la melancolicamente na corrida anterior. Piquet chega a colocar por dentro na segunda parte da variante Bassa, mas Mansell espalha para cima do brasileiro na segunda perna e consegue manter a segunda posição, cruzando a linha de chegada e completando a dobradinha da Ferrari. Festa vermelha em Imola! Rosberg, Prost e De Angelis completam a zona de pontuação.

1º Ayrton SENNA (Ferrari/Ferrari/Goodyear) 1h31'26"464
2º Nigel MANSELL (Ferrari/Ferrari/Goodyear) +39"164
3º Nelson PIQUET (Williams/TAG-Porsche/Goodyear) +39"478

- Finalmente o grito entalado na garganta pôde sair! Senna assumiu a liderança após a parada de Piquet para trocar pneus e de lá não saiu mais. Nem a chuva no fim intimidou o brasileiro. A Ferrari se redime com uma melhor estratégia de prova, assim como Senna que administrou perfeitamente os pneus. O campeonato enfim começa para a equipe vermelha;
- Mansell festejou muito o primeiro pódium com a Ferrari. Na casa da scuderia italiana, a festa não poderia ter sido melhor, com uma dobradinha. O britânico está muito feliz em contribuir com o time e espera estar na briga pela vitória na próxima corrida;

Mais uma primeira fila vermelha, Senna vence pela segunda vez seguida, Monaco 1985

Fittipaldi faz 1'21"004.
Prost registra 1'20"935, sendo o primeiro a baixar da casa de 1'21.
Senna fecha a primeira sessão com o tempo de 1'20"658. O brasileiro lidera com sobras.

1º Ayrton SENNA (Ferrari/Ferrari/Goodyear) 1'20"658
2º Alain PROST (Savoia/Renault/Goodyear) 1'20"935
3º Emerson FITTIPALDI (Fittipaldi/Renault/Goodyear) 1'21"004

Fittipaldi vira 1'20"620 e toma a ponta do treino.
Mansell voa baixo nas ruas do principado e marca 1'20"502, tomando a ponta do treino. Bela volta do britânico.
Senna fecha o treino virando 1'20"537, não conseguindo superar Mansell e ficando com a segunda posição.

1º Nigel MANSELL (Ferrari/Ferrari/Goodyear) 1'20"502
2º Ayrton SENNA (Ferrari/Ferrari/Goodyear) 1'20"537
3º Emerson FITTIPALDI (Fittipaldi/Renault/Goodyear) 1'20"620

[Volta 1] Acendem as luzes vermelhas e sobe o giro dos motores! Tudo preparado para a largada quando acendem as luzes verdes e começa o GP de Mônaco! Senna larga bem e toma a ponta por fora na Saint Dévote.

[Volta 33] A Ferrari segue dominando a prova, com Senna abrindo caminho entre os retardatários.

[Volta 51] Senna abre 9,8 segundos em relação a Mansell, que tem 1,6 segundo de vantagem sobre Scheckter.

[Volta 59] Mansell vem parando na Beaurivage! Mais um que deixa a prova antes do fim! Sete carros na pista! O britânico sai do carro bastante chateado, pois foram seis pontos desperdiçados!

[Volta 63] Senna tem 12,0 segundos de vantagem sobre Scheckter, reinando absoluto em Monte Carlo. O sulafricano por sua vez vem 34,7 segundos à frente de Boutsen, terceiro colocado.

[Volta 67] Senna, confirmando a vitória, vai assumindo a liderança do campeonato de pilotos e colocando a Ferrari na primeira posição entre os construtores.

[Volta 78] Senna completa a última volta com todo cuidado do mundo e recebe a bandeirada, vencendo o GP de Mônaco! Festa na equipe Ferrari, que vence a segunda corrida seguida nesta temporada! Scheckter e Boutsen completam o pódium. Alboreto cruza em quarto. Johansson, vibrando muito junto com a equipe Vector, termina em quinto e marca os primeiros pontos da história da equipe inglesa! Os mecânicos do pequeno time parecem não acreditar! Arnoux cruza em sexto e marca o primeiro ponto da Rocca na temporada.

1º Ayrton SENNA (Ferrari/Ferrari/Goodyear) 1h48'11"914
2º Jody SCHECKTER (Biscazzi/Honda/Goodyear) +11"681
3º Thierry BOUTSEN (Fittipaldi/Renault/Goodyear) +54"762

- Senna domina e vence mais uma. Assumindo a ponta na largada, o brasileiro não deu chances aos rivais e venceu de força convincente. Partindo com pneus slicks, não precisou parar e garantiu a segunda vitória no ano, que lhe coloca na liderança do campeonato. O brasileiro elogiou o carro e o trabalho da equipe, que lhe deram um carro impecável para esta corrida;

Em rápida declaração no paddock após a vitória em Monaco, King apenas disse: "Voltamos às cabeças."

Terceira vitória na sequência, Senna líder absoluto, Canadá 1985

[Volta 6] Rosberg abre 2,0 segundos em relação a De Angelis. Após pressionar muito, Senna consegue uma brecha e infiltra-se por dentro na freada da 15, conseguindo o bote sobre Prost. Warwick vem pra cima de Pryce.

[Volta 19] Senna não desiste da briga e segue insistindo até que consegue tracionar bem na saída da curva 16 e vir com tudo para cima de De Angelis, tomando a linha de dentro na freada da curva 17 e fazendo a ultrapassagem.

[Volta 22] Para desespero da Williams, Rosberg vem parando após o Casino, soltando muita fumaça! O motor TAG-Porsche deixa o finlandês a pé enquanto liderava! Keke sai do carro bastante decepcionado. Senna assume a ponta.

[Volta 40] Com 6,9 segundos de vantagem em relação a De Angelis, Senna vai administrando a liderança da corrida.

[Volta 62] Senna tem 15,2 segundos de vantagem sobre De Angelis e vai administrando a corrida.

[Volta 70] Últimos 4.410 metros para Senna comemorar mais uma vitória na temporada. O brasileiro contorna cada curva na ponta dos dedos e aponta na reta principal, recebe a bandeira e vence o GP do Canadá! Festa vermelha da Ferrari no pitwall. De Angelis e Prost completam o pódium com os dois Savoia. Alboreto, Scheckter e Boutsen fecham a zona de pontuação.

1º Ayrton SENNA (Ferrari/Ferrari/Goodyear) 1h42'20"562
2º Elio DE ANGELIS (Savoia/Renault/Goodyear) +19"297
3º Alain PROST (Savoia/Renault/Goodyear) +24"627

- Senna largou em quinto, mas partiu pra cima, fez ultrapassagens e contou com a quebra de Rosberg para assumir a liderança. Com uma pilotagem segura, o brasileiro manteve a ponta até o fim de venceu a terceira seguida, disparando na liderança do campeonato. Senna parece ter defitivamente espantando a má fase do início da temporada, rumando a passos largos para seu primeiro título;

Visivelmente emocionado, King comemorou muito a vitória de Ayrton Senna no GP do Canadá. Questionado, ele logo comentou: "Estamos muito felizes de nosso trabalho estar dando certo! Sabíamos que seria difícil manter um carro equivalente ao do ano passado, porém o Ayrton vem mostrando que ele está igualmente perfeito! Acho que este ano será verde e amarelo!". Questionado ainda sobre o desempenho do britânico Nigel Mansell e se ele iria fazer algo para mudar a sorte do conterrâneo na equipe, King não mediu palavras: "Primeiramente quero dizer que sou escocês (risos). Nigel tem seu espaço, só falta ele achá-lo na pista ao invés de ficar procurando na área de escape (risos). De qualquer modo, sabemos que ele teria uma difícil adaptação. Nosso carro é superior à qualquer carro que ele já esteve dentro, a tecnologia Ferrari é diferente da Biscazzi, e acho que ele tem condições de vencer nesta temporada."

Senna vence mais uma e se distancia, Mansell surpreende, Grã-Bretanha 1985

Senna vira 1'05"878, melhor tempo até aqui.
Fittipaldi faz 1'06"054.
Mansell vira 1'06"129.

1º Ayrton SENNA (Ferrari/Ferrari/Goodyear) 1'05"878
2º Emerson FITTIPALDI (Fittipaldi/Renault/Goodyear) 1'06"054
3º Nigel MANSELL (Ferrari/Ferrari/Goodyear) 1'06"129

Rosberg voa baixo e marca 1'05"464, tomando a ponta.
Senna faz 1'05"355 e recupera a ponta. Volta a fazer bom treino o brasileiro.
Mansell faz 1'05"477, terceiro tempo.

1º Ayrton SENNA (Ferrari/Ferrari/Goodyear) 1'05"355
2º Keke ROSBERG (Williams/TAG-Porsche/Goodyear) 1'05"464
3º Nigel MANSELL (Ferrari/Ferrari/Goodyear) 1'05"477

[Volta 1] Acendem as luzes vermelhas e sobe o giro dos motores! Tudo pronto para a largada. Últimas checagens executadas e acendem as luzes verdes! Começa o GP da Grã-Bretanha! Senna não faz boa largada mais uma vez e Rosberg e Mansell vêm pra cima. O britânico vem por dentro na Copse e deixa os dois para trás, assumindo a ponta para delírio dos torcedores ingleses. Rosberg aparece em segundo, com Senna em terceiro.

[Volta 2] Senna sai do vácuo de Rosberg na reta dos boxes e toma a linha de dentro na entrada da Copse, conseguindo a ultrapassagem.

[Volta 4] Mansell vem muito rápido neste início de prova a abre 2,1 segundos na liderança.

[Volta 14] Mansell segue firme na ponta, abrindo 5,1 segundos de vantagem em relação a Senna.

[Volta 19] Mansell e Senna viram tempos parecido e a diferença estabiliza em 6,3 segundos.

[Volta 37] Mansell segue na ponta, mas a diferença em relação a Senna cai para 5,4 segundos.

[Volta 47] A diferença entre Mansell e Senna cai para 4,9 segundos. O brasileiro ainda acredita que pode chegar. Ou será que a Ferrari irá mandar inverter as posições, em plena Inglaterra?

[Volta 54] Mansell tenta se livrar o mais rapidamente possível dos retardatários, enquanto vê Senna cada vez mais próximo.

[Volta 61] Mansell não quer saber de ceder espaço para o companheiro e segura Senna Stowe! Briga quente pela vitória no fim da prova!

[Volta 62] Senna vem novamente com tudo para cima de Mansell. Na Stowe, o britânico fecha, mas Senna sai embutido. Na Club, o brasileiro ensaia o ataque, mas vê o pneu traseiro direito de Mansell estourar e fazer o britânico rodar! O público assiste incrédulo o piloto do carro 6 ficar enroscado nas redes de proteção! Triste fim para a bela prova de Mansell! Que azar! O piloto sai do carro furioso, jogando as luvas no chão.

[Volta 66] Senna traz o carro na ponta dos dedos na última volta e cruza a linha de chegada, vencendo o GP da Grã-Bretanha! É a quarta vitória do brasileiro na temporada, disparando na liderança do campeonato! Festa da Ferrari, que retoma a ponta no campeonato de construtores! De Angelis é segundo e segue bem posicionado no campeonato, enquanto Fittipaldi completa o pódium. Piquet, Prost e Arnoux fecham os seis primeiros. De Cesaris tem problemas mecânicos e não consegue completar a prova.

1º Ayrton SENNA (Ferrari/Ferrari/Goodyear) 1h14'53"801
2º Elio DE ANGELIS (Savoia/Renault/Goodyear) +22"182
3º Emerson FITTIPALDI (Fittipaldi/Renault/Goodyear) +26"790

- Senna perdeu a ponta na largada e viu Mansell disparar na frente no início da prova, mas conseguiu se recuperar e chegou no companheiro. E nem precisou fazer força para passar: Mansell teve problemas com os pneus e abriu caminho para mais uma vitória do brasileiro. Contando ainda com o abandono de Scheckter, Senna abre vantagem ainda maior na liderança do campeonato e parece que ninguém tira o título do brasileiro neste ano;
- Não havia como não se comover diante da situação de Mansell. Liderando a prova "em casa", levando a torcida ao delírio, quando de repente o pneu estoura e lhe joga contra as redes de proteção. Embora Senna havia chegado e exercia forte pressão, mas foi um duro golpe no carismático piloto inglês. Ao menos há uma certeza: a merecida vitória de Mansell está cada vez mais próxima. O piloto lamentou muito o ocorrido, agradeceu o apoio dos fãs e prometeu continuar lutando forte para subir ao alto do pódium.

Após a vitória de Senna em Silverstone, King, visivelmente irritado, questionado sobre troca de posições entre seus pilotos, disparou: "Somos éticos. Sabemos do contrato que temos com Senna, mas também sabemos o limite de nossos pilotos. Não haveria necessidades de uma ordem dessas ali. Cabe à nossos pilotos compreender seu próprio limite e para quem trabalham. Senna fez seu papel hoje de vencer corridas e obviamente pontuar pela equipe. Espero que Mansell compreenda isso antes de comprometer nosso Campeonato de Construtores."

Questionado ainda se daria a ordem, King desconversou: "Ayrton estava muito mais rápido, ele iria passar de qualquer modo, não necessitava de um constrangimento desses pois retiraria todo o brilhantismo de sua corrida."

Primeira vitória de Mansell na Formula 1, Holanda 1985

[Volta 1] Acendem as luzes vermelhas e sobe o giro dos motores! Tudo pronto para a largada quando as luzes verdes são acionadas e começa o GP da Holanda! Piquet larga bem e mantém a ponta. Rosberg vem pra cima de Fittipaldi para tomar a segunda posição por dentro na Tarzan. Prost vem por dentro pra cima de Senna, mas o brasileiro fecha para cima do francês e os dois colidem! Enroscados, os dois vão parar na área de escape. O brasileiro fica mais uma vez no zero, assim como o francês, que não marca pontos há três corridas!

[Volta 2] Ainda temos bandeira amarela na primeira curva, portanto Mansell é obrigado a esperar até a Gerlach para sair do vácuo de Alboreto e dar o bote por dentro na curva seguinte.

[Volta 15] Mansell sai do vácuo de De Angelis, balança de um lado para outro e resolve vir com tudo por dentro na freada da Tarzan, conseguindo a ultrapassagem. O italiano tenta o X na saída da curva, porém em vão.

[Volta 20] Mansell não quer saber de brincadeira e tira de lado na reta principal, vindo por dentro na freada da Tarzan e passando Scheckter.

[Volta 26] Mansell chega em Boutsen para brigar pela quarta posição.

[Volta 31] Mansell segue pressionando Boutsen. O britânico sai da Scheilak na cola do belga. Boutsen defende a posição por dentro na entrada do S Marlboro e Mansell vem por fora. Os dois emparelham e o piloto da Ferrari ganha a preferência por dentro na segunda perna, passando à frente. Boutsen não desiste e tenta o ataque por dentro no S Panorama, chegando a emparelhar, mas Mansell se recupera e mantém a terceira posição. Bela disputa!

[Volta 37] Mansell tenta se aproximar de Rosberg. A diferença entre os dois é de 3,3 segundos.

[Volta 48] Piquet lidera com 14,8 segundos de vantagem sobre o companheiro Rosberg. O finlandês está 2,9 segundos à frente de Mansell. 1,3 segundo atrás do britânico vem Boutsen, que por sua vez tem 1,4 segundo de vantagem sobre De Angelis. Scheckter aparece 1,5 segundo atrás do italiano.

[Volta 58] E a maldição da liderança volta a atacar: Piquet vem soltando fumaça pela reta principal... Mais uma vez o brasileiro tinha tudo para encostar em Senna na classificação do campeonato, mas fica pelo caminho... O bicampeão estaciona e deixa o carro furioso. Rosberg assume a ponta.

[Volta 66] Mansell chega em Rosberg. Começa briga quente pela vitória! Arnoux segue na cola de Danner.

[Volta 67] Mansell balança de um lado para o outro atrás de Rosberg na entrada da Tarzan. O rei das defesas de posição se posiciona no meio da pista para segurar o britânico.

[Volta 68] Mansell espera para atacar no S Marlboro, onde consegue realmente colar em Rosberg. O finlandês bloqueia a linha de dentro e vai resistindo. No S Panorama, Mansell ameaça novamente, mas Rosberg está atento.

[Volta 69] Mansell tenta o ataque novamente no S Marlboro, mas Rosberg é osso duro de roer e fecha o britânico, que tentava vir por fora. O finlandês espalha para cima do Ferrari e bloqueia a ação do adversário! Que fim de prova!

[Volta 70] Rosberg abre a última volta com o retardatário Schlesser à sua frente. Mansell vem colado atrás. Os dois vêm atrás de Schlesser pela Gerlach e, quando Rosberg pensa em vir pela esquerda para passar o francês, Mansell aparece como um raio e dá o bote por dentro na Hugenholtz, deixando os dois para trás!! Que manobra do britânico! Incrível! Mansell quase colocou as rodas na grama para passar os dois carros por dentro! Genial! Agora basta apenas contornar as curvas restantes para finalmente comemorar sua primeira vitória na F1. E o britânico não decepciona: aponta na reta principal na liderança e cruza a linha de chegada, vencendo o GP da Holanda! É vitória de Mansell! É vitória da Ferrari! Que corrida! Muita vibração do piloto e da equipe italiana. Rosberg é obrigado a consolar-se com o segundo lugar. Boutsen fecha o pódium.

1º Nigel MANSELL (Ferrari/Ferrari/Goodyear) 1h25'44"143
2º Keke ROSBERG (Williams/TAG-Porsche/Goodyear) +0"366
3º Thierry BOUTSEN (Fittipaldi/Renault/Goodyear) +1"099

- Mansell não conteve a emoção após conseguir vencer pela primeira vez na F1. Depois de anos penando em equipes pequenas, o carismático britânico chegou a uma equipe grande e finalmente teve condições de brigar por vitórias. Foram várias chances perdidas até que a mais impossível de todas elas acabou virando realidade. Largando em décimo, Mansell esperava apenas escalar algumas posições e obter um bom resultado. Porém, mais do que isso, o britânico ultrapassou todos e, com direito a manobra genial na última volta para passar Rosberg, garantiu sua primeira vitória. A equipe Ferrari está orgulhosa, assim como a Grã-Bretanha. Parabéns Mansell!
- Senna está muito incomodado após três corridas sem marcar pontos. Desta vez se envolvendo em um acidente na largada, o brasileiro confia que a onda de azar vai passar e que na próxima corrida voltará a obter um bom resultado. Senna não poupou críticas a Prost, dizendo que o francês não passa de mais uma promessa na F1. O brasileiro parabenizou Mansell por sua primeira vitória;

Mais uma pole de Senna, segunda vitória de Mansell, Itália 1985

Senna voa baixo e marca 1'24"883, assumindo a ponta. Que volta do brasileiro!
Fittipaldi faz 1'24"992, aproximando-se do tempo de Senna, mas não conseguindo superá-lo.
Piquet vira 1'25"303, terceiro tempo até aqui.

1º Ayrton SENNA (Ferrari/Ferrari/Goodyear) 1'24"883
2º Emerson FITTIPALDI (Fittipaldi/Renault/Goodyear) 1'24"992
3º Keke ROSBERG (Williams/TAG-Porsche/Goodyear) 1'25"007

[Volta 1] As luzes vermelhas voltam a acender. Tudo organizado novamente. Rosberg agora parte na segunda posição, ao lado de Senna, com Mansell e Piquet logo atrás. E acendem as luzes verdes e recomeça o GP da Itália! Senna mantéma a ponta, enquanto Mansell vem pra cima de Rosberg e toma a segunda posição. Piquet vem dividindo a variante mais uma vez com Rosberg e desta vez leva a melhor, deixando o companheiro para trás na segunda perna. Scheckter e Alboreto aparecem na seqüência. Piquet pressiona Mansell. Scheckter vem pra cima de Rosberg, trazendo Alboreto e Prost consigo. Patrese vem por dentro na freada da Variante della Roggia e passa Berger. Johansson vem por dentro na primeira di Lesmos e passa Bellof. Mansell segura Piquet na Variante Ascari.

[Volta 24] Senna pega Schlesser como retardatário. O brasileiro tira de lado após a curva Grande e passa. O brasileiro volta rapidamente para a linha de dentro na entrada da Variante della Roggia e, um desastre: Schlesser perde o ponto de freada e acerta a traseira do Ferrari. O Pollux do francês decola e sai capotando várias vezes, despedaçando-se completamente. Azar do brasileiro? Erro do francês? Tragédia? Maldição do líder? O que pensar? A batida foi assustadora. Senna pára na área de escape com o carro danificado e sai do seu Ferrari a princípio furioso, enquanto as bandeiras amarelas são agitadas. Porém, ao ver a situação do colega, desacordado em meio às ferragens, corre para socorrê-lo. O acidente é grave. A direção de prova decide, após alguma hesitação, agitar a bandeira vermelha. Ambulância acionada. Mais um acidente grave nesta terrível tarde de domingo em Monza.
Schlesser é atendido, retirado do carro, colocado na ambulância e posteriormente levado ao helicóptero, seguindo para o hospital.
Enquanto isso, a F1 continua os trabalhos para retomar a prova. A equipe Pollux está abatida mas, precisando de dinheiro e resultados, decide continuar na prova. Berg tem os pneus trocados, conforme parada prevista para a volta que chegou a ser aberta por Senna, e realinha no grid.
Os carros se preparam para a relargada, enquanto chega a notícia de que o estado de saúde de Schlesser é crítico.
Está tudo pronto para nova largada. O resultado final da prova será definido por soma dos tempos das duas partes.

[Volta 24] Mais uma vez as luzes vermelhas acendem. Agora Piquet e Mansell dividem a primeira fila. Quando as luzes verdes acendem, Mansell larga melhor e vem pra cima de Piquet. Os dois emparelham. Piquet tem a preferência por dentro na primeira perna da chicane, mas Mansell mantém-se por fora e toma a ponta na segunda.

[Volta 34] Mansell tem 3,3 segundos de vantagem sobre Rosberg e segue firme na ponta.

[Volta 37] Mansell tem 4,7 segundos de vantagem sobre Prost e segue tranqüilo na liderança.

[Volta 42] Mansell tem 5,3 segundos de vantagem sobre Prost e vai administrando a liderança.

[Volta 49] Mansell continua administrando a liderança. A vantagem em relação a Prost é de 6,1 segundos.

[Volta 51] Mansell completa a última volta com tranqüilidade e aponta na reta, cruzando a linha de chegada e vencendo o GP da Itália. Não houve comemoração por parte do piloto ou da equipe, preocupados com o estado de saúde de Fittipaldi e Schlesser. Prost e Alboreto completam o pódium. Arnoux é quarto. Warwick chega em quinto e conquista finalmente seus primeiros pontos. Berg assume a sexta posição e dá à Pollux seu primeiro ponto. Porém, com o estado de saúde do colega Schlesser ainda desconhecido, o canadense apenas cruza a linha e chegada, pára o carro junto ao muro dos boxes e desce correndo para saber notícias.

1º Nigel MANSELL (Ferrari/Ferrari/Goodyear) 1h14'32"190
2º Alain PROST (Savoia/Renault/Goodyear) +13"471
3º Michele ALBORETO (Biscazzi/Honda/Goodyear) +15"733

- A F1 está de luto devido a morte do piloto Jean-Louis Schlesser. O terrível acidente do francês deixou todos comovidos no circo da F1. Mansell nem comemorou sua segunda vitória na carreira e falou sobre os perigos do esporte a motor, onde os pilotos têm que conviver com a chance de morte a cada ida à pista. O britânico ressaltou a importância do desenvolvimento de tecnologias e procedimentos para deixar a F1 mais segura, mas reiterou que o risco é inerente ao esporte;
- Senna estava muito abatido. Sem muitas palavras, o brasileiro comentou que é terrível a sensação de estar envolvido em um acidente que tirou a vida de um colega de profissão. O brasileiro comentou que fez a ultrapassagem e freiou no momento certo na entrada da Variante della Roggia, mas Schlesser não calculou bem sua freada e acabou atingindo o Ferrari. O acidente ainda vai ser melhor investigado através da análise dos vídeos e do depoimento de Senna;

Em nota, a Ferrari enviou suas condolências à família do piloto francês Jean-Louis Schlesser, falecido no último fim de semana. A Ferrari também lamentou, em mesma nota, o acidente grave de Fittipaldi, no qual a Formula 1 perde um dos ícones do esporte à motor. Desejou ainda uma rápida recuperação ao piloto.

King, em nota separada e pessoal, além de prestar suas condolências à família do francês, e melhoras ao brasileiro, criticou duramente a organização do Grande Prêmio da Itália, pois a corrida deveria ter sido paralisada e finalizada no momento do acidente de Schlesser, dada a gravidade. Segundo ainda o escocês, não havia mais clima para a realização de um Grande Prêmio, ainda mais por conta de um acidente que pela extensão, a mesma organização já sabia ser fatal. Finalizando sua nota, o manager reforçou seu desgosto pela falta de respeito com o ser humano em geral em prol do dinheiro.

Penúltima vitória de Senna na temporada, Bélgica 1985

[Volta 2] A La Source ainda está sob bandeira amarela, portanto Senna é obrigado a suspender o ataque sobre Rosberg. O brasileiro volta a atacar na Les Combes, mas sem sucesso. Senna traciona melhor na saída da Malmédy e dá o bote por dentro na Rivage, surpreendendo Rosberg. O brasileiro traciona bem na saída da Stavelot e vem com tudo para cima do rival. Senna pega o vácuo na Blanchimont e sai do spray do sulafricano na entrada da Bus Stop, onde puxa para a esquerda e toma a linha de dentro. Scheckter tenta fechar, mas era tarde. Senna toma a segunda posição.

[Volta 4] Senna vem pra cima de Boutsen. Senna contorna Malmédy e Rivage colado em Boutsen. Na curva seguinte o brasileiro consegue boa tração e vem pra cima. O belga bloqueia a linha de dentro e Senna vem por fora para a Pouhon. O brasileiro entra na curva em vantagem por fora e mantém-se firme, tracionando melhor na saída e tomando a ponta! Bela manobra do líder do campeonato!

[Volta 6] Senna já abre 1,8 segundo em relação a Boutsen.

[Volta 18] Senna tem 16,3 segundos de vantagem sobre Boutsen e segue firme na ponta.

[Volta 25] Senna abre 24,0 segundos em relação a Boutsen e segue rumo à vitória.

[Volta 43] Senna abre a última volta com 41,9 segundos de vantagem sobre Boutsen. O brasileiro completa os quase sete quilômetros do circuito de Spa-Francorchamps mais uma vez e cruza a linha de chegada, vencendo o GP da Bélgica! Festa ferrarista! O piloto da scuderia vermelha agora precisa apenas de mais uma vitória para garantir o título! Boutsen chega em segundo e é saudado pela torcida. Piquet completa o pódium, interrompendo uma seqüência de três abandonos. Johansson cruza em quarto e vibra muito com a equipe Vector. Resultado histórico para o time inglês! Bellof e Baldi fecham a zona de pontuação, fazendo a Project Four subir na tabela após uma longa série de insucessos.

1º Ayrton SENNA (Ferrari/Ferrari/Goodyear) 1h41'24"130
2º Thierry BOUTSEN (Fittipaldi/Renault/Goodyear) +42"781
3º Nelson PIQUET (Williams/TAG-Porsche/Goodyear) +47"179

- Senna comemora aliviado a quinta vitória na temporada, após uma série de abandonos, o que lhe põe a um passo do título. O brasileiro dedicou o triunfo a Jean-Louis Schlesser, morto após um acidente que envolvia o piloto da Ferrari na última corrida. Senna precisa de apenas uma vitória para ser campeão, sem depender dos resultados dos adversários. Se a mesma ocorrer já na próxima corrida, o brasileiro fica com o título por antecipação;
- Mansell lamentou o incidente na largada que lhe tirou da prova, dizendo que a primeira curva de Spa-Francorchamps é muito apertada e era quase impossível ter noção de onde estava cada carro com todo aquele spray;

King vibrou muito com a vitória do brasileiro Ayrton Senna em Spa-Francorchamps. O escocês disse, aos repórteres em coletiva, que o título está próximo, mas ambos os pilotos não podem relaxar, pois ainda precisam garantir o campeonato de construtores.

Primeira fila e dobradinha vermelha em Brands Hatch, Senna campeão, Europa 1985

Mansell vira 1'07"857.
Boutsen marca 1'07"998, segundo tempo até aqui.
Senna fecha a primeira sessão virando 1'07"560 e tomando a ponta do treino. Domínio da Ferrari nesta primeira sessão.

1º Ayrton SENNA (Ferrari/Ferrari/Goodyear) 1'07"560
2º Nigel MANSELL (Ferrari/Ferrari/Goodyear) 1'07"857
3º Thierry BOUTSEN (Fittipaldi/Renault/Goodyear) 1'07"998

Mansell marca 1'07"479 e toma a ponta do treino.
Boutsen vira 1'07"574 e pula para terceiro.
Senna abre a última volta do treino para tentar retomar a pole, porém o brasileiro erra na tomada da Surtees e espalha para o gramado. Mansell fica com a pole, para delírio dos torcedores locais.

1º Nigel MANSELL (Ferrari/Ferrari/Goodyear) 1'07"479
2º Ayrton SENNA (Ferrari/Ferrari/Goodyear) 1'07"560
3º Thierry BOUTSEN (Fittipaldi/Renault/Goodyear) 1'07"574

[Volta 12] Senna segue se aproximando de Mansell. A diferença está em 0,9 segundos.

[Volta 18] Senna vem na cola de Mansell. O brasileiro deve tentar o bote em breve.

[Volta 20] Senna sai do vácuo de Mansell e tira de lado no fim da reta principal, vindo por dentro na Paddock Hill e assumindo a ponta. O brasileiro coloca uma mão na taça! Mansell não ofereceu muita resistência e parece estar obedecendo ordens da equipe. Arnoux vem pra cima de Bellof. Fabi segue segurando Capelli.

[Volta 28] Senna abre 1,5 segundo na frente.

[Volta 45] Senna tem 4,3 segundos de vantagem sobre Mansell e segue firme rumo ao título.

[Volta 53] Senna tem 5,6 segundos de vantagem na ponta e segue rumo à vitória e ao título.

[Volta 75] Última volta para Senna! Com o abandono de Scheckter, o brasileiro precisava de apenas um segundo lugar para ser campeão, mas ele quer a vitória! Com todo cuidado, Senna contorna os últimos 4.207 metros em Brands Hatch e cruza a linha chegada. Senna vence o GP da Europa e é campeão mundial de Formula 1! Vibra muito o brasileiro dentro do carro! Festa vermelha na Inglaterra! Mansell chega em segundo e completa o título de Senna com uma dobradinha. Não poderia ter sido melhor para a Ferrari, que vinha muito próxima de conseguir também o título de construtores! Boutsen aproxima-se rapidamente de Piquet e chega no brasileiro nas curvas finais, mas Piquet consegue segurar o ímpeto do belga e fica com o terceiro lugar no pódium. O brasileiro agora é vice-líder do campeonato. Prost cruza em quinto. Brundle fecha em sexto e marca seu primeiro ponto na F1.

1º Ayrton SENNA (Ferrari/Ferrari/Goodyear) 1h27'21"442
2º Nigel MANSELL (Ferrari/Ferrari/Goodyear) +10"667
3º Nelson PIQUET (Williams/TAG-Porsche/Goodyear) +34"365

- Senna não tinha palavras para descrever a sensação de ser campeão mundial de F1. Após um conturbado campeonato de estréia em 1984, o título finalmente veio. O brasileiro agradeceu à equipe e também ao seu companheiro Mansell, que não dificultou as coisas para a conquista do título. Senna ressaltou ainda que ele e Mansell ainda têm a missão de trazer o campeonato de construtores para a Ferrari e que continuará focado nas duas últimas provas. Sobre o toque com Scheckter na largada, o brasileiro afirmou que foi tocado por trás e não teve absolutamente nenhuma culpa. No mais, só quer saber de comemorar;
- Mansell, no clima da festa da Ferrari, elogiou Senna e a equipe e disse estar muito feliz por fazer parte desta conquista. O britânico agora disse estar focado na conquista do campeonato de construtores e no seu vice-camepeonato entre os pilotos;

Em uma corrida perfeita em Brands Hatch, Senna é campeão antecipado e Ferrari fica muito perto do título de construtores
The Daily Telegraph

A comemoração verde e amarela tornou o circuito inglês de Brands Hatch mais brasileiro esta tarde. Após o que podemos dizer ter sido a melhor corrida da Ferrari desta temporada, Senna mostrou todo seu potencial e com a ajuda da equipe e de Mansell, conquistou o título antecipado de 1985. Visivelmente emocionado, King, em coletiva, disse: "Em meio a todas as dificuldades que enfrentamos esta temporada, quando todos achavam que nós não iríamos corresponder às expectativas, quando a pressão falou mais alto, quando a Biscazzi nos passou nos construtores, nós não desanimamos. Nossos pilotos não desanimaram. Eles foram perfeitos, todos foram perfeitos, coroamos essa temporada de 1985 com esse título, merecidíssimo, do Ayrton! Estamos há poucos pontos de sermos novamente campeões de construtores, estamos perto de fazer Nigel vice-campeão." Questionado sobre diminuírem o ritmo, King ainda completou: "Não desanimaremos agora. Vamos ser mais competitivos ainda nesta etapa final!"

Pole de Senna, Podium de Mansell, Ferrari campeã de construtores, Mansell assume a vice-liderança, África do Sul 1985

Prost vira 1'02"470 e retoma a ponta do treino. A Savoia vem forte.
Boutsen registra 1'02"524, segundo tempo.
Senna voa baixo e fecha o treino com o tempo de 1'02"344, ficando com a pole. Já campeão, o brasileiro corre sem pressão e mostra todo o seu talento.

1º Ayrton SENNA (Ferrari/Ferrari/Goodyear) 1'02"344
2º Alain PROST (Savoia/Renault/Goodyear) 1'02"470
3º Thierry BOUTSEN (Fittipaldi/Renault/Goodyear) 1'02"524

[Volta 5] De Angelis tenta atacar Boutsen na Crowthorne, mas sem sucesso. O oportunista Mansell aproveita para colar no italiano e tirar de lado na Barbeque, vindo por dentro. Os dois emparelham e assim seguem até a Sunset, onde o britânico tem a preferência por dentro e faz a ultrapassagem. Bela manobra!

[Volta 8] Mansell traciona bem na saída da Crowthorne e vem pra cima de Boutsen. O britânico sai do vácuo do belga e toma a linha de dentro na entrada da Sunset, conseguindo a ultrapassagem. Belo início de prova do carro 6!

[Volta 10] Mansell segue muito rápido e já vem pra cima de Senna. O britânico quer o vice-campeonato. De Angelis segue pressionando Boutsen, enquanto Alboreto ataca Scheckter. Capelli chega em Baldi. Fabi pressionan Warwick, tendo Danner, Berger e Pryce logo atrás de si.

[Volta 11] Mansell vem por dentro na Crowthorne e passa Senna, que não oferece resistência. Alboreto tira de lado após a Barbeque e vem por dentro na entrada da Sunset, deixando Scheckter para trás. Warwick espalha na tomada da Crowthorne e escapa da pista. O britânico, volta, mas perde várias posições.

[Volta 12] Mansell vem 2,4 segundos atrás de Prost.

[Volta 75] Últimos metros para Prost. Com uma performance magistral, o francês cruza a linha de chegada em primeiro e vence o GP da África do Sul! Grande vitória! Festa na Savoia, que a muito tempo não se via! Prost vibra muito dentro do carro. Mansell é segundo e comemora o título de construtores com a Ferrari. De Angelis é terceiro e também vibra com a equipe, que assume o quarto lugar no mundial de construtores. Senna chega em quarto e também vibra com a Ferrari pelo título. Boutsen e Brundle, que vinham se aproximando dos rivais que tinham os pneus desgastados, fecham a zona de pontuação e colocam a Fittipaldi a seis pontos da Biscazzi na briga pelo vice de construtores.

1º Alain PROST (Savoia/Renault/Goodyear) 1h20'02"886
2º Nigel MANSELL (Ferrari/Ferrari/Goodyear) +7"888
3º Elio DE ANGELIS (Savoia/Renault/Goodyear) +12"143
4º Ayrton SENNA (Ferrari/Ferrari/Goodyear) +12"718

- Mansell comemorou o resultado que lhe colocou na vice-liderança do campeonato de pilotos e também o título de construtores para a Ferrari. Com os campeonatos garantidos, agora resta à equipe vermelha e ao britânico garantir o vice na última corrida;
- Senna comentou que após receber a notícia de que o título de construtores estava garantido, procurou relaxar e curtir a corrida. O brasileiro falou que a disputa com De Angelis foi divertida e o parabenizou pela habilidade demonstrada;

Em nota, King parabenizou todo o staff, de pilotos a mecânicos e engenheiros pelo Título de Construtores antecipado, que, para ele, "Foi muito, mas muito merecido, por conta do trabalho duro que todos tiveram para elevar a Ferrari a posição de unanimidade em tecnologia automobilística de ponta. Anunciou ainda que irá buscar o vice-campeonato de Mansell à qualquer custo."

Abandonos, Mansell é vice-campeão, Austrália 1985

[Volta 2] Senna pressiona Boutsen, mas Mansell vem muito rápido atrás do companheiro e ataca na Stag, dando o bote por dentro e tomando a segunda posição.

[Volta 3] Mansell faz pressão implacável sobre Boutsen, mas o belga vai resistindo. Vale o vice-campeonato. Senna segue de perto.

[Volta 4] Mansell persegue Boutsen por Wakefield, Flinders e Hutt e arruma uma brecha para colocar o carro por dentro na freada da Stag e tomar a ponta.

[Volta 5] Senna agora é quem pressiona Boutsen, enquanto Mansell abre.

[Volta 7] Mansell abre 1,1 segundo na frente, enquanto Boutsen segura Senna.

[Volta 9] Tentando pressionar Boutsen, Senna erra na freada da Roundabout, roda e bate no guard-rail. Fim de prova para o brasileiro.

[Volta 19] Mansell abre 5,7 segundos e segue firme na ponta.

[Volta 25] Mansell tem 7,5 segundos de vantagem sobre Boutsen, que vem 11,1 segundos à frente de Arnoux.

[Volta 32] Mansell abre 9,0 segundos em relação a Boutsen. A vantagem vai ficando cada vez mais confortável para o britânico.

[Volta 34] E o vice-campeonato certo de Mansell vai pelos ares: o motor Ferrari explode na reta Brabham e deixa o britânico a pé. Mansell deixa o carro bastante desolado. Foram várias as vezes que o britânico deixou a prova com problemas mecânicos enquanto liderava nesta temporada.

[Volta 76] Tudo parecia tranqüilo neste final de prova para Boutsen, mas... o azar lhe trai no pior momento: o motor Renault explode na reta Brabham. Melancolicamente o belga é obrigado a parar o carro com a traseira em chamas antes mesmo de chegar aos boxes. Os mecânicos da Fittipaldi levam as mãos à cabeça nos boxes. O piloto sai do carro desolado, inconformado. Que coisa...

[Volta 81] Brundle pressiona Patrese. O italiano tenta segurar de todo jeito, mesmo com os pneus desgastados. Porém, o britânico traciona melhor na saída da Stag e vem com tudo para cima do Rocca. Brundle pega o vácuo de Patrese e tira de lado após a Malthouse. O italiano bloqueia a linha de dentro e o piloto da Fittipaldi vem por fora. Os dois emparelham. Com um acerto para obter mais potência, Brundle chega em vantagem na Roundabout e consegue a ultrapassagem. Bela manobra do jovem britânico! Comemoração e alívio nos boxes da Fittipaldi, que foi do céu ao inferno e retornou ao céu em poucos minutos! O vice-campeonato de pilotos vai ficando mesmo com Mansell.

[Volta 82] Porém nada tira a vitória de Arnoux. Que tarde iluminada para o francês e para a Rocca! Com todo cuidado, o francês contorna as últimas equinas de Adelaide, rasga a reta Brabham e completa as últimas curvas do circuito, apontando na reta principal. Os mecânicos da Rocca aglomeram no pitwall para comemorar com o francês. Arnoux cruza a linha e chegada, recebe a bandeirada e vence o GP da Austrália! Vibra muito dentro do carro o francês! Festa da Rocca! Que corrida! Brundle contorna a última curva e aparece em segundo para cruzar a linha de chegada, garantir seu primeiro pódium da carreira e dar à Fittipaldi o vice de construtores! Muita festa do britânico e também da equipe brasileira! Patrese fecha o pódium e completa a festa da Rocca! Bellof, Johansson e Fabi completam a zona de pontuação.

AB Nigel MANSELL (Ferrari/Ferrari/Goodyear) 33 voltas
AB Derek WARWICK (Nürburg/Nürburg/Pirelli) 32 voltas
AB Michele ALBORETO (Biscazzi/Honda/Goodyear) 28 voltas
AB Allen BERG (Pollux/Motori Moderni/Pirelli) 21 voltas
AB Tom PRYCE (Arrows/Hart/Pirelli) 16 voltas
AB Ayrton SENNA (Ferrari/Ferrari/Goodyear) 8 voltas

- Mansell também lamentou a quebra da Ferrari, mas agradeceu aos céus que no final tudo deu certo. O britânico falou que ele era o real merecedor do vice de pilotos, e não Boutsen, conforme boa parte da imprensa tem dito. Mansell falou também sobre o ano de aprendizado que teve em uma equipe gigante como a Ferrari e espera no próximo ano realmente dar trabalho a Senna, mesmo que seu contrato diga que ele é segundo piloto. Mansell que provar ao mundo o contrário;

Mansell é vice-campeão! Em uma temporada coroada, King surpreende a todos em coletiva
The Sun

Em coletiva ao vivo, após a etapa de encerramento, o escocês mais querido da Formula 1, Daniel King, falou por meia hora sobre a temporada e o futuro da Ferrari. King, que entrou acenando ao público, antes mesmo de quaisquer perguntas, declarou: "Estou muito feliz por estar aqui, por ter feito história pela Ferrari. Feliz por ter comandado esta equipe, muito acolhedora, por estas três temporadas, de poder capitanear pilotos como Ayrton Senna e Nigel Mansell, que para mim, são os melhores pilotos da atualidade. De poder trabalhar com engenheiros como John Barnard e Hans Mezger, que fizeram, por duas temporadas, o melhor e mais competitivo carro da Formula 1 de todos os tempos!"
King continuou: "Parabenizo, formalmente, o brasileiro Ayrton Senna pelo título de pilotos, muito merecido, que corrige meu erro de em 1984. Parabenizo também o britânico Nigel Mansell, pelo vice-campeonato, pelas vitórias, pelas poles...ele agora é um piloto completo, evoluiu muito do Mansell que conhecemos. Parabenizo a todo staff pelo Bicampeonato de Construtores, muito merecido, pois nossa equipe é a melhor, em técnica e equipamento."
Terminando, King já logo foi questionado sobre o futuro da Ferrari, e respondeu, surpreendendo a todos: "A Ferrari irá trilhar seu caminho agora, com Senna, Mansell, Barnard e Mezger. Tem tudo encaminhado para a próxima temporada, creio que eles repetirão o feito e serão Tricampeões de Construtores. Mas irão sem mim. Estou entregando meu cargo. Meu ciclo terminou, cumpri as metas a que me propus, a Ferrari é a maior do grid." Em meio ao burburinho que tomou conta da sala, King completou: "Continuo em seu controle até dezembro, e depois como acionista, mantendo meus 10% na equipe, mas neste momento irei ficar apenas como fã da equipe, que me tornei nestes anos de trabalho. Desejo a melhor sorte do mundo para quem a assumir." - disse King, já se levantando e saindo da sala de coletiva.
Cogita-se algum desentendimento interno sobre o período de negociações, já que King havia negociado secretamente com a Fittipaldi a ida de John Barnard para a equipe brasileira, visando melhorar o projeto com outro engenheiro. O fato é que o escocês mais polêmico e sem papas na língua do automobilismo saiu pela por da frente da Formula 1, para talvez nunca mais voltar.

Última pole, Estados Unidos 1986

Senna tira tempo do além e vira inacreditáveis 1'38"210! Que volta do brasileiro, tomando a ponta do treino!
Prost se esforça, mas não consegue recuperar a pole, virando 1'38"473 e ficando em segundo.
Bellof fecha o treino com 1'38"536, ficando na terceira posição.
Os Savoia iriam dominar novamente não fosse a volta voadora de Senna!

1º Ayrton SENNA (Ferrari/Ferrari/Goodyear) 1'38"210
2º Alain PROST (Savoia/TAG-Porsche/Goodyear) 1'38"473
3º Stefan BELLOF (Savoia/TAG-Porsche/Goodyear) 1'38"536

- Senna largava na pole e vivia a expectativa de voltar a brigar pela vitória. Mas o que teve foi uma corrida decepcionante, marcada pela performance muito ruim no início, onde largou com pneus duros. Houve discussão antes do início da prova, entre o piloto e o chefe de equipe Fernando Oliveira, que ordenou colocar o jogo de pneus duros no carro. O brasileiro não conseguiu entender a escolha e disse que Oliveira "é maluco" e não deveria estar no comando da Ferrari. A cúpula da equipe vermelha deve se reunir nos próximos dias com o dirigente do time para definir se continua ou não no cargo. É sabido que Oliveira divide suas atenções entre a Ferrari e a volta da Potere, a qual neste momento está construindo sua fábrica;

Última vitória, França 1986

[Volta 51] A Ferrari trabalha melhor que a Fittipaldi e a diferença entre Senna e Boutsen aumenta para 2,8 segundos. Enquanto isso, o bom trabalho de box da Vector coloca Fabi mais próximo de Arnoux, reduzindo a diferença para apenas 1,2 segundo.

[Volta 55] A diferença entre Senna e Boutsen mantém-se em 2,8 segundos. O brasileiro faz uma corrida sólida e vai se aproximando da primeira vitória da Ferrari na temporada.

[Volta 70] Boutsen reduz o ritmo e Senna abre 3,9 segundos na frente, neste momento. O belga parece conformado com a segunda posição.

[Volta 75] Com 4,4 segundos de vantagem sobre Boutsen, Senna segue firme na ponta, se aproximando da vitória.

[Volta 80] Senna completa a última volta na ponta dos dedos e cruza a linha de chegada, vencendo o GP da França! A Ferrari volta a comemorar uma vitória, após um início de ano fraco e difícil. A pressão sobre a direção do time era grande, mas deve aliviar um pouco com o triunfo. Boutsen e Prost, mais líder do que nunca no campeonato, fecham o pódium. Fabi, comemorando muito seu melhor resultado na carreira, Arnoux e Patrese chegam nas demais posições pontuáveis.

1º Ayrton SENNA (Ferrari/Ferrari/Goodyear) 1h31'01"523
2º Thierry BOUTSEN (Fittipaldi/Fittipaldi/Goodyear) +4"955
3º Alain PROST (Savoia/TAG-Porsche/Goodyear) +9"631

- Senna volta ao topo do pódium e tira a pressão sobre a direção da equipe. Após um início de temporada bastante fraco, muito aquém do que era esperado da equipe atual bicampeã de contrutores, finalmente a scuderia vermelha conseguiu encontrar o caminho da vitória, em uma prova muito consistente de Senna, que liderou do começo ao fim. Oliveira, que estava com a corda no pescoço e poderia ser demitido a qualquer momento, tira um pouco da pressão de seus ombos, embora a cobrança da Fiat e do presidente da Ferrari vá continuar;


Última edição por Daniel King em 8/5/2017, 11:02, editado 16 vez(es)
Daniel King
Daniel King

Mensagens : 321
Data de inscrição : 19/12/2012
Idade : 103
Localização : Glasgow, Escócia

Ir para o topo Ir para baixo

Scuderia Ferrari SPa Empty Ferrari na Formula 1

Mensagem  Daniel King 10/9/2014, 10:06

Geral

Estréia na F1: Grande Premio da Argentina, 1980
Grandes Prêmios disputados: 63
Poles: 24
Vitórias: 19
Pontos: 287
Pódiuns: 33
Melhor colocação em campeonatos: 2º
Melhor colocação em corridas: 1º

1980

Mundial de Pilotos: 4º N. Lauda, 40 pts.
Mundial de Pilotos: 6º A. Prost, 31 pts.

Mundial de Construtores: 2º Ferrari, 71 pts.

Melhor Classificação no Treino: 1º, San Marino, Monaco, Espanha e Holanda.

Melhor Classificação na Corrida: 1º, Brasil, Oeste dos Estados Unidos, San Marino e Itália.

1981

Mundial de Pilotos: 1º N. Lauda, 65 pts.
Mundial de Pilotos: 8º A. Prost, 21 pts.

Mundial de Construtores: 2º Ferrari, 86 pts.

Melhor Classificação no Treino: 1º, África do Sul, Brasil, Argentina, San Marino, Bélgica, Monaco, França, Grã-Bretanha, Alemanha, Áustria, Holanda e Itália.

Melhor Classificação na Corrida: 1º, Oeste dos Estados Unidos, San Marino, Monaco, França, Alemanha, Áustria, Holanda e Itália.

1982

Mundial de Pilotos: 4º N. Lauda, 41 pts.
Mundial de Pilotos: 9º A. Prost, 13 pts.
Mundial de Pilotos: -- P. Ghinzani, 0 pts.

Mundial de Construtores: 3º Ferrari, 54 pts.

Melhor Classificação no Treino: 1º, Bélgica, França, Alemanha e Áustria.

Melhor Classificação na Corrida: 1º, África do Sul, Leste dos Estados Unidos, Holanda e França.

1983

Mundial de Pilotos: 5º K. Rosberg, 35 pts. (7 pts. na Williams)
Mundial de Pilotos: 6º J. Hunt, 30 pts.
Mundial de Pilotos: 9º N. Lauda, 18 pts.
Mundial de Pilotos: -- C. Serra, 0 pts.

Mundial de Construtores: 2º Ferrari, 76 pts.

Melhor Classificação no Treino: 1º, Brasil, Bélgica, Grã-Bretanha e Itália.

Melhor Classificação na Corrida: 1º, França, San Marino e África do Sul.

1984

Mundial de Pilotos: 2º A. Senna, 62 pts.
Mundial de Pilotos: 1º J. Scheckter, 66 pt.

Mundial de Construtores: 1º Ferrari, 128 pts.

Melhor Classificação no Treino: 1º, África do Sul, Bélgica, Monaco, Dallas, Grã-Bretanha e Europa.

Melhor Classificação na Corrida: 1º, Brasil, Bélgica, San Marino, Monaco, Canadá, Grã-Bretanha, Holanda e Itália.

1985

Mundial de Pilotos: 1º A. Senna, 64 pts.
Mundial de Pilotos: 2º N. Mansell, 40 pts.

Mundial de Construtores: 1º Ferrari, 104 pts.

Melhor Classificação no Treino: 1º, Brasil, Portugal, Monaco, Grã-Bretanha, Itália, Europa e África do Sul.

Melhor Classificação na Corrida: 1º, San Marino, Monaco, Canadá, Grã-Bretanha, Holanda, Itália, Bélgica e Europa.

1986

Mundial de Pilotos: 5º A. Senna, 34 pts.
Mundial de Pilotos: 9º N. Mansell, 13 pts.

Mundial de Construtores: 4º Ferrari, 47 pts.

Melhor Classificação no Treino: 1º, Estados Unidos.

Melhor Classificação na Corrida: 1º, França.


Última edição por Daniel King em 8/5/2017, 09:51, editado 6 vez(es)
Daniel King
Daniel King

Mensagens : 321
Data de inscrição : 19/12/2012
Idade : 103
Localização : Glasgow, Escócia

Ir para o topo Ir para baixo

Scuderia Ferrari SPa Empty Fichas de Inscrição da Ferrari

Mensagem  Daniel King 10/9/2014, 10:06

1980

Nome completo: Scuderia Ferrari SPa
Sede: Maranello, Itália
Patrocinadores: Fiat

Motores: Ferrari Tipo 015
Combustível: Agip
Chassis: Ferrari P-80
Cores do carro: Vermelho com detalhes em preto

Proprietário/Chefe de equipe: Fernando Oliveira (BRA)
Engenheiro-chefe: Mauro Forghieri (ITA)
Engenheiro de pista: Martin Ogilvie (FRA)
Engenheiro de motores: John Judd (GBR)

Pilotos:
#5 Niki Lauda (AUT)
#6 Alain Prost (FRA)

1981

Nome completo: Scuderia Ferrari SPa
Sede: Maranello, Itália
Patrocinadores: Fiat / Tissot

Motores: Ferrari 126 C (Tipo 011/1)
Combustível: Agip
Chassis: Ferrari MF-81
Cores do carro: Vermelho com detalhes em preto

Proprietário/Chefe de equipe: Fernando Oliveira (BRA)
Engenheiro-chefe: Gordon Murray (AFR)
Engenheiro de motores: Antonio Tomaini (ITA)

Pilotos:
#5 Niki Lauda (AUT)
#6 Alain Prost (FRA)

1982

Nome completo: Scuderia Ferrari SPa
Sede: Maranello, Itália
Patrocinadores: Fiat / Tissot

Motores: Ferrari 126 C (Tipo 011/1) / Ferrari 126 C2 (Tipo 021/1)
Combustível: Agip
Chassis: Ferrari 126C2
Cores do carro: Vermelho com detalhes em preto

Proprietário/Chefe de equipe: Luca di Montezemolo (ITA)
Engenheiro-chefe: Gordon Murray (AFR)
Engenheiro de pista: Neil Oatley (GBR)
Engenheiro de motores: Antonio Tomaini (ITA)

Pilotos:
#1 Niki Lauda (AUT)
#2 Alain Prost (FRA)
#2 Piercarlo Ghinzani (ITA)

1983

Nome completo: Scuderia Ferrari SPa
Sede: Maranello, Itália
Patrocinadores: Fiat / Tissot

Motores: Ferrari 126 C2 (Tipo 021/1)
Combustível: Agip
Chassis: Ferrari 126C3
Cores do carro: Vermelho com detalhes em preto

Proprietário/Chefe de equipe: Daniel King (GBR)
Engenheiro-chefe: Gordon Murray (AFR) / Dave Wass (GBR)
Engenheiro de motores: Antonio Tomaini (ITA) / Hans Mezger (GER)

Pilotos:
#5 Niki Lauda (AUT)
#5 Chico Serra (BRA)
#5 Keke Rosberg (FIN)
#6 James Hunt (GBR)

1984

Nome completo: Scuderia Ferrari SPa
Sede: Maranello, Itália
Patrocinadores: Fiat / Tissot

Motores: Ferrari 126 C3 (Tipo 031/1)
Combustível: Agip
Chassis: Ferrari 126C4
Cores do carro: Vermelho com detalhes em preto

Proprietário/Chefe de equipe: Daniel King (GBR)
Engenheiro-chefe: John Barnard (GBR)
Engenheiro de pista: Jean-Claude Migeot (FRA)
Engenheiro de motores: Hans Mezger (GER)

Pilotos:
#5 Ayrton Senna (BRA)
#6 Jody Scheckter (AFR)

1985

Nome completo: Scuderia Ferrari SPa
Sede: Maranello, Itália
Patrocinadores: Fiat / Tissot

Motores: Ferrari 126 C4 (Tipo 041/1)
Combustível: Agip
Chassis: Ferrari F185
Cores do carro: Vermelho com detalhes em preto

Proprietário/Chefe de equipe: Daniel King (GBR)
Engenheiro-chefe: John Barnard (GBR)
Engenheiro de pista: David North (GBR)
Engenheiro de motores: Hans Mezger (GER)

Pilotos:
#5 Ayrton Senna (BRA)
#6 Nigel Mansell (GBR)

1986

Nome completo: Scuderia Ferrari SPa
Sede: Maranello, Itália
Patrocinadores: Fiat / Tissot

Motores: Ferrari 126 C4 (Tipo 041/2)
Combustível: Agip
Chassis: Ferrari F186
Cores do carro: Vermelho com detalhes em preto

Proprietário/Chefe de equipe: Fernando Oliveira (BRA)
Engenheiro-chefe: John Barnard (GBR)
Engenheiro de motores: Hans Mezger (GER)

Pilotos:
#1 Ayrton Senna (BRA)
#2 Nigel Mansell (GBR)


Última edição por Daniel King em 8/5/2017, 09:54, editado 5 vez(es)
Daniel King
Daniel King

Mensagens : 321
Data de inscrição : 19/12/2012
Idade : 103
Localização : Glasgow, Escócia

Ir para o topo Ir para baixo

Scuderia Ferrari SPa Empty Histórico da Ferrari

Mensagem  Daniel King 10/9/2014, 10:07

1980

ARG - #5 - Lauda - 3º - ab: motor
ARG - #6 - Prost - 6º - 2º
BRA - #5 - Lauda - 10º - 1º
BRA - #6 - Prost - 26º - ab: acidente
AFS - #5 - Lauda - 8º - 4º
AFS - #6 - Prost - 13º - 7º
OEU - #5 - Lauda - 5º - 1º
OEU - #6 - Prost - 2º - ab: acidente
SMA - #5 - Lauda - 1º - ab: transmissão
SMA - #6 - Prost - 3º - 1º
BEL - #5 - Lauda - 6º - ab: câmbio
BEL - #6 - Prost - 10º - 4º
MON - #5 - Lauda - 1º - 7º
MON - #6 - Prost - 4º - ab: acidente
ESP - #5 - Lauda - 1º - 6º
ESP - #6 - Prost - 5º - 4º
FRA - #5 - Lauda - 4º - 16º(acidente)
FRA - #6 - Prost - 7º - 7º
GBR - #5 - Lauda - 9º - 4º
GBR - #6 - Prost - 15º - ab: acidente
ALE - #5 - Lauda - 9º - ab: acidente
ALE - #6 - Prost - 11º - 2º
AUT - #5 - Lauda - 11º - ab: motor
AUT - #6 - Prost - 8º - 8º
HOL - #5 - Lauda - 1º - ab: acidente
HOL - #6 - Prost - 8º - ab: acidente
ITA - #5 - Lauda - 8º - 1º
ITA - #6 - Prost - 14º - ab: rodada
CAN - #5 - Lauda - 8º - 2º
CAN - #6 - Prost - 14º - 4º
LEU - #5 - Lauda - 7º - ab: transmissão
LEU - #6 - Prost - 12º - 6º


1981

AFS - #5 - Lauda - 1º - 3º
AFS - #6 - Prost - 5º - 9º
OEU - #5 - Lauda - 3º - 1º
OEU - #6 - Prost - 2º - ab: turbo
BRA - #5 - Lauda - 4º - ab: motor
BRA - #6 - Prost - 1º - 5º
ARG - #5 - Lauda - 1º - ab: acidente
ARG - #6 - Prost - 14º - 6º
SAN - #5 - Lauda - 1º - 1º
SAN - #6 - Prost - 3º - ab: acidente
BEL - #5 - Lauda - 1º - 2º
BEL - #6 - Prost - 2º - 9º
MON - #5 - Lauda - 2º - 1º
MON - #6 - Prost - 1º - ab: acidente
ESP - #5 - Lauda - 6º - 6º
ESP - #6 - Prost - 9º - ab: radiador
FRA - #5 - Lauda - 1º - ab: turbo
FRA - #6 - Prost - 5º - 1º
GBR - #5 - Lauda - 2º - ab: câmbio
GBR - #6 - Prost - 1º - ab: alternador
ALE - #5 - Lauda - 5º - 1º
ALE - #6 - Prost - 1º - ab: turbo
AUT - #5 - Lauda - 2º - 14º(pneu furado)
AUT - #6 - Prost - 1º - 1º
HOL - #5 - Lauda - 1º - 1º
HOL - #6 - Prost - 2º - ab: motor
ITA - #5 - Lauda - 1º - 1º
ITA - #6 - Prost - 2º - ab: turbo
CAN - #5 - Lauda - 13º - ab: acidente
CAN - #6 - Prost - 10º - ab: acidente
LVE - #5 - Lauda - 10º - 7º
LVE - #6 - Prost - 8º - ab: injeção


1982

AFS - #1 - Lauda - 2º - 1º
AFS - #2 - Prost - 4º - 3º
BRA - #1 - Lauda - 4º - ab: turbo
BRA - #2 - Prost - 11º - ab: acidente
OEU - #1 - Lauda - 9º - ab: pane elétrica
OEU - #2 - Prost - 11º - ab: acidente
SAN - #1 - Lauda - 7º - 13º(duto de combustível)
SAN - #2 - Ghinzani - 14º - ab: ignição
BEL - #1 - Lauda - 1º - 3º
BEL - #2 - Ghinzani - 10º - ab: acidente
MON - #1 - Lauda - 6º - 5º
MON - #2 - Ghinzani - 16º - 14º
LEU - #1 - Lauda - 2º - 1º
LEU - #2 - Ghinzani - 15º - 12º
CAN - #1 - Lauda - 8º - 5º
CAN - #2 - Ghinzani - 14º - ab: acidente
HOL - #1 - Lauda - 3º - 1º
HOL - #2 - Ghinzani - 12º - ab: motor
GBR - #1 - Lauda - 8º - 7º
GBR - #2 - Prost - 4º - 17º(pane elétrica)
FRA - #1 - Lauda - 1º - ab: motor
FRA - #2 - Prost - 2º - 1º
ALE - #1 - Lauda - 1º - ab: rodada
ALE - #2 - Prost - 3º - ab: acidente
AUT - #1 - Lauda - 1º - ab: motor
AUT - #2 - Prost - 2º - ab: freios
SUI - #1 - Lauda - 6º - 2º
SUI - #2 - Prost - 8º - ab: acidente
ITA - #1 - Lauda - 4º - ab: acidente
ITA - #2 - Prost - 3º - ab: câmbio
LVE - #1 - Lauda - 10º - 7º
LVE - #2 - Prost - 8º - 9º


1983

BRA - #5 - Lauda - 1º - ab: pane elétrica
BRA - #6 - Hunt - 2º - 3º
OEU - #5 - Lauda - 9º - 3º
OEU - #6 - Hunt - 17º - ab: turbo
FRA - #5 - Lauda - 3º - 1º
FRA - #6 - Hunt - 4º - 2º
SAN - #5 - Lauda - 2º - 4º
SAN - #6 - Hunt - 4º - 1º
MON - #5 - Lauda - 8º - 5º
MON - #6 - Hunt - 16º - ab: acidente
BEL - #5 - Lauda - 1º - ab: acidente
BEL - #6 - Hunt - 14º - 2º
LEU - #5 - Serra - 23º - 14º
LEU - #6 - Hunt - 11º - ab: suspensão
CAN - #5 - Rosberg - 11º - 5º
CAN - #6 - Hunt - 10º - 13º(freios)
GBR - #5 - Rosberg - 2º - 3º
GBR - #6 - Hunt - 1º - ab: acidente
ALE - #5 - Rosberg - 7º - 4º
ALE - #6 - Hunt - 9º - 8º
AUT - #5 - Rosberg - 2º - 4º
AUT - #6 - Hunt - 9º - 5º
HOL - #5 - Rosberg - 8º - 6º
HOL - #6 - Hunt - 2º - ab: acidente
ITA - #5 - Rosberg - 1º - 2º
ITA - #6 - Hunt - 6º - ab: bomba de combustível
EUR - #5 - Rosberg - 7º - 13º(motor)
EUR - #6 - Hunt - 6º - 4º
AFS - #5 - Rosberg - 6º - 1º
AFS - #6 - Hunt - 2º - ab: câmbio


1984

BRA - #5 - Senna - 5º - 1º
BRA - #6 - Scheckter - 7º - 11º(pneu furado)
AFS - #5 - Senna - 1º - ab: acidente
AFS - #6 - Scheckter - 5º - 2º
BEL - #5 - Senna - 4º - 1º
BEL - #6 - Scheckter - 1º - 2º
SAN - #5 - Senna - 6º - 1º
SAN - #6 - Scheckter - 3º - ab: acidente
FRA - #5 - Senna - 4º - ab: embreagem
FRA - #6 - Scheckter - 2º - ab: turbo
MON - #5 - Senna - 3º - 2º
MON - #6 - Scheckter - 1º - 1º
CAN - #5 - Senna - 2º - 1º
CAN - #6 - Scheckter - 4º - 5º
LEU - #5 - Senna - 3º - ab: suspensão
LEU - #6 - Scheckter - 8º - ab: transmissão
DAL - #5 - Senna - 1º - 12º(suspensão)
DAL - #6 - Scheckter - 7º - ab: eletrônica
GBR - #5 - Senna - 1º - 2º
GBR - #6 - Scheckter - 2º - 1º
ALE - #5 - Senna - 3º - ab: acidente
ALE - #6 - Scheckter - 6º - ab: motor
AUT - #5 - Senna - 11º - 2º
AUT - #6 - Scheckter - 6º - 3º
HOL - #5 - Senna - 5º - ab: câmbio
HOL - #6 - Scheckter - 4º - 1º
ITA - #5 - Senna - 14º - ab: radiador
ITA - #6 - Scheckter - 3º - 1º
EUR - #5 - Senna - 1º - 3º
EUR - #6 - Scheckter - 4º - 2º
POR - #5 - Senna - 11º - 3º
POR - #6 - Scheckter - 6º - 2º


1985

BRA - #5 - Senna - 1º - ab: transmissão
BRA - #6 - Mansell - 4º - ab: motor
POR - #5 - Senna - 2º - 6º(pane elétrica)
POR - #6 - Mansell - 1º - ab: acidente
SAN - #5 - Senna - 3º - 1º
SAN - #6 - Mansell - 6º - 2º
MON - #5 - Senna - 2º - 1º
MON - #6 - Mansell - 1º - ab: câmbio
CAN - #5 - Senna - 5º - 1º
CAN - #6 - Mansell - 6º - ab: acidente
EUA - #5 - Senna - 2º - 2º
EUA - #6 - Mansell - 6º - ab: motor
FRA - #5 - Senna - 4º - ab: turbo
FRA - #6 - Mansell - 8º - 3º
GBR - #5 - Senna - 1º - 1º
GBR - #6 - Mansell - 3º - 13º(pneu furado)
ALE - #5 - Senna - 3º - ab: transmissão
ALE - #6 - Mansell - 4º - ab: motor
AUT - #5 - Senna - 10º - ab: suspensão
AUT - #6 - Mansell - 12º - ab: embreagem
HOL - #5 - Senna - 4º - ab: acidente
HOL - #6 - Mansell - 10º - 1º
ITA - #5 - Senna - 1º - ab: acidente
ITA - #6 - Mansell - 5º - 1º
BEL - #5 - Senna - 3º - 1º
BEL - #6 - Mansell - 6º - ab: acidente
EUR - #5 - Senna - 2º - 1º
EUR - #6 - Mansell - 1º - 2º
AFS - #5 - Senna - 1º - 4º
AFS - #6 - Mansell - 5º - 2º
AUS - #5 - Senna - 2º - ab: acidente
AUS - #6 - Mansell - 6º - ab: motor


1986

BRA - #1 - Senna - 20º - ab: motor
BRA - #2 - Mansell - 19º - ab: acidente
ESP - #1 - Senna - 3º - 2º
ESP - #2 - Mansell - 12º - 6º
SAN - #1 - Senna - 6º - ab: acidente
SAN - #2 - Mansell - 2º - ab: turbo
MON - #1 - Senna - 13º - 9º
MON - #2 - Mansell - 20º - ab: turbo
BEL - #1 - Senna - 14º - 7º
BEL - #2 - Mansell - 21º - 8º
CAN - #1 - Senna - 3º - 3º
CAN - #2 - Mansell - 11º - ab: acidente
EUA - #1 - Senna - 1º - 5º
EUA - #2 - Mansell - 13º - ab: acidente
FRA - #1 - Senna - 2º - 1º
FRA - #2 - Mansell - 3º - ab: suspensão
GBR - #1 - Senna - 22º - ab: motor
GBR - #2 - Mansell - 20º - 3º
ALE - #1 - Senna - 12º - 4º
ALE - #2 - Mansell - 9º - ab: transmissão
HUN - #1 - Senna - 2º - ab: acidente
HUN - #2 - Mansell - 10º - 6º
AUT - #1 - Senna - 9º - ab: suspensão
AUT - #2 - Mansell - 5º - ab: motor
ITA - #1 - Senna - 11º - ab: suspensão
ITA - #2 - Mansell - 6º - 4º
POR - #1 - Senna - 6º - 2º
POR - #2 - Mansell - 14º - 9º
MEX - #1 - Senna - 6º - 3º
MEX - #2 - Mansell - 9º - 5º
AUS - #1 - Senna - 8º - ab: turbo
AUS - #2 - Mansell - 20º - 5º


Última edição por Daniel King em 8/5/2017, 09:55, editado 4 vez(es)
Daniel King
Daniel King

Mensagens : 321
Data de inscrição : 19/12/2012
Idade : 103
Localização : Glasgow, Escócia

Ir para o topo Ir para baixo

Scuderia Ferrari SPa Empty Staffs da Ferrari

Mensagem  Daniel King 10/9/2014, 10:17

1979

Mauro Forghieri
43 anos, italiano

Freios: 8
Suspensão: 10
Câmbio: 9
Aerodinâmica: 9
Leveza: 8

Geoff Aldridge
meia-idade, britânico

Freios: 9
Suspensão: 7
Câmbio: 7
Aerodinâmica: 7
Leveza: 7


1980

Mauro Forghieri
44 anos, italiano

Freios: 8
Suspensão: 10
Câmbio: 8
Aerodinâmica: 8
Leveza: 8

Martin Ogilvie
33 anos, britânico

Freios: 7
Suspensão: 7
Câmbio: 7
Aerodinâmica: 7
Leveza: 9

John Judd
36 anos, britânico
motores aspirados

Potência: 8
Durabilidade: 8
Leveza: 7

Niki Lauda
30 anos, austríaco

Habilidade: 9
Agressividade: 8
Consistência: 9
Sorte: 5
Inteligência: 8
Chuva: 8

Alain Prost
24 anos, francês

Habilidade: 9
Agressividade: 7
Consistência: 7
Sorte: 5
Inteligência: 8
Chuva: 6


1981

Gordon Murray
34 anos, sulafricano

Freios: 9
Suspensão: 8
Câmbio: 9
Aerodinâmica: 9
Leveza: 9

Antonio Tomaini
meia-idade, italiano
motores turbo

Potência: 10
Durabilidade: 7
Leveza: 9

Niki Lauda
31 anos, austríaco

Habilidade: 9
Agressividade: 8
Consistência: 9
Sorte: 5
Inteligência: 8
Chuva: 8

Alain Prost
25 anos, francês

Habilidade: 9
Agressividade: 7
Consistência: 8
Sorte: 5
Inteligência: 8
Chuva: 6


1982

Gordon Murray
35 anos, sulafricano

Freios: 9
Suspensão: 8
Câmbio: 9
Aerodinâmica: 9
Leveza: 9

Neil Oatley
30 anos, britânico

Freios: 7
Suspensão: 9
Câmbio: 7
Aerodinâmica: 8
Leveza: 7

Antonio Tomaini
meia-idade, italiano
motores turbo

Potência: 10
Durabilidade: 9
Leveza: 9

Niki Lauda
32 anos, austríaco

Habilidade: 9
Agressividade: 8
Consistência: 9
Sorte: 5
Inteligência: 9
Chuva: 8

Alain Prost
26 anos, francês

Habilidade: 9
Agressividade: 7
Consistência: 8
Sorte: 5
Inteligência: 9
Chuva: 6

Piercarlo Ghinzani
29 anos, italiano

Habilidade: 5
Agressividade: 7
Consistência: 8
Sorte: 4
Inteligência: 7
Chuva: 5


1983

Gordon Murray
36 anos, sulafricano

Freios: 9
Suspensão: 9
Câmbio: 8
Aerodinâmica: 9
Leveza: 9

Dave Wass
36 anos, britânico

Freios: 8
Suspensão: 7
Câmbio: 9
Aerodinâmica: 7
Leveza: 7

Antonio Tomaini
meia-idade, italiano
motores turbo

Potência: 10
Durabilidade: 8
Leveza: 9

Hans Mezger
54 anos, alemão
motores turbo

Potência: 10
Durabilidade: 8
Leveza: 10

Niki Lauda
33 anos, austríaco

Habilidade: 9
Agressividade: 8
Consistência: 9
Sorte: 5
Inteligência: 9
Chuva: 8

Chico Serra
25 anos, brasileiro

Habilidade: 5
Agressividade: 7
Consistência: 9
Sorte: 5
Inteligência: 7
Chuva: 5

Keke Rosberg
34 anos, finlandês

Habilidade: 8
Agressividade: 10
Consistência: 9
Sorte: 5
Inteligência: 7
Chuva: 8

James Hunt
35 anos, britânico

Habilidade: 8
Agressividade: 9
Consistência: 8
Sorte: 5
Inteligência: 7
Chuva: 9


1984

John Barnard
37 anos, britânico

Freios: 10
Suspensão: 9
Câmbio: 8
Aerodinâmica: 8
Leveza: 10

Jean-Claude Migeot
30 anos, francês

Freios: 7
Suspensão: 7
Câmbio: 7
Aerodinâmica: 9
Leveza: 8

Hans Mezger
54 anos, alemão
motores turbo

Potência: 10
Durabilidade: 8
Leveza: 10

Ayrton Senna
23 anos, brasileiro

Habilidade: 9
Agressividade: 8
Consistência: 8
Sorte: 5
Inteligência: 7
Chuva: 10

Jody Scheckter
33 anos, sulafricano

Habilidade: 8
Agressividade: 8
Consistência: 9
Sorte: 5
Inteligência: 8
Chuva: 8


1985

John Barnard
38 anos, britânico

Freios: 10
Suspensão: 9
Câmbio: 8
Aerodinâmica: 8
Leveza: 10

David North
33 anos, britânico

Freios: 7
Suspensão: 6
Câmbio: 9
Aerodinâmica: 7
Leveza: 8

Hans Mezger
55 anos, alemão
motores turbo

55 anos, alemão
Potência: 9
Durabilidade: 8
Leveza: 10

Ayrton Senna
24 anos, brasileiro

Habilidade: 9
Agressividade: 9
Consistência: 8
Sorte: 5
Inteligência: 7
Chuva: 10

Nigel Mansell
31 anos, britânico

Habilidade: 8
Agressividade: 10
Consistência: 8
Sorte: 4
Inteligência: 6
Chuva: 8


1986

John Barnard
39 anos, britânico

Freios: 10
Suspensão: 9
Câmbio: 8
Aerodinâmica: 8
Leveza: 10

Hans Mezger
56 anos, alemão
motores turbo

55 anos, alemão
Potência: 9
Durabilidade: 8
Leveza: 10

Ayrton Senna
25 anos, brasileiro

Habilidade: 9
Agressividade: 9
Consistência: 8
Sorte: 5
Inteligência: 7
Chuva: 10

Nigel Mansell
32 anos, britânico

Habilidade: 9
Agressividade: 10
Consistência: 8
Sorte: 4
Inteligência: 6
Chuva: 8


Última edição por Daniel King em 8/5/2017, 11:05, editado 9 vez(es)
Daniel King
Daniel King

Mensagens : 321
Data de inscrição : 19/12/2012
Idade : 103
Localização : Glasgow, Escócia

Ir para o topo Ir para baixo

Scuderia Ferrari SPa Empty Equipamentos da Ferrari

Mensagem  Daniel King 10/9/2014, 10:36

1980

Chassi: Ferrari P-80 (2 unidades)

Freios: 9
Suspensão: 10
Câmbio: 9
Aerodinâmica: 9
Leveza: 9
Durabilidade: 9

Projetista: Mauro Forghieri 1980
Alterações: Geoff Aldridge e Martin Ogilvie

Motor: Ferrari Tipo 015 (12 unidades)

Configuração: 3.0 flat V12

Potência: 8
Durabilidade: 9
Leveza: 9
Consumo: 1,8 km/l

Projetista: Franco Rocchi 1980
Alterações:

Pneus: Goodyear

Slick:
Aderência com pista seca: 10
Aderência com pista levemente molhada: 8
Aderência com pista pouco molhada: 6
Aderência com pista molhada: 0
Durabilidade com pista seca/levemente molhada: 8
Durabilidade com pista pouco molhada/molhada: 10

Chuva:
Aderência com pista seca: 3
Aderência com pista levemente molhada: 8
Aderência com pista pouco molhada: 9
Aderência no molhado: 10
Durabilidade com pista molhada: 8
Durabilidade com pista pouco molhada: 7
Durabilidade com pista levemente molhada: 5
Durabilidade com pista seca: 1


1981

Chassi: Ferrari MF-81 (2 unidades)

Freios: 8
Suspensão: 10
Câmbio: 9
Aerodinâmica: 8
Leveza: 9
Durabilidade: 9

Projetista: Mauro Forghieri 1981
Alterações: Martin Ogilvie

Motor: Ferrari 126 C (Tipo 011/1) (16 unidades)

Configuração: 1.5 V6 turbo

Potência: 10
Durabilidade: 7
Leveza: 9
Consumo: 1,4 km/l

Projetista: Antonio Tomaini 1981
Alterações:

Pneus: Michelin

Slick:
Aderência com pista seca: 10
Aderência com pista levemente molhada: 8
Aderência com pista pouco molhada: 6
Aderência com pista molhada: 0[/b]
Durabilidade com pista seca/levemente molhada: 9
Durabilidade com pista pouco molhada/molhada: 10

Chuva:
Aderência com pista seca: 3
Aderência com pista levemente molhada: 8
Aderência com pista pouco molhada: 9
Aderência no molhado: 10
Durabilidade com pista molhada: 9
Durabilidade com pista pouco molhada: 8
Durabilidade com pista levemente molhada: 6
Durabilidade com pista seca: 1


1982

Chassi: Ferrari 126C2 (2 unidades)

Freios: 9
Suspensão: 8
Câmbio: 9
Aerodinâmica: 9
Leveza: 9
Durabilidade: 9

Projetista: Gordon Murray 1982
Alterações:

Motor: Ferrari 126 C (Tipo 011/1) (20 unidades)

Configuração: 1.5 V6 turbo

Potência: 10
Durabilidade: 7
Leveza: 9
Consumo: 1,2 km/l

Projetista: Antonio Tomaini 1981
Alterações:

Motor: Ferrari 126 C2 (Tipo 021/1) (12 unidades)

Configuração: 1.5 V6 turbo

Potência: 10
Durabilidade: 9
Leveza: 9
Consumo: 1,4 km/l

Projetista: Antonio Tomaini 1982
Alterações:

Pneus: Pirelli

Classificação:
Aderência com pista seca: 9,6
Aderência com pista levemente molhada: 7,7
Aderência com pista pouco molhada: 5,7
Aderência com pista molhada: 0
Durabilidade com pista seca/levemente molhada: 1
Durabilidade com pista pouco molhada/molhada: 1

Slick:
Aderência com pista seca: 8,5
Aderência com pista levemente molhada: 6,5
Aderência com pista pouco molhada: 4,5
Aderência com pista molhada: 0
Durabilidade com pista seca/levemente molhada: 9
Durabilidade com pista pouco molhada/molhada: 10

Chuva:
Aderência com pista seca: 2
Aderência com pista levemente molhada: 6,5
Aderência com pista pouco molhada: 8
Aderência com pista molhada: 9
Durabilidade com pista molhada: 9
Durabilidade com pista pouco molhada: 8
Durabilidade com pista levemente molhada: 6
Durabilidade com pista seca: 1


1983

Chassi: Ferrari 126C3 (2 unidades)

Freios: 9
Suspensão: 9
Câmbio: 9
Aerodinâmica: 9
Leveza: 9
Durabilidade: 9

Projetista: Gordon Murray 1983
Alterações: Neil Oatley

Motor: Ferrari 126 C2 (Tipo 021/1) (14 unidades)

Configuração: 1.5 V6 turbo

Potência: 10
Durabilidade: 9
Leveza: 9
Consumo: 1,2 km/l

Projetista: Antonio Tomaini 1982
Alterações:

Pneus: Goodyear

Classificação:

Aderência: 10
Durabilidade: 1

Slick Mole:

Aderência: 9
Durabilidade: 4

Slick Duro:

Aderência: 8
Durabilidade: 8

Chuva:

Aderência: 10
Durabilidade: 9


1984

Chassi: Ferrari 126C4 (2 unidades)

Freios: 10
Suspensão: 9
Câmbio: 9
Aerodinâmica: 9
Leveza: 10
Durabilidade: 9

Projetista: Gordon Murray 1984
Alterações: Dave Wass e John Barnard

Motor: Ferrari 126 C3 (Tipo 031/1) (16 unidades)

Configuração: 1.5 V6 turbo

Potência: 10
Durabilidade: 8
Leveza: 10
Consumo: 1,5 km/l

Projetista: Antonio Tomaini 1984
Alterações: Hans Mezger

Pneus: Goodyear

Classificação:

Aderência: 10
Durabilidade: 1

Slick Mole:

Aderência: 8,8
Durabilidade: 5

Slick Duro:

Aderência: 8
Durabilidade: 9

Chuva:

Aderência: 10
Durabilidade: 9


1985

Chassi: Ferrari F185 (2 unidades)

Freios: 10
Suspensão: 9
Câmbio: 9
Aerodinâmica: 9
Leveza: 10
Durabilidade: 9

Projetista: John Barnard 1985
Alterações: Jean-Claude Migeot e David North

Motor: Ferrari 126 C4 (Tipo 041/1) (16 unidades)

Configuração: 1.5 V6 turbo

Potência: 10
Durabilidade: 8
Leveza: 10
Consumo: 1,5 km/l

Projetista: Hans Mezger 1985
Alterações:

Pneus: Goodyear

Classificação:

Aderência: 10
Durabilidade: 1

Slick Mole:

Aderência: 8,7
Durabilidade: 5

Slick Duro:

Aderência: 6,7
Durabilidade: 9

Chuva:

Aderência: 10
Durabilidade: 9


1986

Chassi: Ferrari F186 (3 unidades)

Freios: 10
Suspensão: 9
Câmbio: 8
Aerodinâmica: 8
Leveza: 10
Durabilidade: 9

Projetista: John Barnard 1986
Alterações:

Motor: Ferrari 126 C4 (Tipo 041/2) (16 unidades)

Configuração: 1.5 V6 turbo

Potência: 9
Durabilidade: 8
Leveza: 10
Consumo: 1,9 km/l

Projetista: Hans Mezger 1986
Alterações:

Pneus: Goodyear

Classificação:

Aderência: 10
Durabilidade: 1

Slick Mole:

Aderência: 8,5
Durabilidade: 7

Slick Duro:

Aderência: 6,5
Durabilidade: 9

Chuva:

Aderência: 10
Durabilidade: 9

Legendas

atributos que podem ser melhorados em até 2 pontos.
atributos que podem ser melhorados em apenas 1 ponto.
atributos que não podem mais ser melhorados.
atributos que não tem permissão para melhorias.
* Previsão


Última edição por Daniel King em 8/5/2017, 10:03, editado 11 vez(es)
Daniel King
Daniel King

Mensagens : 321
Data de inscrição : 19/12/2012
Idade : 103
Localização : Glasgow, Escócia

Ir para o topo Ir para baixo

Scuderia Ferrari SPa Empty Upgrades da Ferrari

Mensagem  Daniel King 7/10/2016, 11:11

1979

Mês 08 - Construção do chassi Ferrari P-70, Mauro Forghieri.
Mês 09 - Construção do chassi Ferrari P-70, Mauro Forghieri.
Mês 10 - Construção do chassi Ferrari P-70, Mauro Forghieri.
Mês 11 - Construção do chassi Ferrari P-70, Mauro Forghieri.
Mês 12 - Compra de contrato, Geoff Aldridge (Tyrant).
Mês 12 - Freios +1 de 8 pra 9 no Ferrari P-70, Geoff Aldridge.


1980

Mês 01 - Leveza +1 de 8 pra 9 no Ferrari P-70, Martin Ogilvie.
Mês 01 - Cópia de chassi, Ferrari P-70.
Mês 02 - Compra de contrato, John Judd (Bleutter).
Mês 04 - Construção do chassi Ferrari MF-81, Mauro Forghieri.
Mês 05 - Construção do chassi Ferrari MF-81, Mauro Forghieri.
Mês 06 - Construção do chassi Ferrari MF-81, Mauro Forghieri.
Mês 07 - Construção do chassi Ferrari MF-81, Mauro Forghieri.
Mês 08 - Construção do motor Ferrari 126 C (Tipo 011/1), Antonio Tomaini.
Mês 09 - Construção do motor Ferrari 126 C (Tipo 011/1), Antonio Tomaini.
Mês 10 - Construção do motor Ferrari 126 C (Tipo 011/1), Antonio Tomaini.
Mês 11 - Construção do motor Ferrari 126 C (Tipo 011/1), Antonio Tomaini.
Mês 12 - Rescisão de contrato, John Judd (Ferrari).
Mês 12 - Leveza +1 de 8 pra 9 no Ferrari MF-81, Martin Ogilvie.
Mês 12 - Cópia de chassi, Ferrari MF-81.
Mês 12 - Cópia de 3 lotes de motores, Ferrari 126 C (Tipo 011/1).


1981

Mês 01 - Câmbio +1 de 8 pra 9 no Ferrari MF-81, Gordon Murray.
Mês 02 - Aerodinâmica +1 de 8 pra 9 no Ferrari MF-81, Gordon Murray.
Mês 03 - Freios +1 de 8 pra 9 no Ferrari MF-81, Gordon Murray.
Mês 08 - Construção do chassi Ferrari 126C2, Gordon Murray.
Mês 09 - Construção do chassi Ferrari 126C2, Gordon Murray.
Mês 10 - Construção do chassi Ferrari 126C2, Gordon Murray.
Mês 11 - Construção do chassi Ferrari 126C2, Gordon Murray.
Mês 12 - Potência +1 de 9 pra 10 no Ferrari 126 C (Tipo 011/1), Antonio Tomaini.
Mês 12 - Cópia de chassi, Ferrari 126C2.
Mês 12 - Cópia de 1 lote de motores, Ferrari 126 C (Tipo 011/1).


1982

Mês 01 - Construção do motor Ferrari 126 C2 (Tipo 021/1), Antonio Tomaini.
Mês 02 - Construção do motor Ferrari 126 C2 (Tipo 021/1), Antonio Tomaini.
Mês 03 - Construção do motor Ferrari 126 C2 (Tipo 021/1), Antonio Tomaini.
Mês 04 - Construção do motor Ferrari 126 C2 (Tipo 021/1), Antonio Tomaini.
Mês 04 - Cópia de 2 lotes de motores, Ferrari 126 C2 (Tipo 021/1).
Mês 05 - Construção do chassi Ferrari 126C3, Gordon Murray.
Mês 06 - Construção do chassi Ferrari 126C3, Gordon Murray.
Mês 07 - Construção do chassi Ferrari 126C3, Gordon Murray.
Mês 08 - Construção do chassi Ferrari 126C3, Gordon Murray.
Mês 10 - O escocês Daniel King assume a direção da equipe.
Mês 11 - Potência +1 de 9 pra 10 no Ferrari 126 C2 (Tipo 021/1), Antonio Tomaini.
Mês 11 - Rescisão de contrato, Antonio Tomaini (Ferrari).
Mês 12 - Compra de contrato, Neil Oatley (Terrible).
Mês 12 - Suspensão +1 de 8 pra 9 no Ferrari 126C3, Neil Oatley.
Mês 12 - Cópia de chassi, Ferrari 126C3.
Mês 12 - Cópia de 3 lotes de motores, Ferrari 126 C2 (Tipo 021/1).


1983

Mês 01 - Construção da Fábrica 'Centro di Produzione Enzo E Dino Ferrari'.
Mês 02 - Construção da Fábrica 'Centro di Produzione Enzo E Dino Ferrari'.
Mês 02 - Construção do chassi Ferrari 126C4, Gordon Murray.
Mês 03 - Construção da Fábrica 'Centro di Produzione Enzo E Dino Ferrari'.
Mês 03 - Construção do chassi Ferrari 126C4, Gordon Murray.
Mês 04 - Construção da Fábrica 'Centro di Produzione Enzo E Dino Ferrari'.
Mês 04 - Construção do chassi Ferrari 126C4, Gordon Murray.
Mês 05 - Construção da Fábrica 'Centro di Produzione Enzo E Dino Ferrari'.
Mês 05 - Construção do chassi Ferrari 126C4, Gordon Murray.
Mês 06 - Construção da Fábrica 'Centro di Produzione Enzo E Dino Ferrari'.
Mês 06 - Construção do chassi Ferrari 126C4, Gordon Murray.
Mês 07 - Compra de contrato, Keke Rosberg (Williams).
Mês 07 - Construção do chassi Ferrari 126C4, Gordon Murray.
Mês 08 - Construção do motor Ferrari 126 C3 (Tipo 031/1), Antonio Tomaini.
Mês 09 - Construção do motor Ferrari 126 C3 (Tipo 031/1), Antonio Tomaini.
Mês 10 - Construção do motor Ferrari 126 C3 (Tipo 031/1), Antonio Tomaini.
Mês 11 - Construção do motor Ferrari 126 C3 (Tipo 031/1), Antonio Tomaini.
Mês 11 - Venda de contrato, Antonio Tomaini (Biscazzi).
Mês 11 - Venda de contrato, Gordon Murray (Fittipaldi).
Mês 11 - Compra de contrato, Dave Wass (Biscazzi).
Mês 11 - Compra de contrato, Hans Mezger (Williams).
Mês 12 - Câmbio +1 de 8 pra 9 no Ferrari 126C4, Dave Wass.
Mês 12 - Venda de contrato, Keke Rosberg (Williams).


1984

Mês 01 - Leveza +1 de 9 pra 10 no Ferrari 126 C3 (Tipo 031/1), Hans Mezger.
Mês 01 - Cópia de chassi, Ferrari 126C4.
Mês 01 - Treinamento dos Mecânicos (ITA) de Maranello em Habilidade de 7 para 8.
Mês 02 - Leveza +1 de 9 pra 10 no Ferrari 126C4, John Barnard.
Mês 02 - Cópia de 03 lotes de motores, Ferrari 126 C3 (Tipo 031/1).
Mês 02 - Treinamento dos Mecânicos (ITA) de Maranello em Habilidade de 7 para 8.
Mês 03 - Freios +1 de 9 pra 10 no Ferrari 126C4, John Barnard.
Mês 03 - Treinamento dos Mecânicos (ITA) de Maranello em Habilidade de 7 para 8.
Mês 04 - Construção do chassi Ferrari F185, John Barnard.
Mês 04 - Treinamento dos Mecânicos (ITA) de Maranello em Habilidade de 7 para 8.
Mês 05 - Construção do chassi Ferrari F185, John Barnard.
Mês 05 - Treinamento dos Mecânicos (ITA) de Maranello em Habilidade de 8 para 9.
Mês 06 - Construção do chassi Ferrari F185, John Barnard.
Mês 06 - Treinamento dos Mecânicos (ITA) de Maranello em Habilidade de 8 para 9.
Mês 07 - Construção do chassi Ferrari F185, John Barnard.
Mês 07 - Treinamento dos Mecânicos (ITA) de Maranello em Habilidade de 8 para 9.
Mês 08 - Construção do motor Ferrari 126 C4 (Tipo 041/1), Hans Mezger.
Mês 08 - Treinamento dos Mecânicos (ITA) de Maranello em Habilidade de 8 para 9.
Mês 09 - Construção do motor Ferrari 126 C4 (Tipo 041/1), Hans Mezger.
Mês 09 - Treinamento dos Mecânicos (ITA) de Maranello em Habilidade de 9 para 10.
Mês 10 - Construção do motor Ferrari 126 C4 (Tipo 041/1), Hans Mezger.
Mês 10 - Treinamento dos Mecânicos (ITA) de Maranello em Habilidade de 9 para 10.
Mês 11 - Construção do motor Ferrari 126 C4 (Tipo 041/1), Hans Mezger.
Mês 11 - Treinamento dos Mecânicos (ITA) de Maranello em Habilidade de 9 para 10.
Mês 12 - Rescisão de contrato, Hans Mezger.
Mês 12 - Compra de contrato, Jean-Claude Migeot (Galaxy).
Mês 12 - Aerodinâmica +1 de 8 pra 9 no Ferrari F185, Jean-Claude Migeot.
Mês 12 - Treinamento dos Mecânicos (ITA) de Maranello em Habilidade de 9 para 10.


1985

Mês 01 - Compra de contrato, David North (Nürburg).
Mês 01 - Câmbio +1 de 8 pra 9 no Ferrari F185, David North.
Mês 01 - Cópia de chassi, Ferrari F185.
Mês 01 - Treinamento dos Mecânicos (ITA) de Maranello em Habilidade de 9 para 10.
Mês 02 - Rescisão de contrato, David North.
Mês 02 - Cópia de 03 lotes de motores, Ferrari 126 C4 (Tipo 041/1).
Mês 02 - Treinamento dos Mecânicos (ITA) de Maranello em Habilidade de 9 para 10.
Mês 03 - Freios +1 de 9 pra 10 no Ferrari 126C4, John Barnard.
Mês 03 - Treinamento dos Mecânicos (ITA) de Maranello em Habilidade de 9 para 10.
Mês 04 - Construção do chassi Ferrari F186, John Barnard.
Mês 04 - Treinamento dos Mecânicos (ITA) de Maranello em Habilidade de 9 para 10.
Mês 05 - Construção do chassi Ferrari F186, John Barnard.
Mês 06 - Construção do chassi Ferrari F186, John Barnard.
Mês 07 - Construção do chassi Ferrari F186, John Barnard.
Mês 08 - Construção do motor Ferrari 126 C4 (Tipo 041/2), Hans Mezger.
Mês 09 - Construção do motor Ferrari 126 C4 (Tipo 041/2), Hans Mezger.
Mês 10 - Construção do motor Ferrari 126 C4 (Tipo 041/2), Hans Mezger.
Mês 11 - Construção do motor Ferrari 126 C4 (Tipo 041/2), Hans Mezger.
Mês 12 - Encerra-se o ciclo do escocês Daniel King na Ferrari.
Mês 12 - O ítalo-brasileiro Fernando Oliveira assume a direção da equipe.


1986

Mês 01 - Cópia de chassi, Ferrari F186.
Mês 01 - Treinamento dos Mecânicos (ITA) de Maranello em Habilidade de 9 para 10.
Mês 02 - Cópia de chassi, Ferrari F186.
Mês 02 - Cópia de 02 lotes de motores, Ferrari 126 C4 (Tipo 041/2).
Mês 02 - Treinamento dos Mecânicos (ITA) de Maranello em Habilidade de 9 para 10.
Mês 03 - Treinamento dos Mecânicos (ITA) de Maranello em Habilidade de 9 para 10.
Mês 04 - Treinamento dos Mecânicos (ITA) de Maranello em Habilidade de 9 para 10.
Mês 09 - Cópia de 01 lote de motor, Ferrari 126 C4 (Tipo 041/2).
Mês 11 - Encerra-se o ciclo da Ferrari como equipe de Formula 1.
Daniel King
Daniel King

Mensagens : 321
Data de inscrição : 19/12/2012
Idade : 103
Localização : Glasgow, Escócia

Ir para o topo Ir para baixo

Scuderia Ferrari SPa Empty Re: Scuderia Ferrari SPa

Mensagem  Conteúdo patrocinado


Conteúdo patrocinado


Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos